quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Amordesivo


Hebreus 12.1; 14-15

Para um resultado perfeito, limpe bem as partes a unir, passe Amordesivo e surpreenda-se! Amordesivo supera tudo que você já imaginou! Sua exclusiva matéria –prima garante inédita eficácia.
Sabe aquela preciosidade que quebrou e de que você já desistiu porque não dava para consertar? Pois aqui está a solução. Junte os cacos e aplique Amordesivo.
Você não precisa saber nada de especial; apenas cuide do seguinte:
1.    Use sempre Amordesivo novo. Ele está disponível em toda parte, e é gratuito! Peça-o sempre que precisar.
2.    Uma boa limpeza prévia é essencial. Siga para isso as instruções que você já leu – sim, ali mesmo: na Bíblia – note o primeiro e o ultimo versículo lidos (1 e 15). Estranhou? Ah, sim, quais são mesmo os cacos que Amordesivo unirá? Ora, é claro: relacionamentos quebrados, casamentos desfeitos, amizades rompidas, afetos deteriorados, coisas assim... danos muito piores que qualquer vaso quebrado. Como todo adesivo (ou melhor, remédio – porque mais do que consertar, Amordesivo cura) ele contém um agente e um veículo (aquela parte que não faz efeito mas transporta o agente).
O agente de Amordesivo é o amor de Deus, e o veículo somos nós mesmos. Quando deixamos o amor de Deus penetra na nossa vida e atuar através dela, Amordesivo agirá com todo o seu poder restaurador. Mas não esqueça a limpeza: enquanto houver em nós ressentimentos, amargura, teimosia, arrogância e contaminações semelhantes, estes “nos envolvem” e impedem o contato de Amordesivo com a matéria a restaurar. Alias, talvez a limpeza não seja mesmo tão fácil assim. Melhor pedir ao próprio fabricante que cuide disso também – ele oferece esse serviço, igualmente de graça, e sabe como iluminar e examinar bem a área afetada, para limpá-la com perfeição. Para pedidos veja o versículo em destaque.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Agradar


Galatas 1.10

Em 1940, Aristides de Souza Mendes era cônsul de Portugal em Bordeaux, na França. Um dia conheceu um rabino (judeu) que queria um visto para emigrar com sua família para Portugal. Ele avisou ao cônsul que a vida de todos os judeus estava em risco, pois o nazismo avançava. O governo português decidiu que não podiam ser concedidos vistos a refugiados sem consulta prévia. E agora, a quem Souza Mendes obedeceria? Ao governo de seu país, do qual era representante, ou à sua consciência?
Em 16 de junho decidiu conceder vistos sem distinção de nacionalidade, raça ou religião, “Só agindo dessa forma, seguindo a minha consciência, serei digno da minha fé de cristão”, disse. Em poucos dias, estima-se que ele concedeu 30 mil vistos! Foi delatado e perdeu seu cargo. No dia 30 de junho, os nazistas chegaram àquela cidade.
Em sua defesa, Souza Mendes disse: “Meus desejos é mais estar com Deus contra o homem do que com o homem contra Deus”. Isto faz lembrar o texto em destaque. Buscar a aprovação de Deus é a melhor escolha que podem fazer, mesmo que as conseqüências sejam duas. Souza Mendes e seus familiares não conseguiram emprego e foram perseguidos pelo governo. Ele morreu miserável e só foi reabilitado em seu pais 34 anos depois, em 1988. Será que ele se arrependeu de sua escolha? Conforme seu neto, Souza Mendes viveu em paz de consciência, apesar de todas as injustiças que sofreu. No museu Yad Vashem, em Jerusalém, há uma árvore plantada em sua honra e também um medalha com a inscrição: “Quem salva uma vida, salva a Humanidade”.
Quando você toma uma decisão, busca agradar a Deus, aos outros ou a você mesmo? Quando vale uma consciência tranqüila? A decisão de Souza Mendes representou o fim de sua carreira diplomática e o inicio de muitos problemas para sua família, mas os milhares de vistos concedidos valeram as vidas que ele pode salvar do Holocausto.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O Novo e Vivo Caminho


