quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Firmes na Esperança


Ester 9.1-19

Violência. Miséria. Medo. Desemprego. Desafeto. Intrigas. Estas são palavras que têm dado o ritmo de nossa vida em sociedade, especialmente nos grandes centros, mas, também, nas pequenas cidades e vilas. Vivemos sob o pesado fardo de nossa incapacidade de conviver amorosa e fraternalmente uns com os outros.
A vida é uma luta. E às vezes, cansa. É como diz aquela música de Chico Buarque: “A gente vai contra a corrente até não poder resistir, na volta do barco é que sente o quanto deixou de cumprir. Faz tempo que a gente cultiva a mais linda roseira que há, mas eis que chega a roda viva e carrega a roseira pra lá”.
No meio disso tudo, é absolutamente necessário que lembremos da força e do consolo de Deus, que é amor. O Senhor cumpre suas promessas, segundo as quais a justiça está garantida e prevalecerá. Por causa da fidelidade de Deus, podemos encarar com esperança a luta do dia-a-dia. Como diz o poeta Ferreira Gullar: “A vida, nós a fazemos nossa, alegre e triste. Cantando em meio à fome e dizendo sim. Em meio à violência e a solidão, dizendo sim (...) Pelo amor e o que ele nega, pelo que dá e que cega, pelo que virá, enfim. Não digo que a vida é bela, tampouco me nego a ela: digo sim”.
A vida de Ester é um testemunho eloqüente de como ela própria e seu povo perseveram em meio às aflições e como foram vitoriosos. Sempre de novo, confiaram. Que sigamos o seu exemplo! Mesmo que tudo e todos digam que devemos desistir, podemos acreditar e apostar na vida. Permaneçamos, pois, firmes na esperança no Senhor.

Senhor Deus e Pai de amor, somos gratos por tua companhia Mantém-nos unidos a Ti em meio ao sufoco do dia-a-dia. Sustenta-nos na fé e na esperança, para que, um dia, possamos estar diante de Ti, eternamente, livres e felizes. Amém.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

De que lado você está?


Ester 8.1-17

Diariamente somos desafiados a tomar posição. Há necessidade constante de definirmos de que lado estamos? Que bandeira defendemos? Quais sãos os valores que determinam a nossa vida.
Diga-se logo, que não estou fazendo diferença entre bons e maus, mocinhos e bandidos, sabemos que, somos, simultaneamente, justos e pecadores, e que dependemos inteiramente do amor gracioso que Deus nos estende no seu Filho Jesus.
É fácil de entender, contudo, que precisamos tomar posição diante de questões fundamentais; ninguém pode ficar em cima do muro ou, como diz Jesus: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. (Mateus 6:24). Também Ester teve que tomar uma posição, quando colocou sua vida em jogo a fim de tentar livrar o povo judeu do massacre. O resultado da sua opção foi a promulgação de um novo decreto, anulando a ordem da morte dos judeus.
Existe uma idéia por ai que nos faz pensar que todas as coisas são relativas. Algumas, as de menor relevância, são de fato, relativas. Penso, por exemplo, na moda, na preferência por esta ou aquela cor, por esta ou aquela marca de carro... Contudo, essa relatividade não se aplica a questões centrais e essenciais. É fundamental, por exemplo, que optemos sempre por tudo aquilo que defende a vida e evita a morte; que levantemos, com mãos fortes e orgulhosas, a bandeira do amor e da esperança diante de quaisquer forças contrárias ao sonho de justiça que mora no coração de Deus. Esta foi a posição de Ester. Qual é a sua posição?

Deus Eterno louvamos o teu nome porque estás sempre conosco, amigo fiel. Dá-nos força para que possamos estar sempre ao teu lado em nossa caminhada lançando sementes de vida. De fé, de esperança e de amor. Amém.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012


Ester 6.14-7.10


A Bíblia nos dá testemunho de cidadãos de respeito e íntegros. Entre eles Mordecai. O texto bíblico destaca Hamã, do reino medo-persa, alto funcionário público, homem vaidoso, interesseiro e injusto. Chegou a convencer o rei a promulgar leis assassinas por pura vaidade pessoal (Ester 3).
Há um ditado popular que diz: “Ninguém consegue enganar a todos por muito tempo”. Tal sabedoria aplica-se também a Hamã. Durante algum tempo. Conseguiu encenar uma vida dedicada e integra. Mas, logo, a sua conduta interesseira e injusta foi desmascarada e chegou aos ouvidos do rei. Na sua arrogância. Havia planejado matar o pacato e integro Mordecai. Para alcançar o seu intento, mandou organizar uma força para executá-lo. Porem, quando denunciado, quem morreu executado pela mesma forca foi ele próprio.
A justiça de Deus não falha! Em meio a uma sociedade e a um governo marcado por tráfico de influências, injustiças pessoais, Mordecai continuou fiel, ao passo que Hamã enveredou por outro caminho, o mais fácil e o mais vantajoso para ele.
Na vida destes dois cidadãos do reino medo-persa, Mordecai e Hamã, cumpriu-se o que disse Jesus: “E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. (Mateus 23.12)”
Os textos do livro de Ester são verdadeiras lições de cidadania. O rei Salomão resumiu este ensino da seguinte maneira: “Pela bênção dos homens de bem a cidade se exalta, mas pela boca dos perversos é derrubada. (Provérbios 11.11)

