Apocalipse 13.11-18
O livro do Apocalipse foi escrito numa época de perseguição aos
cristãos. Suas mensagens enigmáticas expressam a vontade de Deus. Cristãos são
alertados de que a ideologia do Império romano desvirtuava a fé, em virtude da exigência
de que todo o cidadão deveria prestar culto ao imperador. Isto foi instituído por
Dominicano que auto-intitulou-se “senhor e deus”. O testemunho de fé exigia um
posicionamento claro, já que o único Senhor e Deus é o Criador, e só a Ele se
presta culto e a mais ninguém.
Os impérios atuais e os tempos são outros, os meios e métodos são
diferentes. Os instrumentos usados são mais sofisticados. No entanto, a
tentativa de desviar os cristãos da fé é a mesma. É o que a Bíblia chama de “diabo”,
o que confunde, atrapalha, desvia da vontade de Deus e é nocivo à fé. O texto bíblico
em destaque deixa bem evidente ao mencionar: “Aparenta cordeiro, mas fala como
dragão” (v.11).
Com ou sem perseguição manifesta, cada pessoa é desafiada, dia
após dia, a expressar sua fé e seu testemunho. A fé em Jesus Cristo desperta
liberdade com responsabilidade. A proposta de “império” é dependência escravizante.
Ao sermos confrontados com sinais miraculosos, devemos ter a
capacidade de discernir entre o que cria dependência de pessoas e ou de
instituições e o que leva à comunhão com Deus e com os demais irmãos.
Jesus Cristo oferece vida e salvação. “Impérios” querem a dependência.
Vivemos entre duas grandezas: a que liberta e a que escraviza. Entre elas,
podemos escolher.
Senhor
dá-nos testemunhas que anunciem e nos relembrem a Tua vontade. Pedimos capacidade
para discernir entre o que escraviza e o que liberta. Supre-nos com o teu Espírito
para que trilhemos pelos teus caminhos. Amém.
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