João 14.1-6

Ouvindo falar do céu, não há ninguém que não deseje chegar lá um dia. Muitas vezes, em discussões religiosas, ouvimos a seguinte declaração: “Estamos em caminhos diferentes, mas um dia chegaremos ao mesmo destino”. Será que é isso mesmo que a Bíblia diz?
Certa vez, um cristão tentou explicar o caminho para a vida eterna a um viajante, mas este retrucou, dizendo: “não vejo as coisas como o senhor”. Então, o outro respondeu: “o que o senhor pensa sobre isso não importa tanto quanto o que Deus diz na Bíblia, a sua Palavra. É neste livro que está a direção para o céu. Se quero ir aos Estados Unidos, devo ter um passaporte com o visto de acordo com as leis daquele país. Se quisermos entrar na Pátria Celestial devemos considerar as direções que Deus mesmo dá em seu livro”.
Então qual é esta direção indicada pela Bíblia para chegar ao céu e viver eternamente com Deus? No texto em destaque, que você acabou de ler, Jesus fala dos aposentos que prepararia para seus seguidores na casa do Pai. Diante da dúvida de Tomé, Ele afirmou ser “o caminho a verdade e a vida” e também o único meio acesso ao Pai, ou seja, o único caminho até Ele. Em Hebreus 10.19-23, lemos que hoje podemos viver na presença de Deus porque um novo e vivo caminho foi aberto por Cristo quando este morreu na cruz, derramando seu sangue em nosso lugar. Podemos agora nos aproximar de Deus com um coração sincero e plena convicção de fé, pois nossos pecados (aquilo que desagrada a Deus) já foram perdoados e fomos purificados, limpos com “água pura”. Também podemos confiar nas promessas de Deus, pois experimentamos sua fidelidade no cumprimento de sua Palavra. Agora, tendo a direção dada pela Bíblia, sigamos pelo vivo e novo caminho, que é Jesus.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Nada de Orgulho


1 João 2.15-17

Não se deixe dominar pelo orgulho. Você precisa saber quem você é e tratar de ser quem realmente é. O autor do versículo em destaque entendeu essa verdade, aprendeu a viver das bênçãos que Deus lhe entregava e a viver na medida da sua capacidade, sem dar “passos maiores do que as pernas”. Isto não significa que você não deva crescer, melhorar, vencer obstáculos, alcançar objetivos, conquistar vitorias ao longo da vida. Deus deseja que você tenha um crescimento: espiritual, emocional, social e talvez até financeiramente. Enfim, Deus deseja que você alcance uma condição em que o seu santo nome seja exaltado. Entretanto, o que Deus não deseja é que o seu crescimento seja forjado por recursos contrários à sua Palavra. Você não é obrigado a alcançar conquistas insanas, construir fortunas desnecessárias, nem bater recordes demasiados. Você deve lutar por seus objetivos, mas sem se tornar escravo de uma desastrosa e amarga “corrida do ouro”, em que tudo gira apenas em torno de você mesmo. Tal atitude não gera nada além de orgulho. Deus abençoa o ser humano humilde porque este sabe preservar o que realmente tem valor. O humilde preserva os bens mais valiosos da humanidade: “Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: “Nunca o deixarei, nunca abandonarei”. (Hb 13.5)
Humildade não significa pobreza, pois até um homem rico pode ser humilde – e da mesma forma um homem pobre pode ser orgulhoso. A humildade está relacionada ao que somos e não ao que temos. Feliz é o humilde, pois sabe exatamente onde encontrar a paz, pois como bem disse Agostinho de Hipona: “o orgulho não é grandeza, é inchaço. O inchado é grande, mas não é saudável”.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Ser Novo