Senhor, a tua Palavra nos fez conhecer o bom procedimento de Mordecai e a má conduta de Hamã. Obrigado por estes testemunhos. Abre os nossos olhos para que sigamos o caminho da justiça e da honestidade, para que possamos ser uma bênção para muita gente. Amém.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Uma Lição de Coragem e Humildade


Ester 6.1-13

A história do Brasil caracteriza-se, em grande parte, por crises, na economia, na política, na previdência, na educação, no mercado de trabalho... Entre todas elas, a maior é, sem duvida, a crise de valores, principalmente, a falta ética. Corrupção, injustiças, trafico de influencias estão na ordem do dia. Milhares de brasileiros já se conformaram com esta realidade.
O texto bíblico acima, contem uma lição muito importante a respeito deste assunto. Trata do rei medo, Assuero. A vida e o reinado deste soberano também estavam repletos de crises – dificuldades no matrimonio, atentados contra ele por parte dos seus súditos, trafico de influencias que resultaram em sanção das leis injustas.
No meio dessa balburdia de crises, vivia um cidadão de nome Mordecai que descobriu e denunciou a trama de um atentado contra o rei. Para fazer uma denuncia dessa importância, era necessária muita coragem. Mordecai a teve. Agiu assim, motivado pela sua fé. Não procurou vantagens ou privilégios. Ficou no anonimato. Porem, quando o rei descobriu quem salvara a sua vida, encheu-o de homenagens e honrarias. Mesmo homenageado, ele conservou a sua humildade. Não ficou envaidecido nem procurou benefícios pessoais a titulo de recompensa.
A atitude deste homem é um testemunho a ser seguido por todo o cidadão brasileiro, especialmente por cidadãos cristãos que têm o mandado: “Mas você, quando ajudar... faça isso de tal modo que nem mesmo o seu amigo mais íntimo saiba o que você fez” (Mateus 6.3).

Senhor, em meio a uma sociedade corrupta e injusta Tu nos conclamas a sermos tuas testemunhas. Obrigado pela motivação que nos das através da coragem e da humildade de Mordecai. Amém.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Cuidado com a Ingratidão


Números 11.4-6, 10-11, 16, 24-29

Existe uma tendência das pessoas darem grande destaque para as dificuldades e esquecerem as coisas boas ou as colocarem em segundo plano.
O texto de números ilustra isso muito bem. O povo de Israel havia experimentado a grande benção de ser libertado da escravidão no Egito. Foram quatrocentos trinta anos de trabalho forçado, de sofrimento, de angústia e de muito castigo físico, moral e espiritual nas mãos dos faraós. Deus utilizou Moisés para libertar o seu povo, e o fez atravessar o mar vermelho em direção a “uma terra grande e boa” (Êxodo 3.8).
A jornada até a terra prometida seria longa e dificil. A viagem já durava dois anos. Havia, ainda, muito chão pela frente; mais de trinta e oito anos para chegar lá. No entanto, desde o principio, Deus mostrou que não desampararia o seu povo, providenciando-lhe água e comida. Mesmo assim, logo surgiram as queixas. O povo estava insatisfeito com a comida que Deus providenciava, o maná. O que queriam mesmo era filé e picanha, com muito tempero e verduras. Esta inconformidade deixou o Senhor irado, e “os castigou com uma terrível epidemia, que matou muita gente” (Números 11.33b).
Na nossa vida, muitas vezes, também é assim. Deixamos de valorizar as coisas que Deus nos dá e que temos, e ficamos nos queixando, pensando naquilo que ainda não temos ou que já tivemos no passado e não temos mais. Que tal mudarmos de atitude? Ao invés de pensamos no que não temos, alegremo-nos com o que temos, e agradeçamos a Deus pelas bênçãos derramadas sobre nós.

