Isaías 53.10-12
No cortejo fúnebre do presidente Abraham Lincoln, uma senhora, de
cor negra, disse a seu neto de quatro anos: “Meu querido! Veja longamente este
homem. Ele morreu por você!”. Fazia referencia a abolição da escravatura que
emancipara a sua raça nos EUA, garantindo-lhe dignidade humana.
Os seres humanos distanciaram-se do Criador. Para reaproximá-los
novamente, o próprio Deus, em sua didática de amor, preparou um plano. E é dele
que fala o profeta Isaías, encarregado pelo Senhor de comunicar esta Boa-Notícia
ao mundo: Deus quer oferecer o seu Filho “como sacrifício para tirar pecados...
pois deu a sua própria vida... Ele levou a culpa dos pecados de muitos” (vs.
10,12).
Morrer pelos outros, isto se chama de morte vicária, substitutiva.
Os homens deveriam morrer e pagar por todos os seus erros. Deus, no entanto,
não quis que assim fosse. Resolveu deixar o próprio Filho morrer pelos
injustos. Procedeu diferente do esperado. Foi benevolente, gracioso,
compassivo, amoroso.
A morte de Jesus é o marco mais importante na história da
humanidade. É um divisor de águas que define quem pertence ao Senhor e quem não
pertence. Pertencem-lhe aqueles que, pela fé, depositam nEle toda a sua
confiança. Aqueles que não confiam e tentam justificar-se pelos seus próprios méritos
ou filosofias não estão incluídos no rol de seus filhos.
Olhemos longamente para Cristo que morreu por nós. Ele nos
substituiu naquele cruz e garantiu a nossa dignidade. Precisamos maior alegria?
Ele nos deu vida!
Senhor
vem sempre ao nosso encontro com Boa-Notícia de que o teu amor nos foi revelado
em Jesus. Isto nos enobrece e nos faz trilhar novos caminhos. Obrigado pela
morte vicária na cruz. Amém.
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