quinta-feira, 28 de abril de 2011

EU CONHEÇO A DEUS


I João 2.1-6
Não são poucas as pessoas que têm certeza de que conhecem a Deus. Já na época do apóstolo João, muitos pensavam assim e, por isso, ele escreveu aos seus “filhinhos amados”, convidando-os a avaliar se, de fato, conheciam o Pai. E a conclusão que João apresenta é esta: “Se alguém diz: ‘Eu o conheço’, mas não obedece aos seus mandamentos, é mentiroso, e não há verdade nele” (v.4). Não é possível conhecer a Deus e viver em pecado.
Mas, se eu olhar para minha vida, verei que não consigo obedecer aos mandamentos de Deus, “pois não faço o bem que quero, mas justamente o mal que não quero fazer é que eu faço”, como afirmou o apóstolo Paulo em Romanos 7.19. Esta é a minha triste realidade – não consigo viver unido com Ele, não consigo conhecê-Lo. Que fazer?
A solução é dada pelo próprio Deus. Se eu não o conheço, mas Ele me conhece. Conhece-me de forma tão perfeita que até arrumou alguém para me defender. Se eu desobedeço aos seus mandamentos e peco, há alguém que me conhece e me defende – Jesus Cristo, meu advogado diante do Pai.
Jesus me conhece e sabe que sou pecador. Sabe tudo o que eu faço; sabe, inclusive, que sou imperfeito e estou longe de Deus. Mas, apesar de conhecer a mim e a todos os meus defeitos e pecados, ainda assim Ele me ama a ponto de ter morrido e ressuscitado por mim, tudo para poder dizer-me: “Eu sou o seu Salvador, que o defende diante do Pai. Eu conheço você e sei que você confia em mim. Por isso, não tenha medo. Todos os seus pecados estão perdoados.


(SENHOR JESUS, TU CONHECES OS MEUS PECADOS E, APESAR DISSO, ME AMAS A PONTO DE ME DEFENDERES DIANTE DO PAI, DANDO-ME PERDÃO, VIDA E SALVAÇÃO ETERNA. AUMENTA MINHA FÉ E CONFIANÇA EM TEU AMOR, PARA QUE EU TE RECONHEÇA SEMPRE COMO MEU QUERIDO E ÚNICO SALVADOR. AMÉM.)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

JESUS JÁ ESTAVA MORTO



João 19.31-42
O texto bíblico mostra um episódio revoltante sobre o que se é capaz de fazer com quem está dominado e indefeso. É revoltante o que se faz para acabar com a vida de pessoas supostamente culpadas.
Os dois homens que foram crucificados ao lado de Jesus ainda não estavam mortos. Por isso, quebraram-lhes as pernas para que morressem mais depressa. Fariam a mesma coisa com Jesus, porém Ele já estava morto. Feriram-lhe o lado com uma lança. Da ferida saiu sangue e água, sinal de que aquele que estava morto era o Senhor.
Alguns amigos e seguidores de Jesus providênciaram o seu sepultamento, conforme costume dos judeus. Dessa maneira, cuidaram para que o mestre tivesse um enterro digno. Certamente, a dúvida e a incerteza tomaram conta de todos.
Hoje, quando os sinais de morte tomaram conta de nossas vidas, é muito difícil ter esperança na mensagem do Evangelho, que proclama que a vida vence a morte. Quando o desespero e a ausência de perspectivas invadem os corações dos aflitos, o que resta é juntar os cacos e resistir.
Assim como José de Arimatéia e Nicodemos tomaram as devidas providências com o corpo do Senhor morto, também, hoje, por mais desesperadora que a situação possa parecer, sempre há algo que ainda pode ser feito. Ainda podemos demonstrar nossa solidariedade com os indefesos. Ainda podemos orar a Deus, pedindo ajuda e consolo em favor da vida daqueles que estão desalentados e em grande sofrimento. Nosso gesto, com certeza, será um sinal de vida e esperança.


(NOS TEMPOS ATUAIS, HÁ MUITOS QUE SOFREM POR CAUSA DO ABUSO DE PODER. POR ISSO, INTERCEDEMOS POR TODAS AQUELAS PESSOAS QUE TIVERAM SUA VIDA ARRASADA PELA VIOLÊNCIA OU OUTRA FORMA DE SOFRIMENTO, PORQUE NÃO TIVERAM SEUS DIREITOS RESPEITADOS. PEDIMOS: TEM COMPAIXÃO DE TODOS NÓS, SENHOR! AMÉM.)