Senhor, perdoa-nos porque muitas vezes não sabemos valorizar as muitas bênçãos que Tu derramas sobre nós. Ajuda-nos a sermos agradecidos por tudo de bom que nos concedes diariamente. Em nome de Jesus. Amém.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cuidado com o Orgulho


Ester 5.1-14

Há pessoas que se consideram melhores que as outras. Hamã era assim. Ele havia sido nomeado primeiro ministro pelo rei da Pérsia e ficou muito zangado com um judeu chamado Mordecai, porque este não se curvava diante dele em sinal de respeito pelo cargo que ocupava. Orgulhava-se, também, das suas riquezas e das honras que recebia como Primeiro Ministro.
O orgulho fez dele uma pessoa intolerante e vingativa. Ele convenceu o rei de que os judeus eram uma ameaça para o reino e conseguiu uma ordem para que todos eles fossem mortos em um só dia. No entanto, a vontade de Deus não era essa. Por isso, quem acabou sendo morto foi o próprio Hamã, e aos judeus foi concedido o direito de se defenderem.
Precisamos fugir do orgulho e reconhecer que tudo o que somos e temos são dádivas concedidas por Deus. Se conseguimos estudar mais do que outros ou, se possuímos um emprego melhor ou mais bens materiais do que outros, não deveríamos achar que isso é mérito nosso, mas reconhecer que, atrás de tudo, está a mão poderosa e graciosa de Deus. Por outro lado, se sentimos que não somos tão privilegiados como os outros em termos de trabalho, estudo ou bens materiais, devemos lembrar-nos do bem maior que existe, a salvação pela fé em Jesus, que é concedida de forma igual a todos os cristãos.
Que o Senhor nos ajude a ser humildes e a reconhecer que tudo o que somos e temos é bênção de Deus, e que Ele nos oferece graciosamente o perdão dos pecados e a salvação eterna através de Cristo, sem nenhum mérito ou dignidade de nossa parte.

Senhor, perdoa-me se muitas vezes me torno orgulhoso, deixando de reconhecer que tudo o que sou e tenho é bênção que vem das tuas mãos. Ajuda-me a ser humilde e a reconhecer que tudo o que me concedes é fruto do teu amor por mim, sem nenhum mérito ou dignidade da minha parte. Em nome de Jesus. Amém.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Nossa Ligação Mais Intima com Deus


Ester 4.1-17

Você já se sentiu acuado até a morte? Parecia que gritar seria o único alivio? Ficou machucado quando descobriu que outros apostavam em sua ruína?
Algumas vezes, decidem o nosso fim por decreto e nós o aceitamos como sendo nossa única sorte, sem, ao menos, questionar.
É no grito mais doido e mais aliado e fonte de vida. É na oração que entramos em intimo contato com /ele a abrimos nossa mente para perceber caminhos e soluções que antes, nem imaginávamos que existissem.
Não há lágrima derramada que não seja enxugada por Deus. É na oração que nos restabelecemos, expomos as nossas feridas e adquirimos armadura para não aceitar as dores que nos são impostas por quem nos quer mal. É nela, também, que nos alimentamos de forças para não nos omitimos diante daqueles que esperam nosso apoio.
É assim que aconteceu com Ester e Mordecai no texto bíblico acima. Por outro lado, há choro, dor e luto, por causa do decreto que mandava exterminar o povo judeu. Ester entra em desespero e precisa tomar uma decisão: aceitar ou agir em favor da sua gente, assumindo a dor coletiva como sendo, também, a sua dor.
Ela e Mordecai fazem três dias de jejum e orações, e é nesse tempo que se refazem e tomam consciência de que estão cheios de Deus, sentindo-se fortes para não aceitar um decreto de morte.
A oração restabelece nossa ligação com Deus e tira nossa arrogância de pensar que podemos fazer tudo sozinhos.
Você já fez a sua ligação com Deus hoje?

Senhor nosso Deus, pedimos que inclines os teus ouvidos para ouvir a nossa oração, o nosso grito de dor e de desespero. Na certeza de que Tu refazes as nossas forças pedimos que caminhes conosco e ilumines os nossos dias escuros. Amém.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Fidelidade a Deus


Ester 2.19-3.6

Pelo fato de Ester ter se tornado esposa do rei da Pérsia, seu primo Mordecai, que a havia adotado quando menina, tinha acesso fácil ao palácio real. Ali, um dos príncipes, chamado Hamã, havia sido “promovido” pelo rei Assuero, de tal forma que todos deveriam inclinar-se perante ele. O primo de Ester foi o único que teve a coragem de desobedecer a esta determinação. Sua origem judaica, sua religião e, acima de tudo, sua fidelidade a Deus fizeram com que ele não prestasse qualquer tipo de adoração ou veneração a Hamã. Furioso com tal atitude, o príncipe não se satisfez em persegui-lo, mas também procurou destruir todo o povo judeu.
O exemplo de Mordecai á o ponto principal dessa parte do livro de Ester, e, com este exemplo, precisamos nos identificar ainda hoje. Em função disso, cabe uma pergunta: em nosso relacionamento com outras pessoas – amigos, colegas de trabalho, patrões e, também, nos momentos de lazer – até que ponto estamos dispostos a sacrificar vantagens, honrarias, em vez de trairmos nossa fidelidade a Deus?
É fácil achar que uma situação como a descrita no capítulo 3 não se repete mais hoje. Afinal, vivemos em tempos de total liberdade religiosa, e ninguém nos poderia obrigar a adorar alguém. No entanto, não é difícil identificar certos momentos em que nós deixamos de dar nós deixamos de dar o exemplo e pactuamos com o erro, só porque está na moda, porque todos fazem assim ou porque levamos alguma vantagem.
Assim como esperava de Mordecai, Deus espera de nós que lhe sejamos fiéis até o fim.

