segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O Pastor e Suas Ovelhas

A escrituras nos dão muitos retratos de Deus. Deus não é apenas nosso Rei e nosso Pai, mas é também o nosso Pastor - e nós somos Suas ovelhas. Como ovelhas, nos desviamos e ficamos vulneráveis a nós mesmos. Mas Deus está lá para salvar o Seu rebanho.
Rei Davi escreveu o seguinte sobre Deus: "Sabes quando me sento e quando me levanto; de longe percebes os meus pensamentos." (Salmo 139:2). Assim, quando Deus olha para nós, Ele conhece as necessidades mais profundas de nossas vidas. E Ele não apenas conhece as nossas necessidades. Ele também se preocupa com elas.
Jesus, o Bom Pastor, disse certa vez: "O ladrão [falando do diabo] vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente." (João 10:10). Veja: o desejo do Bom Pastor é cuidar de nós. Ele deseja que prosperemos e sejamos bem alimentados. Ele quer que estejamos contentes e satisfeitos. É Sua alegria nos conduzir para pastos verdes e para junto das águas.
Como ovelhas do Bom Pastor, lembremo-nos que o nosso contentamento e a nossa satisfação com a vida não vêm de nossas posses ou sucesso. Vêm de quem conhecemos. Vamos, como ovelhas de Deus, segui-Lo. Só então descobriremos pastos verdejantes e águas tranquilas.

Comunhão

Atos 2.42-47 -  Eles se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações.
Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos apóstolos.
Todos os que criam mantinham-se unidos e tinham tudo em comum.
Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a cada um conforme a sua necessidade.
Todos os dias continuavam a reunir-se no pátio do templo. Partiam o pão em suas casas, e juntos participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração,
louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos.

Deus nos criou para vivêssemos unidos. Precisamos uns dos outros, também na comunidade cristã. A igreja não é um clube como tantos que conhecemos, mas a reunião daqueles que dedicam suas vidas ao Senhor Jesus Cristo. Ele estará presente onde dois ou três estiverem reunidos em seu nome (Mateus 18.20). Participando de uma igreja, os cristãos desenvolvem um relacionamento com os outros filhos de Deus – a comunhão. Somente quem sabe que pertence a Cristo pode conviver com pessoas tão diferentes, mas que têm um mesmo objetivo – agradar a Deus.
No texto que lemos fala sobre relacionamento entre os primeiros cristãos. Eles se reuniam com alegria para louvar a Deus, pois sabiam que Jesus dera sua vida por eles. O conhecimento do que Deus fez por nós é o que permite a comunhão com Ele e com os irmãos. Sem isso, podemos até ter reuniões maravilhosas, mas elas não expressarão adoração genuína a Deus nem o amor entre os cristãos.
Quando temos um bom relacionamento com Deus e com nossos irmãos em Cristo, nossa vida é direcionada àqueles que estão ao nosso redor – pessoas que precisam de um gesto de amor, uma palavra de conforto ou uma expressão de carinho. Os primeiros cristãos estavam cheios de temor a Deus, tinham tudo em comum e se ajudavam mutuamente. Todos os dias estavam reunidos para adorar a Deus, presenciavam muitas maravilhas e tinham a simpatia de todo o povo. Deve ser assim também em nossa vida diária: devemos demonstrar amor, paciência e perdão; visitar os doentes ou quem necessite da nossa presença, e ajudar os pobres. Estas ações demonstram o amor de Deus e devem fazer parte da vida do cristão.

Poder Verdadeiro

Atos 1.8 -  Mas receberão poder quando o Espírito Santo descer sobre vocês, e serão minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra.

Ouvi falar de um cristão que viveu na Roma do primeiro século e que estava a ser devorado por um leão. Ele rapidamente sussurrou algo no ouvido do leão e o leão fugiu aterrorizado para longe. Quando um guarda foi enviado para descobrir o que acontecera, ele voltou com o relatório: "O cristão disse ao leão: - Depois de ter a sua refeição, você terá que se levantar e dizer algumas palavras." 
O medo "número um" na lista de quase todos é falar em público. É claro que isso também se transfere ao falar aos outros sobre Jesus, mas o Espírito Santo pode nos dar poder e coragem como nunca tivemos antes, e nova coragem para falar de Jesus Cristo. 
Os crentes do primeiro século certamente precisavam desse poder. Qualquer leitura honesta do Novo Testamento revela rapidamente que aqueles que Jesus chamou eram tão comuns como eles. Mas quando o Espírito Santo sobre eles habitou, eles foram capacitados, eles transformaram o seu mundo. Os crentes do primeiro século não tinham TV, rádio ou Internet, mas eles tinham o maior poder de todos. E em um período relativamente curto de tempo, um pequeno punhado de crentes virou o mundo de cabeça para baixo. 
O mesmo poder que energizou os crentes do primeiro século está disponível para nós hoje. Você já foi capacitado pelo Espírito Santo? Se não, você pode ser. Peça a Deus para enchê-lo com este poder de mudar o seu mundo. Não se trata de emoção. Trata-se de um fato. Deus quer encher você com o Seu poder.