quinta-feira, 21 de abril de 2011

VIVER A MORTE DE CRISTO


João 19.17-36
Hoje é um dia diferente. Não se pode gritar, nem correr, nem usar ferramentas, como martelo ou machado. Esta era a recomendação no meu tempo de criança. Hoje, eu continuo pensando que a sexta-feira Santa é um dia diferente, mas, apenas, porque lembramos a morte de Cristo. A propósito, que significa lembrar este dia?
Alguém me disse há algum tempo: “Nem preciso ir à igreja neste dia. Já sei o que será dito”. Talvez, nós também já pensamos assim. Isso pode acontecer quando, ano após anos, apenas lembramos o fato da morte de Cristo, e esquecemos do seu significado para as nossas vidas.
Em Londres, o dono de um restaurante era conhecido pela sua bondade. Muitas vezes, servia refeições sem cobrar nada. Certo dia, ele abriu a sua caixa registradora para fazer uma doação a um missionário. Este observou que, em meio ao dinheiro, havia um prego. Surpreso, o missionário perguntou: “Que esse prego está fazendo ai?” O dono do restaurante pegou aquele prego de 15 centímetro e respondeu: “Eu o guardo junto com o meu dinheiro para lembrar o preço que Cristo pagou pela minha salvação e o quanto eu lhe devo”. Eis o exemplo de alguém que aplicou à sua vida o significado da sexta-feira Santa.
É importante freqüentar a igreja neste dia, sim, e meditar sobre o sofrimento e a morte do nosso Senhor. Penso, porém, que podemos dar um passo adiante: inspirar-nos no exemplo de amor e doação de Cristo e, igualmente, nos doarmos em favor do Reino de Deus. É assim que se pode viver a morte de Cristo.

(ó JESUS, EU TE AGRADEÇO E TE LOUVO PELO TEU IMENSO AMOR DEMONSTRADO NO cALVÁRIO. FORTALECE A MINHA FÉ E AJUDA-ME PARA QUE EU POSSA DOAR A MINHA VIDA A TI E AO TEU eVANGELHO. AMÉM.)

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Medo




Mas agora, assim diz o SENHOR que te criou, ó Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu. Isaías 43:1

É bom ler alguns versículos em outra tradução, pois dá uma nova abrangência na situação.


Vejam, Israel teve vitórias e derrotas... teve júbilo e teve medo... horas de pânico e de fracassos e esse versículo diz:
“Não fiquem com medo! Eu mesmo comprei a liberdade de vocês... vocês são meus!” (Isaías 43:1). Dá uma vontade de rir. Glória a Deus!!!
A vida, porém, é muito dura com certas pessoas e, até, com a gente mesmo. Conseqüentemente, quando não conseguimos enfrentar construtivamente as causas dos nossos medos, a saída que nos resta é alimentar o medo e sofrer suas conseqüências paralisantes. Um Pastor amigo meu pregou hoje sobre isso na hora do nosso almoço. Foi constatado que nós vemos nossos problemas bem maiores do que eles realmente o são! Então eu quero lhe dizer:
O Senhor não alimenta nossos medos. Pelo contrário, Ele reforça as atitudes e convicções que nos causam coragem e enfrentamento do perigo. A mensagem do Senhor é enfática: “Eu mesmo comprei a liberdade de vocês...” Ser cristão, por isso, é libertar-se do medo e das causas do medo. Quando cultivamos uma comunhão saudável com o Senhor, o único caminho é a coragem espiritual: “Não fiquem com medo!”.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

O SÍMBOLO DA CRUZ


João 19.1-16
Pilatos entregou Jesus aos soldados para ser crucificado, eles o levaram” (v. 16). Podemos analisar a postura de Pilatos sob vários aspectos e chegarmos à conclusão de que ele condenou Jesus injustamente. No entanto, nem de longe, o governador romano podia imaginar que um dia a cruz seria um símbolo amado e admirado. A ordem para crucificar o Senhor tinha muitos significados. Significava a autoridade de Pilatos, conforme a ameaça feita ao Mestre: “Lembre que eu tenho autoridade tanto para soltá-lo como para mandar crucificá-lo” (v. 10). A crucificação também sintetizava o ódio e o desprezo dos lideres judeus em relação a Jesus – “agora acabamos com esse impostor”. Para os condenados, a cruz significava vergonha, terror, agonia, dor e morte. Para o povo em geral, ela era a garantia de que a justiça estava sendo feita e um criminoso estava sendo eliminado.