Senhor Deus, querido Pai, muitas vezes nos oferecem honras e benefícios que exigem a negação de nossa fidelidade para contigo. Ajuda-nos e danos forças para vencermos estas tentações, para que sempre permaneçamos fiéis a Ti. Amém.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Simpatia e Admiração

Ester 2.1-18

Ester, a mulher da qual fala esta história bíblica, ainda era uma menina quando perdeu os pais. Acabou sendo criada por um primo chamado Mordecai. Não fosse ele, que cuidou da prima como se fosse sua filha, ela teria vivido uma vida miserável. Além do amparo do parente, Deus fez que ela se tornasse esposa de Assuero, rei da Pérsia.
Por onde Ester passava, deixava marcas de simpatia e bondade. Por isso e, também, graças à sua modéstia e sabedoria, conquistou a admiração de muitos. Esta mulher constitui-se, assim, numa figura exemplar para todos nós até os dias de hoje.
Simpatia e bondade, dizem alguns, são qualidades que vêm de berço. Para outros, ser filho de Deus, como foi Ester, obriga a ocupar posições que, muitas vezes, podem gerar antipatia. Mesmo que essas qualidades sejam inatas em alguns e em outros não, os cristãos têm consciência de que o amor de Deus em Cristo deve transparecer em toda a sua vida. Se alguém tem um jeito carrancudo ou mal-humorado por natureza, que tal abrir o coração à ação do Espírito Santo, para que sua presença o torne mais simpático, alegre e bondoso?
É claro que o cristão sempre deve ser contra uma série de coisas que acontecem, mas isso não significa ser arrogante, ter ar de superioridade, de censura ou mania de estraga-prazeres. Existem maneiras mais suaves e eficazes de manifestar inconformismo com tanta coisa que acontece por aí.
Ester, com sua humildade, simpatia e atenção a todos, pode servir de exemplo e estimulo na nossa maneira de ser e agir.


Senhor Deus, amado Pai, precisamos de tua ajuda para que o teu amor por nós e pelos outros sempre transpareça através da nossa vida. Ajuda-nos a sermos amáveis e amorosos para com todos. Em nome de Jesus. Amém.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Elas Enfrentaram o Rei


Ester 1.1-22

A realidade é de perversão na corte. Assentado em seu trono, nada parece abalar a segurança e o poder do rei persa Assuero. Gozava as riquezas de um império que se estendia da Índia até a Etiópia. Para mostrar seu poder, ofereceu um banquete aos poderosos. Depois, também ao povo. Mas não o fez por generosidade. Era apenas ostentação. Durante uma semana, o povo bebeu e comeu à vontade, às custas do rei. No restante do tempo, precisava submeter-se à vontade férrea do soberano.
Finalmente, as mulheres também foram convidadas para a festa. Entre elas, a rainha Vasti. O rei queria exibir sua esposa, deixando claro que mulheres são meras propriedades de homens. Mas Vasti negou-se a assistir às festas imorais. Por desobedecer às ordens, acabou deposta.
Uma outra rainha precisava ser escolhida. Como de costume, importava que fosse formosa (Ester 2.9). a escolha recaiu sobre Ester (Ester 2.17), uma israelita. Mas, assim como Vasti, também ela não se submeteu aos caprichos do rei. Enquanto este se interessava somente pelo poder, Ester preocupava-se com o seu povo, que era humilhado. Ela fez o rei ver que nem o poder, nem a pompa do palácio, nem o próprio casamento com ele significavam paz e felicidade para ela. O que ela queria mesmo era a felicidade do povo.
Deus valeu-se de duas mulheres para mudar a história daquele reino. Através de pessoas consideradas frágeis, o poderoso rei é fragilizado. Finalmente, através de Ester, Deus libertou o seu povo escravizado naquelas terras distantes.

