Apocalipse 15.5-8
Nós Excluímos, julgamos e condenamos. Deus inclui, perdoa e salva.
Sua aparente exclusão só é notada quando há total intransigência e revolta do
ser humano.
A linguagem enigmática do texto do apocalipse de João evidencia
essa intenção de que o Senhor quer incluir todas as pessoas no seu Reino, e não
quer deixar ninguém de fora. Assim, a presença do santuário é símbolo da proximidade
de Deus. Ele é chamado de “Tenda da presença de Deus”(v.5), porque serve de
testemunho da constante presença do Senhor entre as pessoas. Deus está, pois, próximo
e não distante. A fumaça que enche o santuário, à semelhança da nuvem que
cobria a tenda da congregação, representa o véu que protege os olhos humanos do
brilho da glória divina. Os sete anjos, vestindo roupas de linho puro e resplandecente,
são a marca de propriedade de Deus e de absoluta santidade. As cintas de ouro
significavam as insígnias dos mensageiros reais, do único Rei, do rei dos reis
e Senhor dos senhores. E, finalmente, o silêncio de Deus é o sinal da sua
paciência para, depois, distribui a sua graça a todos. Ele está quieto para dar
tempo aqueles que ainda não chegaram, mas que estão se aproximando do seu
Reino.
Vivemos o tempo do silencio de Deus porque Ele está dando um prazo
para que mais pessoas possam ser incluídas no Reino. É, pois, tempo da inclusão
do Senhor. Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da
verdade. A missão da Igreja é divulgar esta Boa Nova para que o amor de Deus se
torne conhecido entre todos os povos.
Senhor,
permite que tenhamos olhos claros, capazes de perceber, pela fé, a tua presença
em nosso meio. Que possamos vestir vestiduras brancas, lavadas pelo sangue de
Jesus, e que a nuvem de fumaça de sua glória venha nos proteger nas horas difíceis
da vida. Por Jesus o pedimos. Amém.
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