sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Deus está com você


Deuteronômio 20

Quando saíres à peleja contra teus inimigos, e vires cavalos, e carros, e povo maior em número do que tu, deles não terás temor; pois o SENHOR teu Deus, que te tirou da terra do Egito, está contigo. 
Deuteronômio 20:1

A oração é uma de suas armas mais fortes contra o medo. Imagine como os israelitas devem ter-se sentido quando enfrentavam nação após nação em seu caminho para a terra prometida. Deus exigia que confiassem na força dEle, e não em seu contingente humano, seu armamento, suas habilidades ou em qualquer outro poder humano. Ele parecia comprazer-se em certificar-se de que eles fossem mais fracos que as nações que enfrentavam, a fim de que o poder divino pudesse revelar-se nas vitórias do povo. Quando os israelitas depositavam sua fé no Senhor e lhe seguiam as instruções, o poder de Deus sempre se revela.
Que “guerras” você enfrenta neste momento? Que circunstâncias impossíveis a fazem recuar, temerosa? Leve-as ao Senhor em oração. Pense em todas as situações em que Deus se mostrou fiel. Isso reforçará sua confiança de que ele a fará passar pela próxima batalha, a exemplo das vitórias que já lhe concedeu. Quando os israelitas relembraram seu livramento dramático no Egito e a fidelidade de Deus em relação a eles, renovaram as forças para enfrentar os desafios futuros. Ore para que Deus lhe abra os olhos para as situações em que Ele a apoiou no passado. Enfim, peça que lhe renove a fé para enfrentar sem medo a próxima batalha.

Deus todo-poderoso confia que tu me guiarás por entre os desafios e as batalhas da minha vida. Ajuda-me a nunca me deixar dominar pelo medo diante das circunstâncias que parecem impossível. Assim como me ajudaste no passado, sei que continuarás a me ajudar. Eu te louvo pelas grandes coisas que farás e te agradeço porque estás sempre comigo.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Arrependa-se diante de Deus


1 Crônicas 21:1.19

Davi disse a Deus: “não fui eu que ordenei contar o povo? Fui eu que pequei e fiz o mal. Estes não passam de ovelhas. O que eles fizeram? Ó Senhor meu Deus, que o teu castigo caia sobre mim e sobre a minha família, mas não sobre o teu povo!” (1 Crônicas 21.17)

Humilhar e derrotar pessoas a quem Deus chamou parece ser uma especialidade do inimigo de nossa alma.
Satanás tentou Davi e este engoliu a isca (1 Cr 21.1-2). Contar o número de guerreiros alimentava a sensação de poder do rei. Satanás conhecia o ponto fraco de Davi: o orgulho.
Quando Joabe voltou com a contagem, o rei compreendeu que pecara e reconheceu-o. O Senhor usou essa oportunidade para ensinar a Davi uma lição sobre a responsabilidade: quando pecamos, as conseqüências são reais e geralmente ferem outros.
Quando um rei peca, todo o povo sofre. Deus concedeu a Davi escolher entre as conseqüências que afetariam tanto o rei quanto o povo. Davi escolheu submeter-se ao castigo de Deus, em vez de sofrer nas “mãos dos homens” (1 Cr 21.13). Os efeitos de sua escolha, porém, aniquilaram Davi. Setenta mil homens morreram com uma praga. O rei obteve uma perspectiva mais profunda da gravidade do pecado e da santidade de Deus. Ele suplicou ao Senhor que o castigasse e poupasse o resto do povo. Deus suspendeu a praga, e Davi ofereceu sacrifícios. O último vislumbre de Davi nesse episódio mostra um rei purificado e respeitoso diante de Deus.
Precisamos confessar a Deus nossos pecados, em especial o do orgulho. Embora possa haver conseqüências duras pelo pecado que cometemos, quando nos colocamos na presença de Deus com coração humilde, podemos ser perdoados, e o bem pode surgir.