Senhor Deus, ensina-nos a não calar diante da violência. Faze de nós, também hoje, instrumentos da tua paz. Livra-nos do egoísmo que busca sua própria felicidade sem se importar com a vida do semelhante. Por Jesus Cristo, nosso Salvador. Amém.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Um Homem de Deus


Jeremias 11.18-29

Na época do profeta Jeremias, o rei Josias prometeu uma ampla reforma para eliminar a idolatria entre o povo de Israel. Altares e lugares onde eram celebrados cultos a ídolos foram destruídos. A partir de então, lugar de culto seria exclusivamente o templo de Jerusalém.
Sob o reinado de Jeoaquim, filho de Josias, a idolatria retornou. O povo tornou-se como uma oliveira que não produz mais frutos (Jeremias 11.10,16). Diante disso, Jeremias anunciou que o povo sofreria uma enorme desgraça. Ele não desejava a destruição dos israelitas. Na verdade, anunciando o castigo, almejava prevenir e alertar o povo; queria que ele se convertesse para que a desgraça não se concretizasse.
A pregação do profeta provocou a ira de algumas pessoas que passaram a ameaçá-lo. Deus alertou-o de que havia gente tramando contra ele. Avisado pelo Senhor, num primeiro momento, o homem de Deus sentiu-se como um cordeiro que não sabe o que o espera e, mesmo assim, segue, mansamente, até o matadouro. Num segundo momento, reagiu como qualquer outro ser humano. Numa hora de desânimo, desabafou, pedindo que Deus o vingasse de seus inimigos. Não fez justiça com as próprias mãos, mas deixou a vingança por conta do Pai.
Jeremias revelou-se como um ser humano. A vingança é um sentimento próprio das pessoas. Quem sofre ameaças, reage, quer vingar-se. O Evangelho, no entanto, propõe que eliminemos este sentimento; pede que amemos os inimigos, que confiemos em Deus e vivamos a paz oferecida por Cristo (João 14.27)

Senhor Deus, afasta de nós a idolatria e o sentimento de vingança. Move-nos a olharmos e confiarmos em Jesus Cristo que, sofrendo dor e mostre, clamou por paz e a pregou. Amém.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Deus no Comando


João 10.1-10

Aparentemente, a história do universo segue seu próprio curso. Mas a Bíblia revela-nos que o seu curso não é aleatório. Deus o conduz, visando um bem maior, a redenção de toda a humanidade.
O povo de Israel trilhava um caminho de pecado. A continuar assim, o conhecimento de Deus se perderia e a história humana se tornaria inviável. O destino espiritual levou o povo a seguir “o exemplo dos pagãos, adorando ídolos. Deus continuou a avisá-los, por meio dos seus profetas, porque tinha pena do seu povo. Mas eles riram dos mensageiros de Deus, rejeitaram as suas mensagens e zombaram deles. Então, Deus fez com que o rei da Babilônia marchasse com o seu exercito contra eles. Os que não foram mortos foram levados como prisioneiros para a Babilônia, onde se tornaram escravos do rei” (II Crônicas 36.14-20).
O senhor interveio na caminhada do povo e promoveu uma purificação. Interrompeu uma trajetória de perdição e escreveu um novo capitulo na historia da salvação. Setenta anos depois, “Deus tocou no coração de Ciro, rei da Pérsia, que declarou: Deus me fez governador do mundo inteiro e me encarregou de construir para Ele um templo em Jerusalém. Eu ordeno que todos vocês, que são o seu povo, vão a Jerusalém, e que Deus esteja com vocês” (vv.22,23).
O Pai foi intervindo na história até desembocar no nascimento do Salvador Jesus. E, para que a historia da minha vida não se restrinja a 70 ou 80 anos, mas tenha o tamanho da eternidade, e com um final feliz, Deus continua e continuará interagindo nela.

Ó Deus querido, estou feliz e Te agradeço, porque diriges com sabedoria, justiça e misericórdia a historia das nações. Auxilia-nos a compreender isso e a participar dela, fazendo a nossa parte, segundo a orientação da Tua Palavra Sagrada. Amém.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O Remédio de Deus


II Crônicas 36.11-21

E o Senhor Deus de seus pais, falou-lhes constantemente por intermédio dos profetas, porque se compadeceu do seu povo... (v.15).        
“Quem avisa, amigo é!” Se há uma coisa da qual o povo de Deus do Antigo Testamento não podia reclamar, era da paciência de Deus. Também não foi por falta de aviso da parte do Senhor, que desabou tamanha tragédia sobre eles. Tanto eles ofenderam ao Senhor com sua idolatria, tanto desprezaram a sua mensagem, tanta maldade cometeram que, “finalmente, Deus ficou tão irado com o seu povo, que não houve mais remédio” (v.16).
O remédio de Deus para o pecado é a misericórdia. Para se beber dela, nada mais é necessário além da fé. A fé produz obediência aos seus mandamentos. Dessa obediência, decorre uma vida justa, cujos frutos são amor, compaixão, bondade, humildade.
A falta de fé produz desobediência que tem como conseqüência idolatria, egoísmo, injustiça e outras coisas negativas.
A Palavra de Deus avisa e chama o pecador ao arrependimento. Quando esta encontra espaço no coração, então vem o remédio amargo da disciplina do Senhor. E, “coisa terrível é cair nas mãos do Deus vivo!” (Hebreus 10.31).
Por isso, o apelo do  profeta: “Ó terra, terra, terra! Escute o que o Eterno disse” (Jeremias 22.29): “juro pela minha vida que eu, o Senhor Eterno, não me alegro com a morte de um pecados. Eu gostaria que ele parasse de fazer o mal e vivesse” (Ezequiel 33.11).
Ouçamos o apelo do coração amoroso de Deus e pratiquemos a sua justiça, “para que tempos de nova força espiritual venham do Senhor” (Atos 3.20).