Cristo carregou consigo todos estes significados. Cumprindo um plano divino, submeteu-se à autoridade, carregou ódio e desprezo, sofreu vergonha, dor e morte. E, acima de tudo, Ele satisfez a justiça de Deus. O justo morreu pelos injustos. O único sem pecado, morreu pelos pecados de toda a humanidade.
Hoje a cruz simboliza o amor de Deus por você. Ela é o símbolo universal do cristianismo. Este símbolo, porém, nada vale para quem não entende por que Cristo morreu ali, de braços abertos.
Sempre que você olhar para uma cruz, vá além do objeto e lembre do seu significado: nela, Jesus conquistou o perdão e a salvação para você.


(AMADO SALVADOR, TU SUPORTASTE A CRUZ EM MEU LUGAR. AGRADEÇO-TE POR ESTE TÃO GRANDE AMOR E SUPLICO QUE PERDOES OS MEUS PECADOS. AMÉM.)

quarta-feira, 13 de abril de 2011

O BEM OU O MAL, EIS A QUESTÃO


João 18.28-40
Olhando para o interrogatório e os motivos pelos quais Jesus foi condenado, e para a opção do povo de libertar o assaltante Barrabás e condenar o Santo e Justo Jesus, nós ficamos estarrecidos. Como o povo podia ser tão injusto? Por que foi tão ingênuo e tão volúvel, deixando-se manobrar pelas autoridades da época? Será que foi mera ignorância ou pretendiam apenas levar vantagem?
Sejamos sinceros, será que nós podemos julgar a atitude do povo daquela época sem olhar para o que fazemos hoje? Será que as pessoas aprenderam a fazer a opção certa? Acertamos em nossas escolhas e em nossas decisões?
No fundo, trata-se da opção entre o bem e o mal; entre a verdade e a mentira; entre o certo e o errado;entre o justo e o injusto. O povo de então decidiu-se contra o Santo e Justo e a favor de um agitador sem escrúpulos; contra o Príncipe e doador da vida e a favor do destruidor dela.
Observando o que está acontecendo em nossos dias, a forma como a violência está proliferando, o jeito como as pessoas se distanciam umas das outras, será que não podemos dizer que tudo isso é conseqüência da opção do povo de hoje? Será que, também nós, não estamos mais para Barrabás do que para Jesus? Esta opção faz a diferença!
Que aquele povo agisse como agiu até dá para entender, afinal, eles não sabiam o que nós sabemos. Não sabiam o que Deus, em Jesus, fez por nós. Agora, nós nos igualarmos a eles, torna-nos piores e mais culpados. Está mais do que na hora de mostrarmos, concretamente, que estamos com o bem que estamos com Jesus.

(SENHOR, AJUDA-NOS A TOMAR A DECISÃO CERTA; QUE OPTEMOS PELA VIDA, PELA VERDADE, PELO BEM. QUE NADA NOS SEPARE DE TI, SENHOR. AMÉM.)

sábado, 9 de abril de 2011

NO MUNDO – MAS DE DEUS




João 17.14-19
Muitas vezes Jesus se retira para orar. Uma das suas orações é a de despedida. Nela, a preocupação são os discípulos e seu futuro. Como ficarão? Até agora, o Mestre estivera com eles, ensinando, orientando, corrigindo e protegendo. Daqui por diante, não contarão com sua presença física. Como ficarão nessa tensão que existe entre os propósitos, metas e aspirações do mundo, e os propósitos e metas de Deus, ensinadas por Jesus?
O Senhor deixa claro: vocês estarão no mundo, mas não serão do mundo; vocês viverão no meio sócio-cultural que as pessoas criaram. Mas, ali mesmo, vão mostrar que este mundo – onde a meta é ter, sobressair, dominar; onde uma pessoa é apenas um número, uma força de trabalho, um consumidor – não é a única alternativa. Outro mundo é possível: onde se usam as riquezas da natureza com responsabilidade para o sustento, mas não com ganância, em exploração e destruição; onde a outra pessoa passa a ser o próximo, com quem se repartem os dons e as capacidades, para, juntos, terem o necessário para a vida e o bem-estar de todos; onde, até mesmo, a criança, o idoso, a pessoa portadora de necessidades especiais têm espaço e vez, são ouvidos, contribuem com o que podem e sabem, são aceitos e amados.
Como filhas e filhos de Deus, não é azar que estejamos no mundo, vivendo este conflito, mas é o objetivo de Deus. Ele ama o mundo tanto que por ele deu seu Filho para salvá-lo. Aos seguidores de Jesus cabe a tarefa de evitar que isto caia no esquecimento. Estamos no mundo, mas somos de Deus!