Senhor, vejo na tua Palavra as conseqüências do orgulho. Não quero experimentar isso em minha vida nem ver minha família sofrer por causa do meu pecado. Ajuda-me a sempre ter um coração humilde.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Deus testa nossa obediência


Êxodo 16.1-4

Com isso os porei à prova para ver se seguem ou não as minhas instruções. Êxodo 16.4

Meus filhos sempre determinaram a quantidade de regalias que desfrutam, de acordo com a obediência às regras da casa. Se não obedeciam às regras, não concedíamos as recompensas correspondentes. Evidentemente a alimentação, as roupas, a educação, o abrigo e o amor eram nossa obrigação, independente de como se comportavam. No entanto, as bênçãos extras que eles experimentavam além e acima das necessidades básicas dependiam da obediência.
Acredito que Deus nos vê dessa mesma forma. Ele nos dá ordens especificas e nos testa para ver se cumpriremos. Se não cumprimos, Ele não nos priva do seu amor, da sua provisão e proteção. No entanto, deseja nos abençoar de muitas outras formas, mas não o faz até que nos submetamos totalmente à sua soberana vontade.
Moisés disse aos israelitas: “Deus veio prová-los, para que o temor de Deus esteja em vocês e os livre de pecar” (Êx 20.20). O apóstolo Paulo disse: “O trabalho de cada um será passado através do fogo, para que todos possam ver se conserva seu valor ou não, e o que é que verdadeiramente foi realizado” (1 Co 3.13). Ninguém deseja ser submetido ao fogo para ser testado, mas podemos eliminar grande parte da nossa miséria respondendo rapidamente ao que Deus ordena que façamos.

Senhor, quero passar com sucesso por qualquer tempo de prova no qual tu me colocas, a fim de que eu seja refinado. Oro para que eu sempre tenha um coração disposto a aprender, que reconhece a tua mão em minha vida e que assimila tuas instruções. Estabelece em mim uma fé inabalável, a fim de que eu saiba que, quando ando contigo, o próprio fogo refinador proporciona a luz perfeita para o passo que tenho de dar.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

O Preço do perdão


Levítico 1.1-13

E porá a mão sobre a cabeça do animal do holocausto para que seja aceito como propiciação em seu lugar. (Levítico 1.4)

No sistema de sacrifício do Antigo Testamento, o perdão exigia um preço.
Hoje, entendemos o perdão ao olhar o sacrifício de Cristo. No Antigo Testamento, o povo esperava pela salvação de Cristo. Os sacrifícios e as ofertas prenunciavam a provisão que viria por meio de Jesus. Os sacrifícios constituíam símbolos – a vida de animais inocentes era oferecida como pagamento pelos pecados do povo. O animal não era simplesmente colocado na porta do tabernáculo. Levítico 1.4 diz que o adorador colocava a mão sobre a cabeça do animal que seria morto. Uma vez consumado o sacrifício, os sacerdotes cuidavam do restante. Não antes. A morte do animal simbolizava a punição pelo pecado e a necessidade de perdão do povo a fim de ter um relacionamento com Deus.
Quando você se apresenta a Deus para confessar os pecados, sente que o preço pago por Jesus é real? É tão real quanto se pusesse a mão na cabeça dele enquanto Ele carregava a cruz para o Gólgota? Hoje, o perdão pode parecer tão sanitizado como que uma morte ocorreu para que pudéssemos ter a provisão.
Tenha em mente que o preço para o seu perdão foi pago pelo sacrifício de Jesus. O antigo sistema sacrificial serve de lembrança de que o preço era a própria vida.

Senhor ajuda-me a não me esquecer do preço que pagaste para que eu fosse perdoada. Não quero pensar que mereço o que tu fizeste, achando que não preciso fazer mais nenhum sacrifício. Agora, o sacrifício que quero fazer é o de ação de graças e louvar a ti pelo que fizeste para me libertar das conseqüências do meu pecado.