Ó Deus, Tu perdoas os pecados e as maldades daqueles que se arrependem e invocam o teu nome. Tu não continuas irado para sempre, mas tens prazer em nos mostrar o Teu amor. Concede que, ouvindo a Tua Palavra, confiemos nela, e vivamos em obediência aos teus mandamentos. Amém.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Como Falamos de Deus às nossas Crianças?


Ester 3.7-15

Na Pérsia, determinavam-se as comemorações anuais no primeiro mês de cada ano. No texto bíblico acima, relata-se que se lançou a sorte para definir a melhor época para exterminar os judeus espalhados pelas províncias persas. Tudo porque Mordecai, um judeu fiel a Deus, recusara-se a ajoelhar-se diante de Amã, um alto funcionário do palácio. Irritado, Amã convenceu o rei a exterminar todos os judeus, inclusive as crianças.
Apesar da tragédia que se prenunciava, há, no final do texto, uma luz que mostra que Deus interfere na história. A execução deveria acontecer no dia 13 do mês de Adar, dia do nascimento de Moisés. Alias, é assim que os israelitas contam suas historias, mesmo as mais tristes, sempre sob a perspectiva da libertação do Egito. Nos tempos bíblicos, como hoje, seguem acreditando que Deus enviará alguém que consiga interferir nos desatinos humanos. Mordecai acreditava que a pessoa enviada era a rainha Ester.
É assim que também nós deveríamos contar às crianças nossos “causos” e andanças, lembrando-as o quanto Deus nos carregou nos braços em cada momento da nossa vida e nos ama, sem jamais se esquecer de mencionar que foi Ele que nos deu forças, quando tudo parecia acabado.
Se não houver como mudar o curso da história por causa dos desatinos da humanidade ou da natureza, Deus estará do nosso lado, enxugará nossas lagrimas, nos dará forças e nos animará para recomeçarmos, mesmo que seja do nada. Que seja esta a mensagem que deixamos para as nossas crianças!

Deus amado, quando nossas forças enfraquecem, alimenta-nos. Quando nossa fé fraquejar, nos de forças para que não dobremos os joelhos a não ser para Ti, e para Ti somente. Que a tua benção transforme os dias da nossa vida, e a Tua presença nos fortaleça nos momentos de medo e duvida. Amém.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

E se os Governantes forem maus?


II Crônicas 36.1-10

Josias exerceu um reinado que agradou a Deus. O texto bíblico acima mostra que nem sempre os filhos seguem os passos do pai. Foi o que aconteceu com os filhos de Josias. Nenhum deles seguiu o seu bom exemplo. A Bíblia fala deles como governantes “que não agradaram ao Senhor” (vv. 5, 8, 9). A conseqüência foi desastrosa para eles e para o povo. Deus entrou Israel ao domínio de Nabucodonosor, rei da Babilônia. Os líderes políticos e militares, os profissionais liberais foram levados cativos para o exílio. O templo foi saqueado e destruído. Os pobres ficaram por sua própria conta. E Deus deixou a situação desse jeito por 50 anos.
Que o Senhor quer mostrar com essa passagem da Escritura? Aprendemos que o governo é necessário em todas as sociedades, que ele é um instrumento nas mãos de Deus para a boa ordem e para o bem do povo. Assim escreve o apóstolo Paulo em Romanos 13.1. Mas, quem é investido de autoridade deve prestar contas ao povo que o elegeu e a Deus que o instituiu. Governantes que malversam o uso da autoridade devem ser questionados. Na Bíblia, isso era papel dos profetas: denunciar o que está mal e saber calar-se quando as coisas são bem feitas.
Hoje, esse papel cabe a nós cristãos. Deus espera que exerçamos a tarefa de vigilância. Quando nos omitimos, mostramos que concordamos com o mal. O Criador não nos fez para servir ao mal, mas para servir a Ele e as pessoas que necessitam da nossa ajuda. Omitir-se diante do que está errado, tonar-se indiferente, é a pior das opções.

Senhor abençoa-nos com lágrimas e com a inconformidade diante da injustiça, da opressão e da exploração, para que possamos nos comover com aqueles que sofrem dores, rechaço, fome e guerra. Que sejamos capazes de estender a nossa mão, levar conforto e falar de esperança. Em nome de Jesus. Amém.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Todos os Governantes são Maus?