Esqueci...

Hebreus 13.1-9 -  Seja constante o amor fraternal.
Não se esqueçam da hospitalidade; foi praticando-a que, sem o saber alguns acolheram anjos.
Lembrem-se dos que estão na prisão, como se aprisionados com eles; dos que estão sendo maltratados, como se fossem vocês mesmos que o estivessem sofrendo no corpo.
O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros.
Conservem-se livres do amor ao dinheiro e contentem-se com o que vocês têm, porque Deus mesmo disse: "Nunca o deixarei, nunca o abandonarei".
Podemos, pois, dizer com confiança: "O Senhor é o meu ajudador, não temerei. O que me podem fazer os homens? "
Lembrem-se dos seus líderes, que lhes falaram a palavra de Deus. Observem bem o resultado da vida que tiveram e imitem a sua fé.
Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre.
Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja fortalecido pela graça, e não por alimentos cerimoniais, os quais não têm valor para aqueles que os comem.

Para muitos, como eu, é comum esquecer alguma coisa ao sairmos de casa. Pior é quando não conseguimos lembrar do que esquecemos! Você fica com aquela sensação de que esqueceu alguma coisa – e realmente esqueceu – vai caminhando em frente ou, às vezes, volta para casa para tentar lembrar o que está faltando. Um dia, fui à padaria e me distraí conversando com o padeiro. Voltei caminhando para casa com essa sensação de esquecimento. Andei alguns minutos e me lembrei que tinha ido de carro é esqueci-o estacionado lá! Esta é a maior lembrança que tenho de meu esquecimento.
Encontramos na Bíblia muitas coisas que não podemos esquecer ou deixar de lado como não tivessem importância. O texto que lemos destaca algumas delas:
1.    Não podemos esquecer a necessidade de demonstrar constantemente o amor fraternal. Significa que não posso apenas amar quem me interessa, mas a todos, e também que é preciso ter cuidado com as pessoas com as quais nos relacionamos;
2. Não devemos negligenciar a hospitalidade. Ajudar os outros em suas necessidades deve fazer parte do hábito cristão saudável;
3.    Precisamos lembrar-nos dos encarcerados e maltratados. Em vez de julgar, condenar, discriminar os presos, precisamos agir com empatia, lembrar deles como se estivéssemos aprisionados também, sentindo um pouco de sua dor e compadecendo-nos deles;
4.    Não podemos esquecer que o casamento deve ser honrado por todos;
5.    O dinheiro não pode ser amado, devemos contentar-nos com o que já temos;
6.    Os ensinamentos estranhos sobre Deus não devem nos persuadir. Precisamos imitar a fé daqueles que nos ensinaram a verdade.

Como diz em 2 Timóteo 2.8, lembre-se de Jesus, que não muda, e de sua Palavra que conforta e instrui nossas vidas. Enfim, lembre-se do que é mais importante!

Ver o Invisível

Hebreus 11.23-29 -  Pela fé Moisés, recém-nascido, foi escondido durante três meses por seus pais, pois estes viram que ele não era uma criança comum, e não temeram o decreto do rei.
Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha do faraó,
preferindo ser maltratado com o povo de Deus a desfrutar os prazeres do pecado durante algum tempo.
Por amor de Cristo, considerou a desonra riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa.
Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível.
Pela fé celebrou a Páscoa e fez a aspersão do sangue, para que o destruidor não tocasse nos filhos mais velhos dos israelitas.
Pela fé o povo atravessou o mar Vermelho como em terra seca; mas, quando os egípcios tentaram fazê-lo, morreram afogados.

Com paciência e fé, Moises andou como pastor de ovelhas por quarenta anos no deserto do Sinai porque tinha o invisível na memória. Suportou reclamações e resistência à frente de um povo rebelde porque seus olhos haviam contemplado o invisível. Em derredor e à distancia havia areias escaldantes do deserto e privações, mas Moises enxergava uma nuvem de dia e um facho de luz à noite e revelar a gloria de Deus! Qual era o segredo de Ester, a judia que se tornou rainha de um império pagão, quando enfrentou seus opositores? Era a visão do invisível.
O apostolo Paulo, na cela de uma prisão romana, não sentia as correntes que o magoavam, mas contemplava a coroa da vida e disse: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda” (2 Timóteo 4.7-8).
De igual modo, como podia Agostinho, no século obscuro em que viveu, ter visto a cidade de Deus? É porque, à semelhança de Moisés, também via o Invisível.
Como podia João Bunyan sonhar numa cela escura com um lindo palácio e uma cidade celestial, e depositar esse sonho nas páginas consoladoras da sua obra “O Peregrino”? Muros e paredes de prisões não podem ocultar as visões do Invisível. 
Como podia o médico e missionário David Livingstone passar anos no coração da África, sem ver um ente querido conhecido e enfrentar dificuldades e perigos? Ele tinha também a visão do Invisível. Diante de tudo isso, qual é a visão que norteia a sua vida e seus propósitos? Para alguns é uma boa educação, com possibilidade de prosperidade e riqueza; para outros, um casamento bem sucedido ou mesmo um bom emprego que garanta sua estabilidade. Contudo, a vida que vale a pena ser vivida e com propósito, é a vida centrada no Deus Invisível.