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Lembra-te de mim, Senhor



2 Reis 20.1-11

Ezequias virou o rosto para a parede e orou ao Senhor: “Lembra-te, Senhor, como tenho te servido com fidelidade e com devoção sincera. Tenho feito o que tu aprovas”. E Ezequias chorou amargamente. (2 Reis 20:2-3)

Isaías informa Ezequias de sua morte iminente. Você talvez já tenha enfrentado uma situação similar, em decorrência de uma doença terminal, um acidente quase fatal ou um relatório incerto de um exame médico. Como você reage ao confrontar-se com a mortalidade? Ezequias orou. Sua oração foi um apelo para não ser esquecido por Deus: “Lembra-te de como te servi, Senhor. lembra-te das boas coisas que fiz”.
Quando nos vemos em circunstâncias desesperadoras, queremos dizer: “Lembra-te de mim, Senhor. Eu te amo e desejo servir-te por mais tempo”. Sabemos que Deus não nos deve nada. Mas sabemos igualmente que Ele é um Deus de misericórdia e graça. Assim, o que pedimos é que sua graça se estenda agora para nós.
Uma das características evidenciadas na oração de Ezequias é a identificação clara de Deus como a fonte de cura e livramento. Ao voltar-se para Deus de todo o coração, Ele se aproximava do único que podia mudar-lhe o destino. Deus ouviu a prece e o grito do coração dEle e não só o curou como lhe concedeu mais quinze anos, para viver e servir.
Quando você estiver em situação difícil, clame a Deus como a fonte de sua cura e livramento. Agradeça-lhe por ser um Deus de misericórdia e graça.

Senhor, Tu és o Deus que me cura e me liberta. Em tempos de doença, dor ou aflição, peço que te lembres de mim e que me cures de qualquer coisa que ameace diminuir o tempo de minha vida ou terminá-la. Ajuda-me a poder servir-te por mais tempo e de maneira mais eficaz e a não ceder aos planos do inimigo que quer me derrotar.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Betânia, o lar dos amigos de Jesus


“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá.”João 11.25

Betânia fica próximo de Jerusalém. Era ponto de chegada de Jesus quando Ele ia a Jerusalém participar das festas no templo. Ali moravam os irmãos Lázaro, Marta e Maria, amigos do Mestre. Nessa cidade Jesus realizou um de seus últimos milagres, a ressurreição de Lázaro, depois que já estava sepultado há quatro dias. A realização desse prodígio desencadeou de vez, ação rápida dos saduceus para prendê-lo e matá-lo. O clima já estava tenso e a subida de Jesus a Jerusalém preanunciava desfecho sombrio. Mas, Ele não se intimida.
Havia chegado a sua hora de derramar sua alma na morte e oferecer a si mesmo como sacrifício pelos nossos pecados. Mesmo sabendo que as forças do mal se juntariam para prendê-lo e levá-lo à cruz, Jesus entra em Betânia, consola Maria, exorta Marta e ressuscita Lázaro. O mesmo Jesus que fez maravilhas no passado pode fazer coisas extraordinárias ainda hoje. Não há limitação em seu poder nem em sua misericórdia. Agora mesmo ele pode intervir também em sua vida e em sua família, trazendo consolo, refrigério e salvação.

Ore
Senhor, estou certo de que não há limites para o teu poder agir. Tu que trouxestes pessoas novamente à vida é o mesmo que continuas a realizar milagres na vida de quem o ama. Em nome de Jesus.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Tanque de Betesda

“Jesus, vendo-o deitado e sabendo que estava assim há muito tempo, perguntou-lhe: Queres ser curado?”Jo 5.6


Jesus tinha subido a Jerusalém para uma festa dos judeus. Ao chegar à cidade dirigiu-se ao tanque de Betesda, cujo significado é Casa de Misericórdia, onde havia uma multidão de enfermos, cegos, coxos e paralíticos, amontoados em cinco pavilhões, alimentados por um fiapo de esperança, aguardando uma cura que parecia cada vez mais distante. Nesse cenário de dor, onde havia gente amassada emocionalmente e com o corpo surrado pela doença, Jesus vê um homem paralítico. Estava ali, jogado sobre uma cama havia trinta e oito anos. Diagnosticando não apenas a gravidade sua enfermidade, mas também as feridas da sua alma, perguntou-lhe: “Queres ser curado?”       