II Crônicas 35.20-27

É difícil encontrar um rei no Antigo Testamento que tenha agradado a Deus com a sua forma de reinar. A grande maioria fez o que era mau ou cometeu muitas abominações. O rei Josias foi uma exceção. Sobre o seu governo, lemos “E fez o que era reto aos olhos do SENHOR; e andou nos caminhos de Davi, seu pai, sem se desviar deles nem para a direita nem para a esquerda” (II Crônicas 34:2). Uma de suas principais obras foi a purificação do templo. Tirou de lá muitas estátuas de ídolos, que os casamentos políticos dos reis anteriores tinham trazido para lá. Derrubou altares, postes-ídolos, imagens esculpidas. Fez uma reforma e, durante as obras, os carpinteiros acharam o Livro da Lei do Senhor que estava perdido entre as paredes. Consultou algumas pessoas sobre o que fazer e, depois convocou o povo. Decidiram fazer uma aliança com Deus: o povo guardaria os mandamentos, os estatutos e os testemunhos, e cumpriria de boa vontade as palavras do Livro. Isso deveria valer do maior ao menor.
Ter a coragem para mudar as coisas erradas. Consultar outras pessoas nos momentos de duvidas. Ter a disposição para colocar-se no caminho de Deus. É isso que o rei Josias ensina com o seu exemplo. Deus também precisa de nós a seu serviço, para sermos instrumentos de melhoria, lá onde as coisas estão erradas. Mas, com o cuidado de não confundirmos a vontade do Pai. Para evitar isso, devemos saber consultar e escutar as pessoas que nos podem ajudar. Omitir-se diante do que está errado é a pior das opções.


Senhor, Tu nos ensinas a tua vontade através da tua Palavra. Dá-nos coragem quando sentimos medo diante daquilo que precisa da nossa intervenção. Dá-nos também, a humildade de tributar todo sucesso a Ti. Abençoa-nos, Senhor. Em nome de Jesus, teu Filho, nosso Senhor e Salvador. Amém.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Celebrando a Vida

II Crônicas 35.1-19

Antes do povo de Israel ser liberto do Egito, o Senhor ordenou a celebração da Páscoa. Cordeiros foram sacrificados e seu sangue marcou as portas das casas do povo de Deus, poupando-os da morte (Êxodo 12). Desse momento em diante, por ordem divina, a Páscoa deveria ser celebrada anualmente. A partir da morte e ressurreição de Jesus, esta celebração passou a lembrar não mais a libertação da escravidão egípcia, mas a libertação dos pecados e da morte de todos os seres humanos, conquistada pelo sangue do Cordeiro de Deus, Jesus.
Durante muitos anos, a Páscoa deixou de ser celebrada em Israel e a lembrança do Salvador que haveria de nascer foi se apagando da mente do povo. Tudo mudou com a redescoberta do livro da Lei, no qual o rei Josias baseou-se para promover uma grande celebração da Páscoa, restaurando, assim, esta tradição tão importante. Ele próprio ofertou os animais que deveriam ser sacrificados.
Já sabemos que, com a morte e ressurreição de Cristo, esta celebração passou a ter um novo sentido. Não estamos mais presos aos rituais do Antigo Testamento. Não precisamos mais sacrificar cordeiros. O cordeiro de Deus já derramou seu santo e precioso sangue em lugar de todos, uma vez por todas. Não há nenhuma razão para repetir o sacrifício. Pela fé em Jesus, temos o perdão e a vida. Graças a Ele, podemos celebrar a vida com Deus, neste mundo e na eternidade. Não deixemos que este precioso consolo se apague de nossas mentes e nossos corações. Celebremos a paz e a vida que temos em Jesus!

Gracioso Deus, não permitas que o precioso amor de Jesus e seu sacrifício por mim se apague da minha mente e do meu coração. Ensina-me, dia a dia, a celebrar a vida que tenho em Jesus. Amém.

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

O Livro que Mudou o Rumo de uma Nação


II Crônicas 34.22-33

A leitura de muitos livros pode mudar nossas atitudes e até o rumo de nossas vidas. Mas nenhum deles se compara ao livro de Deus.
Quando o rei Josias começou a governar o reino de Judá, no ano 640 antes de Cristo, a Lei de Deus era totalmente desconhecida, tanto das autoridades como do povo. Reis que o precederam haviam desprezado a Lei do Senhor e introduzido o culto a deuses pagãos. Quase por acaso, o sacerdote Hilquias encontrou, em algum lugar do Templo, o livro da Lei, dado por intermédio de Moisés.
Certamente, tudo permaneceria como estava, se não fosse o fato do livro ser lido na presença do rei Josias. E o rei “ouviu o que está escrito no livro, se arrependeu e se humilhou diante de Deus” (vv. 26, 27). Suas atitudes não terminaram por aí: ele mandou que todas as autoridades de Judá e de Jerusalém se reunissem no Templo, acompanhadas pelos sacerdotes e por todo o povo. Em seguida, o rei leu diante deles todo o livro da Lei e fez aliança de fidelidade com Deus, o que foi ratificado por todo o povo, sucedendo-se uma grande reforma religiosa.
O livro de Deus, a Bíblia, é “lâmpada para guiar os meus passos, e luz que ilumina o meu caminho” escreve o salmista (Salmo 119.105); ela pode dar “a sabedoria que leva à salvação, por meio da fé em Cristo Jesus” (2 Timóteo 3.15) e é “útil para ensinar a verdade, condenar o erro, corrigir as faltas e ensinar a maneira certa de viver” (2 Timóteo 3.16).
Não deixe a Bíblia escondida dentro do seu armário. Leia-a regularmente e deixe que ela dirija os rumos de sua vida!