João 1.1-13

Temos a promessa de renovação da vida quando a entregamos a Jesus, recebendo-o como Filho de Deus que veio a nós justamente com esse propósito. Passamos com isso a ter o direito de ser chamados filhos de Deus. O abandono dos interesses antigos em troca desta boa oferta chamada de Evangelho será então um resultado normal e espontâneo. Apegamo-nos a novos valores, melhores que os da vida “de pecado”, distante de Deus: “Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!”, escreveu o apostolo Paulo em 2 Co 5.17. Nova vida, nova criatura, novos pensamentos, novos desejos, novos costumes, novos valores, tudo isso pressupõe um coração novo, coração “de carne” – vivo e sensível – e não mais “de pedra” – duro e morto. Agora, com o coração submisso a Jesus, livre da prática constante do pecado, livre das mazelas da vida sem Deus, passamos a ter a mente de Cristo, como a Bíblia também descreve essa nova condição (1 Co 2.16). Mas vida cristã não implica atestado de isenção de problemas, de imunidade, de imunidade quanto aos dissabores da presente hora (crise econômica, financeiras, de emprego, morais, sociais, espirituais). Temos problemas como quaisquer outras pessoas, com um diferencial: Deus nos dá força para passar por eles, como Jesus diz: “Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo” (Jo 16.33b). o ser humano não vai resolver seus problemas com leis, decretos, regulamentos, acordos, associações, instituições, etc. só teremos a solução para todos os problemas, uma paz real e justiça efetiva com o retorno do Senhor Jesus, no que cremos, pois as palavras do próprio Jesus nos garante que isso ocorrerá, e esperamos que seja em breve.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Certeza “Furada”


1 Samuel 16.1-13

Quantas vezes passamos por situações semelhantes à que lemos no texto em destaque! Samuel tinha certeza de que estava diante do candidato certo, aquele que Deus tinha escolhido para ser rei de Israel. Mas estava enganado. Eliabe tinha todas as características para ser rei pelos critérios de Samuel, mas não pelos de Deus.
O profeta tinha um relacionamento intimo com o Senhor e era um homem de Deus, maduro e líder experiente. O próprio Deus ordenara que ele ungisse o futuro rei de Israel – substituto de Saul, que se tinha desqualificado para a tarefa e fora rejeitado por Deus. Ao ver o porte físico avantajado de Eliabe e sabendo que este era o filho primogênito de Jessé, Samuel teve certeza: estava diante daquele que Deus havia escolhido para ser ungido. Mas não era.
Samuel estava no cumprimento de uma missão recebida de Deus e para tal tarefa deve ter orado e se consagrado ao Senhor. ainda assim errou. Samuel tinha certeza, mas estava enganado. Certamente você também já passou por situações semelhantes. Quantas vezes nos precipitamos e tomamos uma decisão, convictos de que é uma resposta de Deus e depois descobrimos que não era. Ainda bem que Samuel foi cuidadoso e, mesmo lhe parecendo que estava diante do homem certo, aguardou orientação que Deus lhe daria em seguida. Só agiu depois que Deus mostrou claramente qual dos filhos de Jessé Ele tinha escolhido. Como é enganoso o coração humano! (Jr 17.9)
Precisamos aprender com essa historia que nem tudo o que parece é. Devemos agir com cautela e ter certeza de que a resposta vem, de fato de Deus. Muitas vezes, satanás nos dá uma convicção errada, para nos fazer sofrer e nos desviar dos propósitos que Deus tem para nossa vida. Tome cuidado e não se deixe enganar – nem mesmo por seu próprio coração.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Perdoe as Ofensas