O homem respondeu com uma evasiva: “Eu não tenho ninguém”. Jesus deu-lhe uma ordem expressa: “Levanta-te, toma o teu leito e anda”. O mesmo Jesus que dá a ordem concede o poder para que a ordem se cumpra. O homem imediatamente se viu curado e tomando o seu leito pôs-se a andar. Ainda hoje Jesus cura os enfermos, levanta os caídos e salva os de coração quebrantado.

Ore


Pai bondoso, tu curas, libertas, perdoas e ofereces o dom da vida eterna. Entrego minha alma a ti, enche meu coração de alegria e paz para o louvor da tua glória. Em nome de Jesus. Amém.
 Hernandes Dias Lopes

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Beleza na igreja


Quando meu marido Jay e eu decidimos construir uma nova casa, não recrutamos amigos e família para desfrutar do trabalho com ferramentas elétricas; em vez disso contratamos um empreiteiro habilidoso para construir algo funcional e belo.
A beleza no prédio da igreja, no entanto, nem sempre é uma prioridade. Alguns a consideram pouco prática, logo qualquer ornamento ou decoração é tido como desperdício. Mas essa não foi a atitude de Deus ao estabelecer um local de adoração para os antigos israelitas. Ele não recrutou qualquer um para montar uma tenda comum. Ele designou artesãos habilidosos, Bezael e Aoliabe (Êxodo 36:1), para decorar o tabernáculo com tapeçarias primorosamente tecidas e ornamentos complexamente projetados (37:17-20).
Acredito que a beleza era importante naquela época porque lembrava o povo a excelência de Deus em sua adoração. Durante os dias secos e empoeirados de perambulação pelo deserto, eles precisavam de um lembrete da majestade de Deus.
A beleza criada pelo povo de Deus em ambientes de adoração nos dias de hoje pode atender ao mesmo propósito. Oferecemos a Deus os nossos melhores talentos porque Ele é digno. A beleza também nos dá um vislumbre do céu e aguça o nosso desejo por aquilo que Deus está preparando para o nosso futuro.



Julie Ackerman Link

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Cada vida um presente


Uma jovem estava grávida, mas solteira. E apesar de viver numa sociedade que não dava tanta importância a uma vida por nascer, ela sabiamente escolheu permitir que seu bebê vivesse.
A criança, que ela generosamente entregou para adoção, tornou-se parte de uma amorosa família cristã que educou sua filha preciosa, amou-a e lhe mostrou o caminho para Cristo.
Antes que essa menina chegasse à idade adulta, no entanto, ela morreu. Sua morte deixou um enorme vazio em sua família, mas também deixou memórias de alegrias na infância e entusiasmo juvenil. Com certeza sua morte trouxe um enorme vazio nos corações de todos que a amavam, mas imagine o que teriam perdido se nunca a tivessem segurado em seus braços, compartilhado sobre Jesus, rindo juntos, ensinado e tratado-a com carinho.
Toda vida — toda criança — é maravilhosamente feita como amostra do trabalho manual de Deus (Salmo 139). Todo ser humano é uma imagem à semelhança de Deus (Gênesis 1:27) e um descendente de nosso primeiro pai que recebeu o fôlego de Deus.
A morte nos priva de certa inteireza que desejamos ter na vida, mas também nos lembra do valor de cada vida que Deus cria (Colossenses 1:16). Aprecie o dom da vida e desfrute da alegria advinda do trabalho das mãos de Deus.


Dave Branon