Amado Pai, muito obrigado porque revelaste e registraste teu maravilhoso plano de amor e perdão. Ajuda-me a redescobrir teus propósitos para minha vida através da leitura da Bíblia Sagrada. Amém.

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Capacidade para Falar e Ouvir


Isaías 50.4-10

Temos dificuldade de comunicação e de diálogo, mesmo que não nos faltem as condições físicas, o instrumental da língua, o ímpeto de defender nossas posições e a disposição de lutar com todas as forças por aquilo que acreditamos.
O texto bíblico mostra, no exemplo do servo de Deus, o dialogo possível e a comunicação necessária, ao nos ensinar a fidelidade ao Senhor e a seus propósitos. Só o Pai nos capacita a usar palavras que confortam o cansado. O dialogo começa com palavras benditas e bem pronunciadas; são cheias de bondade e ditas no momento e da forma certos.
Ser despertado pelas palavras do Senhor, abre-nos os ouvidos para as outras palavras, especialmente as dos pequeninos, dos fracos e dos pobres. Essa disposição ajuda-nos a entender até as palavras que nem foram balbuciadas e nos leva ao encontro de desejos que ainda não se transformaram em oração.
Nos nossos conflitos cotidianos, que resultam do choque entre a nossa vontade e as intenções do Senhor, quais servos fiéis, somos capacitados pelo Senhor a ouvir a sua Palavra e a divulgá-la. É da Palavra que vêm a força e a capacidade para falar e animar os que estão cansados e desanimados.
Só na comunhão com o Pai, bebemos da fonte onde brota verdadeira capacidade de ouvir e falar. Ao voltar os olhos para o Deus absoluto, descobrimos que o absoluto dele é o ser humano, e aprendemos a tomar parte no diálogo profundo, nos gestos, nas palavras e no silêncio nos quais habita a sua Palavra.

Senhor, nossa dificuldade de falar e ouvir nascem da incapacidade de amar e de envolver-nos com o sofrimento das pessoas nesse mundo. Anima-nos a ouvir as dores e a levar o teu consolo, buscando essa capacidade nos rostos e nas falas, especialmente nos da gente mais sofrida. Amém.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Para Pôr a Vida em Ordem


II Crônicas 34.8-21

De tempos em tempos, somos defrontados com a necessidade de pôr nossa vida em ordem. Isso ajuda-nos a redescobrir novos tesouros e valores, a fazer correções de percurso e a recobrar nosso eixo central como pessoas, como família e como comunidade.
O governo do rei Josias tem como marca a luta contra a idolatria em Judá e Israel. A chamada “reforma do Templo” era um movimento de redescoberta da fé em Deus, o grande eixo em torno do qual girava a vida, especialmente religiosa e política.
O culto a Deus estava tão escondido, que a camada de poeira dos porões, a desmemoria da vida comunitária e a falta de compromisso e constância tornaram-no quase irreconhecível. Para resgatá-lo, foi preciso lutar contra os cultos estrangeiros, especialmente aqueles voltados a Baal, o deus que revelava sua força nas relações de poder.
No esforço de pôr a vida do povo em ordem, Josias chegou aos recursos financeiros escondidos e às palavras que normatizavam a caminhada de seu povo. O dinheiro encontrado foi encaminhado aos administradores da obra. Quando comparou o que dizia o Livro da Lei com a prática, o rei ficou perplexo com a idolatria e mandou consultar a Deus, para saber o que deveria fazer.
A idolatria sempre nos faz pensar em imagens esculpidas ou pintadas. Mas os piores ídolos não são os “metais”. Estes escondem nossos interesses, mascaram nossas intenções e comandam nossa vontade. Façamos como Josias: peçamos a Deus coragem para deixar o desvio e voltar aos seus propósitos.

Senhor, queremos pôr nossa vida em ordem. Dá-nos disposição e coragem. Ajuda-nos nessa tarefa necessária para que, ao redescobrir tesouros perdidos, consertemos nosso rumo na busca do teu querer e reencontremos nossos propósitos de vida nos teus propósitos. AMÉM.