(SENHOR, ENVIA A NÓS, OS TEUS DISCÍPULOS, PARA O MEIO DO MUNDO QUE QUESTIONA NOSSA FÉ E NOS DESAFIA. QUE NÃO FIQUEMOS DEVENDO UM TESTEMUNHO CLARO DA MENSAGEM DE QUE NOS FAZES PORTADORES. PERDOA E ASSISTENOS COM O TEU ESPÍRITO, PARA QUE SEJAMOS OUSADOS E CRIATIVOS NA VIVÊNCIA DA FÉ. AMÉM.)

quarta-feira, 6 de abril de 2011

CONSERVANDO A UNIDADE




João 17.6-13
Um pai convidou seu filho para ir ao culto. Mas o filho, desculpando-se, alegou que queria ver um programa na TV, que não podia perder. Afinal, também não faria diferença uma pessoa a mais ou a menos na igreja.
O pai, em silêncio, foi ao quintal e trouxe de lá um feixe de gravetos. Deu-o ao filho e pediu que o quebrasse. “ora, é fácil, pai”, respondeu. Quando, porém, viu o monte de gravetos, começou a duvidar da sua capacidade: “Tantos assim eu não consigo quebrar!” E o pai concluiu: “Assim também é com a igreja. Cada um, sozinho, é frágil, fácil de ser quebrado, mas todos unidos, em comunhão, tornam-se fortes, inquebráveis. Cada graveto é importante para formar um feixe forte”.
Antes da sua morte, Jesus intercedeu em favor dos seus discípulos, dizendo: “Guarda-os para que sejam um..., assim como tu e eu somos um” (v. 11b). É a oração pela unidade da Igreja. Assim como a Santíssima Trindade, Pai, Filho e Espírito Santo trabalham unidos para nos salvar, também nós devemos unir-nos como cristãos em torno do único Senhor e Salvador.
Como anda essa unidade em nossas congregações? Estamos unidos, todos caminhando na mesma direção, de mãos dadas? Temos unidade na fé? Muitas vezes, observamos que não. Explica-se a nossa desunião pelo fato de ainda estarmos no mundo e sujeitos a tentações e pecados. Por isso, Jesus precisa continuar intercedendo por nós diante do Pai, a fim de que nenhum único graveto deste grande feixe se perca, mas que todos sejam guardados do maligno e conservados na unidade.

(PAI SANTO, GUARDA E PRESERVA A TUA IGREJA DE CISMAS E DIVISÕES. CONSERVA-NOS EM UNIDADE DE FÉ E DOUTRINA, PARA QUE SEJAMOS FORTES NO TESTEMUNHO DA TUA SALVAÇÃO EM NOME DE JESUS, NOSSO INTERCESSOR E SALVADOR. AMÉM.)

sábado, 2 de abril de 2011

PALAVRA CERTA NA HORA CERTA!



João 16.12-15


Há formas certas de dizer uma determinada verdade. Há momentos que não são próprios para dizer algo que, simplesmente, não pode deixar de ser dito, porque ainda não chegou a hora. O médico falará a verdade ao seu paciente quando estiver convicto de que está preparado para ouvir e será capaz de entendê-la.
O mesmo procedimento é adotado por Jesus com os seus discípulos. Ele pede para que esperem pacientemente. Justifica sua posição, dizendo-lhes que não estão em condições de suportar tudo o que Ele tem a dizer. Mas, quando haveria de contar-lhes essas coisas, se estava se preparando para partir? Deixando de contar “agora”, não estaria perdendo a oportunidade de fazê-lo?
Jesus mostra que a palavra certa tem hora certa. De fato, Ele estava se despedindo e, pessoalmente, não teria mais oportunidade para falar a eles. Isto, no entanto, não lhes tiraria a oportunidade. Ele falaria depois, através do Espírito da verdade. O que o Pai tinha a dizer, Ele diria através do seu Espírito, no hora certa, quando eles seriam capazes de suportar toda a verdade. Naquele momento, eles ainda não haviam presenciado a ressurreição de Jesus. Pentecostes ainda lhes era uma incógnita. Depois seria a hora certa.
Nós também dependemos da hora certa. Sem a ressurreição e sem a dádiva do Espíirito Santo, nem você nem eu seriamos capazes de suportar o que Jesus ainda tinha a nos dizer.
Felizmente, já passamos pela experiência e o Senhor nos fala a palavra certa pelo Consolador, que nos dá compreensão e fé.


(senhor jESUS, TU SABES MUITO BEM O QUANTO NÓS PRECISAMOS QUE TU FALES A NÓS. LOUVAMOS-TE PELO TEU ESPÍRITO, PROMETIDO E ENVIADO, QUE NOS FAZ COMPREENDER TODAS AS COISAS. PRESERVA O MESMO ENTRE NÓS, PARA QUE TODA A HONRA SEJA HONRA PARA A PALAVRA CERTA. AMÉM.)