Apocalipse 16. 1-9
O texto do Apocalipse foi escrito numa época em que as pessoas
cristãs eram consideradas inimigas do Império Romano. Eram perseguidas e, até,
mortas. Trata-se de uma mescla de analise critica da situação da época,
profecia e testemunho de esperança.
No texto, anjos recebem a incumbência de desencadear terríveis catástrofes
sobre a Terra: feridas dolorosas são abertas e o fogo queima pessoas que se
aliaram ao poder do mal; a água transforma-se em sangue e todas as fontes,
rios, mares são contaminados... E, mesmo diante desse terror, não houve
arrependimento ou conversão aos propósitos de Deus.
Mais do que tentar decifrar o enigmático texto de João, deveríamos
ater-nos à análise da Palavra que se traduz para os nossos dias: a adoração ao
dinheiro e ao consumo está nos levando ao descaso ecológico, cometido por
grandes poderes econômicos; ao abuso na utilização e na privatização da água e
ao aquecimento da terra por causa da poluição.
Muitas vezes, estamos dando as mãos aos poderes que fazem mal e
causam destruição. Não podemos fingir que não vemos o descanso com a criação de
Deus. Em nome da tecnologia, da formação de novas frentes de empregos, do
turismo, do conforto pessoal, fazemos vistas grossas à destruição da terra, da
água, das pessoas e dos demais seres vivos.
Achamos que, por nos “espiritualizarmos” com fontes estranhas à
Palavra de Deus, conseguimos nos redimir da omissão frente à destruição de
nosso Planeta. Vida não é abstração! Este alerta é muito sério – é profecia.
Amado
Deus que liberta dos poderes da morte, não permitas que nos aliemos àqueles que
usurpam a natureza e destroem o nosso Planeta. Afasta-nos das seduções do
dinheiro e do poder. Coloca-nos sempre junto à vida abundante que ofereces à
tua criação. Amém.
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