1 Pedro 2.12-25

Se alguém disser que você é inútil, não tem capacidade para uma tarefa, ou qualquer outra expressão ofensiva, o que fazer? Nossa tendência humana é olhar para o outro e retribuir as ofensas com palavras degradantes que o descrevam – ou ao menos expressem nossa raiva – e guardar no coração o que foi dito. Uma ofensa aqui, outra ali, e logo temos acumulada tanta amargura que não conseguimos mais nos relacionar com as pessoas. Porem, com certeza essa não é a atitude que Deus espera que tomemos. Ele sabe que guardar maus sentimentos só nos fará mal, então espera que perdoemos quem nos ofendeu. Se alguém falou palavras terríveis contra você, perdoe e entregue a situação para Deus.
No texto em destaque, vemos que nosso procedimento exemplar – como perdoar sem que o outro peça perdão e sem depender da dor que nos causou – pode levar pessoas a glorificar a Deus e até silenciar os insensatos. Precisamos tratar a todos com respeito e seguir o exemplo de Cristo que, insultado, não revidou – e Ele estava sofrendo injustamente pelos pecados de toda a humanidade, inclusive dos ofensores, para que pelo sacrifício de sua vida tivéssemos perdão e acesso a Deus. No v. 23 lemos que Ele se entregou ao justo Juiz, o Pai. Deus conhece nosso sofrimento e nos “vingará” se este for seu propósito. Ele fará algo, em seu tempo e a seu modo.
Em Romanos 12.9-21, Paulo dá ema série de conselhos práticos para nossos relacionamentos: amar sinceramente, honrar e dedicar-se aos outros, abençoar os que nos perseguem, não retribuir o mal e buscar ter paz com todos. Portanto, façamos somente o bem – isso não nos tornará melhores nem concede vida eterna, mas melhorará nossos relacionamentos e agradará a Deus.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Creio, Mas...


Marcos 9. 14-27

O texto em destaque mostra-nos um homem em grave crise de fé: declarou crer ao mesmo tempo em que confessava a sua incredulidade. Estranho, não? Na verdade, ele cria..., cria, mas já não tinha certeza que fosse possível acontecer o que desejava.
Será que nós também não nos achegamos a Deus muitas vezes de forma semelhante? Cremos que o que estamos pedindo é possível, mas não conseguimos acreditar que o será.
Veja que ele tinha razões para crer duvidando. Seu filho estava doente desde pequeno e certamente já tinha consultado muitos médicos. Finalmente, ouviu falar de Jesus e dos milagres que realizava. Procurou-o, mas foi atendido pelos discípulos, que não conseguiram dar a solução. Nisto Jesus intervém e, enquanto conversava, o menino entra em mais uma de suas crises. Em meio ao desespero de ver o filho, outra vez, oprimido, o pai roga a Jesus se ele pode fazer alguma coisa em favor dele que o faça. Jesus responde “Se podes?... Tudo é possível aquele que crê” (v23). Lemos, então, a surpreendente resposta daquele pai (veja o versículo em destaque). Para ele, Jesus também parecia não ter a solução. Ele queria crer, mas já não conseguia, e com apenas um restinho de fé, se é que podemos chamar de fé, afirmou crer enquanto confessava que não cria.
Com certeza ele não foi o único. Também em nossos dias, muitos, pelo muito sofrer, buscam as soluções sem, de fato, crer que elas possam existir. Se esse é o seu caso, quero dizer o seguinte: Jesus não ficou impossibilitado de ajudar por causa da pequena fé daquele pai. O menino foi curado! Jesus também não está limitado por causa de nossa fé desnutrida pelas crises que sofremos. Se for o caso, com o restinho de fé que sobrou a você, achegue-se a Jesus e torne sua essa oração. Mesmo com apenas um fio de esperança, diga, pela fé: “Eu creio, ajuda-me a vencer a minha incredulidade!”