Deixando Deus Escolher

"Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós" (Efésios 3:20)

Quando meu filho mais velho era pequeno, eu costumava levá-lo a uma loja de brinquedos. Ficávamos olhando ao redor. Eu lhe dizia para que escolhesse alguma coisa. Ele olhava para as figurinhas de Guerra nas Estrelas. Eu olhava para o avião de controle remoto do Luke Skywalker pensando que era aquilo que eu queria ganhar se fosse ele. A verdade era que eu queria brincar com aquilo também. Ele pegava suas figurinhas e então eu dizia: "Eu estava pensando em lhe dar alguma coisa melhor que isso". Ele sempre ia pela minha ideia. 
Depois de um tempo ele aprendeu que seu pai gostava de dar presente para seus filhos. Ele acabou compreendendo que era melhor dizer "eu não sei o que escolher, pai". Escolha você pra mim. Ele descobriu que minhas escolhas eram muito melhores que as escolhas que ele fazia para si mesmo.
Alguma vez você disse a Deus: "Esta é a maneira que eu acho que Você deveria fazer, mas que seja feita a Tua vontade e não a minha."? Alguns podem dizer: "Eu não vou dizer isso para Deus. Se eu disser ele vai me obrigar a fazer coisas que eu não quero". Eu acredito que uma pessoa que crê nisso tem uma ideia distorcida de Deus, uma concepção equivocada de que a Sua vontade será sempre algo indesejável. Deus pode estar dizendo "não" para alguma coisa que você tenha pedido para Ele porque lhe quer dar alguma coisa muito melhor do que você pensou ou pediu. Não tenha medo de deixar o seu Pai escolher por você.

Hebreus 11.1-6 -  Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.
Pois foi por meio dela que os antigos receberam bom testemunho.
Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que o que se vê não foi feito do que é visível.
Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício superior ao de Caim. Pela fé ele foi reconhecido como justo, quando Deus aprovou as suas ofertas. Embora esteja morto, por meio da fé ainda fala.
Pela fé Enoque foi arrebatado, de modo que não experimentou a morte; "ele já não foi encontrado porque Deus o havia arrebatado", pois antes de ser arrebatado recebeu testemunho de que tinha agradado a Deus.
Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.

O autor da carta aos Hebreus foi direto: Fé não tem nada a ver com provas. Isto é, a fé não apenas não precisa “ver com os olhos” para ter certeza, como também não adianta mostrar montes de provas aquém quer que seja para que creia. Lembra-se de quando Jesus ressuscitou Lazaro, que já estava morto e sepultado? Em vez de crer, os líderes religiosos se sentiram ainda mais impelidos a matar Jesus. A narrativa dos evangelhos diz que o próprio Jesus não confiava na fé dessas pessoas. Por isso creio que a fé só é possível a quem a recebe por revelação do Espírito Santo – a Palavra diz que ninguém pode dizer que Jesus é o Filho de Deus (isto é, crer que Ele é Deus), a não ser pelo Espírito. Milagres nem argumento algum levarão alguém a crer.
Mas, por outro lado, já vi estas letrinhas serem tão maltratadas... Fé confundida com confiar em um galho de arruda atrás da orelha... Com manifestações exteriores de religiosidade... Com falar como quem tem fé para “convencer” Deus de que é digno de alguma coisa... E o que mais?
Fé é nada mais e nada menos que uma certeza interior profunda e inabalável da verdade do que Deus diz, mesmo diante da falta de qualquer prova ou demora de resposta à oração. Tendo fé, mesmo diante das mais contundentes “provas” em contrário, simplesmente não dá para conceder a mais remota possibilidade de que este universo tenha sido criado de outra forma que não pelo Eterno que se tornou acessível a nós em Jesus Cristo, e que nEle mostrou toda a beleza do seu caráter e provou seu amor e misericórdia. Simplesmente não dá para negar o que fica patente aos olhos da fé. 
E por enxergar pela fé, obedeço, mesmo quando a minha vontade parece, aos meus olhos, tão mais agradável que a vontade do Pai.