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Quando Deus Diz Não


2 Samuel 7.5,12-13

Não queremos ouvir um não quando precisamos de ajuda, quando pedimos alguma coisa ou quando queremos comprar algo. Nosso desejo é ouvir sim, sim, sim!
Davi esperava um sim de Deus – assim como o profeta Natã. Afinal de contas, Davi queria honrar a Deus construindo um lugar de adoração. Natã estava tão certo do sim de Deus que orientou Davi a seguir seu coração. Aquele lhe parecia um bom plano com uma boa motivação.
Deus então interferiu. “E naquela mesma noite o Senhor falou a Natã”. O profeta compreendeu que teria de dizer a Davi que aquele não era o plano de Deus.
A negativa de Deus não significa que Ele não se importa conosco, mas, sim, que Ele tem um propósito maior. O que você pediu pode ser perigoso, pode estar em segundo plano ou pode ser errado – talvez sua motivação não tenha sido correta. Deus sabiamente diz não.
Quando ouvir um não de Deus, confie na sabedoria dEle. É possível que esteja assinalando um sim em outra direção! Davi recebeu um decepcionante não, mas viu também um sim futuro. O filho de Davi, Salomão, construiria o templo com recursos mais glorioso que qualquer outro.
Quando Deus disser não a alguns de seus pedidos em oração, agradeça-lhe por sua sabedoria. Diga-lhe que ficará na expectativa do bem que resultará.

Stormie Omartian

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Profanação


Daniel 5.1-6; 30-31

“Profanação” é uma palavra assustadora. Deve ser algo terrível – e pode ser mesmo. Profano é o contrário de “santo”, o que, por sua vez, significa tudo o que é dedicado a Deus. Assim, profanar é o mesmo que tirar algo de Deus e usá-lo para outro fim. Não deixa de ser uma espécie de furto. No texto que lemos hoje, o rei Belsazar profana as taças sagradas que os babilônicos trouxeram do templo de Deus em Jerusalém para usá-las numa orgia dedicada aos seus ídolos. Declara assim seu desprezo pelo Deus vivo. Logo em seguida aparece aquela aterradora visão da mão escrevendo na parede, que condena Belsazar – e na mesma noite este é morto e seu reino conquistado pelos persas. É fácil ler esta historia com certa satisfação pelo castigo exemplar aplicado aquele rei tão depravado em sua arrogância e imoralidade. Merecido e bem feito – é isso que gostaríamos que acontecesse a todos aqueles que...
Um momento: todos aqueles quem? Lembrei-me não muito confortavelmente daquela historia do fariseu e do publicano que Jesus contou. Conhece? Não? Então, por favor, leia em Lucas 18.9-14. Não posso recontá-la aqui por falta de espaço.
É certo que aquela farra de Belsazar foi uma ofensa a Deus e que o comportamento dele foi grosseiro, mas tais coisas não acontecem de repente, do nada. A Bíblia nos ensina que, quando alguém profana sua própria vida, desprezando Deus com insistência, chega a um “ponto sem retorno” em que Deus o entrega às conseqüências dos seus atos (Rm 1.28), como Belsazar.
Se você chegou a tanto, melhor – mas pode estar a caminho. E para evitar essa tragédia, Deus entregou seu próprio filho em nosso lugar. Melhor que a arrogância que condena Belsazar só porque ele foi mais longe do que nós, é arrepender-nos e “desprofanar” nossa vida, devolvendo-a a Deus por intermédio de Jesus.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Remar Contra a Maré


Êxodo 34.29-35

Os Dez Mandamentos? Eles estão desatualizados. Foram escritos numa outra época, para outra cultura; não servem para os dias de hoje!
Comentários como estes revelam o ceticismo de parte da sociedade moderna, a derrota de valores, os falsos conceitos de liberdade. As pessoas buscam pontos de referência e soluções em filosofia esotérica, no misticismo ou em técnicas de auto-ajuda. Dispensaram a ajuda de Deus.
Porém, para nós, cristãos, o referencial que norteia nossas vidas está nos ensinamentos da Bíblia, que revelam o amor e a vontade de Deus, tanto hoje quanto no passado.
Moisés foi o maior de todos os profetas de Israel. Foi escolhido pelo Senhor para tirar o seu povo do Egito. E, pela confiança depositada nele, coube-lhe, também, a missão de receber e transmitir ao povo os ensinamentos sobre as leis morais, civis e religiosas, através dos Dez Mandamentos (Êxodo 20.1-17). Mais tarde, Moisés ficou no monte Sinai, com Deus, durante 40 dias e 40 noites, sem comer nem beber. Recebeu, então, as duas placas de pedra onde estavam escritos os mandamentos.
E, segundo o texto bíblico de referência, Moisés desceu do monte Sinai e o brilho de Deus se refletia no seu rosto. Entregou ao povo as placas com os Dez Mandamentos, cobrindo o rosto, mas, em sinal de reverência, tirava o véu cada vez que voltava a falar com o Senhor.
Com a mesma reverência, nós queremos respeitar sempre as Leis de Deus no dia-a-dia, mesmo que tenhamos re remar contra a maré de uma sociedade materialista e de pouca fé.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Um Carismático Fracassado!


Juízes 15.1-16.3

A história de Sansão é cheia de episódios de arrepiar os cabelos. O sogro, que é filisteu, não permite que sansão veja sua legitima mulher. Ela já foi dada a outro homem. Oferece-lhe a filha mais nova em troca. Outras culturas, outros costumes! A vontade das mulheres não interessa. Sansão se sente ofendido. Vinga-se: prende raposas pelo rabo, atando nelas um facho ao qual ateia fogo. Toca os bichos para as lavouras. Os filisteus têm a safra daquele ano incendiada.
É desse tipo de história que o povo gosta. Já se fez um filme em Holywood sobre sansão e suas loucuras. Foi um grande sucesso. Mas o que causa inquietação nem sempre ajuda. Sansão é um dos personagens mais estranhos na Bíblia. Foi um “carismático”, sim. Fez milagres pelo poder de “Espírito do Senhor”. Rompeu as amarras com que o tinham prendido e feriu mil homens com o osso de um jumento. Matou gente! Mas não libertou Israel da mão dos filisteus e, muito menos, promoveu a paz entre os povos. Como líder carismático, Sansão fracassou.
Ainda assim, a Bíblia registra que Sansão julgou Israel durante vinte anos. Deduzo daí que nem tudo tenha sido trapalhada, apesar do fim trágico desse juiz. Terá feito também alguma coisa positiva. E, no entanto, Deus pode escrever reto por linhas tortas. É assim que entendo o caso de Sansão. A Bíblia nos oferece um exemplo negativo. Mostra como não (!) devemos agir. Ela nos educa “pelo contrário”. O Espírito Santo quer ser usado não de qualquer jeito, e sim, devidamente. Que poderia significar isso?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Uma Vocação Ameaçada!


Juízes 14.1-20

Sansão – homem de Deus, juiz em Israel, grande esperança do povo. Viveu em tempos difíceis. Os filisteus dominavam Israel e exploravam o país. Já naquela época havia desavenças entre palestinos e israelitas. Dos “filisteus”, chamados em hebraico pelistim, a Palestina deriva o nome. Será que nunca houve espaço para os dois naquela região? As historias de Sansão documentam um período do conflito milenar que se travou na terra santa e que continua ceifando inúmeras vidas humanas em pleno século XXI.
Deus não se conforma com a escravidão do seu povo. Quer a paz, a vida, a dignidade de sua criatura. Por isso, Ele envia pessoas como Sansão, chamadas serem juízes, encarregados da ordem interna do povo. Devem cuidar do direito e julgar os casos de desrespeito à lei. Ao mesmo tempo têm um mandato “externo”. É este o caso de Sansão. Para haver justiça em Israel, é necessário ser livre de opressão estrangeira. Sansão é chamado para libertar Israel do julgo filisteu.
Mas esse homem de Deus, dotado de enormes forças físicas, coloca tudo a perder. Quer casar com uma mulher filistéia e não se convence da bobagem que faz. Entrega-se às mãos de seus inimigos. Sansão é traído, ridicularizado, enganado. Seus músculos não lhe adiantam. Falta-lhe sabedoria, autodisciplina, bom senso. Essas deficiências ameaçam a sua vocação. Sansão esqueceu que o Espírito de Deus se manifesta em sabedoria e não em violência. É a lição que Sansão nos dá: a força bruta é incapaz de construir a paz e a justiça.