sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Ano Velho, Vida Nova


Mateus 4.12-17

Jesus começa sua pregação na Galiléia. Cumpre-se, assim, a profecia: “O povo, que estava assentado em trevas, Viu uma grande luz” (v.16a). o evangelho por Ele anunciado é luz para muitas pessoas, chama ao arrependimento e propõe uma mudança radical de vida.
Arrependimento não significa apenas olhar para trás e reconhecer os erros do passado, mas é, acima de tudo, dirigir os olhos para frente e vislumbrar uma nova perspectiva de vida. Arrependimento é conversão, mudança de vida com base no Evangelho revelado pelo Messias. É sinal de que não precisamos conviver com os erros do passado, mas que podemos viver com o perdão.
É fim do ano. 365 dias estão ficando para trás e estamos no limiar de um novo ano. Uma porta se fecha e outra se abre. É, pois, oportuno olhar para trás, reconhecer os erros e dar-se conta de que, às vezes fizemos o que não devíamos ou não queríamos. Nossas atitudes, pensamentos e palavras nem sempre foram coerentes com o Evangelho no qual cremos. Somos pecadores e carecemos da graça de Deus. Por isso, aproveitamos o momento para fazer uma introspecção, mas sempre vislumbrando as novas perspectivas que Deus nos abre através do arrependimento. Apenas desejar um ano novo não basta, é preciso construí-lo passo a passo. Assim como o Batismo precisa ser vivido, lembrado e exercitado a cada dia, precisamos da bênção de Deus e da sua Palavra. Precisamos de muita fé, esperança e sonhos cultivados para, assim, deixar para trás o que passou e buscar a nova vida que a graça de Deus nos oferece.

Ó Deus da graça e do perdão, agradecemos-te pelo que experimentamos neste ano que termina: por tua acolhida, por teu abraço carinhoso e pelo perdão. Impulsiona-nos para um ano novo cheio de tua luz e do teu Evangelho. Amém.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Primeiro a Luta, Depois a Vitória!


Mateus 4.1-11

Satanás faz três investidas, atacando nos aspectos mais vulneráveis do ser humano: a fome, o poder e a riqueza.
Fragilizado pela fome e pelo calor do deserto, o tentados propõe que Jesus use o poder que Deus lhe deu para transformar pedras em pães e saciar-se. Depois, pede que o Messias se jogue da parte mais alta do templo, pois não teria o que temer, já que os anjos de Deus o aparariam. E, finalmente, ofereceu-lhe as riquezas do mundo desde que, de joelho, o adorasse. A última palavra coube a Jesus: “Vai-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a Ele servirás” (v.10). O texto conclui: “Então o diabo o deixou; e, eis que chegaram os anjos, e o serviam” (v.11).
Esta foi apenas a primeira luta que Jesus teve que travar durante o ministério para o qual fora chamado, seguida de uma pequena vitória. Depois, lutou contra injustiça, falsas doutrinas, males físicos, curando enfermos, males espirituais, expulsando demônios. Enfim, em palavras e ação, pregou o amor de Deus a todas as pessoas. Tudo culminou com a sua morte na cruz. Se a cada momento de dificuldade seguiram pequenas vitórias, a luta final foi coroada com uma vitória monumental: à morte na cruz seguiu a sua ressurreição, que não beneficiou apenas a Ele próprio, mas reverteu em beneficio de toda a humanidade, salvando-a da morte eterna. Essa vitória final permite que olhemos para Jesus e encontremos conforto nEle, cada vez que enfrentamos dificuldades e passamos por momentos de tentação. 

Pai amado dá-nos forças para continuar a lutar. Que a tua Palavra seja para nossas vidas o que a água é para o oceano. Que teu Espírito abra os nossos olhos para olharmos para a grande vitória de Jesus nos momentos de tentação. Amém.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Nascimento Espiritual


Mateus 3.13-17

Jesus estava dando os primeiros passos na sua missão e no seu ministério. Tudo começou com o batismo, por João Batista. Ora, o pregador do deserto batizava para que as pessoas se arrependessem dos seus pecados (Mateus 3.10). Eu pergunto: será que Jesus precisava ser batizado? É evidente que não! No entanto, mesmo assim, Ele se deixou batizar para que fosse feita a vontade de Deus (v.15). Foi nessa oportunidade que Ele recebeu visivelmente, o Espírito do Senhor em sua vida. A partir de então, sua caminhada pode começar e, depois, revestido pelo Espírito Santo, realizou milagres, curando doentes; contou parábolas, converteu pessoas, conquistando-as para o Reino de Deus.
O batismo foi um marco inicial importante na vida de Jesus Cristo, como foi, também, um marco decisivo na nossa caminhada como cristão neste mundo. A partir dele, fomos ungidos sacerdotes de Cristo e passamos a ser cidadãos do seu Reino. Ora, cidadãos são pessoas que abraçam a sua cidadania, sujeitando-se às leis do seu país e cumprindo com os seus deveres.
Definitivamente, a partir do nosso Batismo, independente de quando o recebemos, como pré-adolescente, adolescente ou adulto, somos cidadãos do Reino de  Deus e o nosso corpo tornou-se templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6.19). E, agora, a pergunta: que fazemos com a nossa cidadania? Como tratamos o templo do Espírito Santo?
Que tal, se no novo ano que se aproxima você retomasse as conseqüências do seu Batismo e se tornasse um cidadão mais ativo no Reino de Deus?

Senhor Jesus, renova em nós a presença do teu Espírito para que possamos permanecer firmes na fé. Ajuda-nos a testemunhar o teu amor ao mundo, conforme a tua vontade, Amém.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Resistência e Fé


Apocalipse 21.22-27

Mandacaru é um cacto do sertão que resiste às grandes secas nordestinas. Seus espinhos são suas folhas; eles protegem a planta e impedem que ela transpire muita água, pois quanto menor a superfície da folha, menos líquido a planta perde.
O livro do apocalipse é semelhante ao mandacaru. Sua denúncia e fortaleza num ambiente de perseguição são gritantes. Naquela época, os romanos perseguiam os cristãos, submetendo-os às mais diversas atrocidades, crucificando-os de cabeça para baixo, usando-os como cobaias nas lutas com animais ferozes. Professar a fé em Cristo podia significar o martírio.
Nosso tempo caracteriza-se por incertezas e perseguições. Os interesses egoístas esmagam grande parte das pessoas. Sentimo-nos acuados e desanimados, quando vemos que, gradativamente, a vida vai perdendo seu valor. Que bom que nessa hora podemos apoiar-nos no mandacaru, na mensagem da Palavra de Deus!
Ouçamos em especial o que diz o Apocalipse de João para tranqüilizar os cristãos: Deus afastará as hostes do mal e protegerá o seu povo numa cidade celeste. Caminhamos em direção ao horizonte, pois Deus está conosco e nenhuma lágrima cairá. Assim, Ele anuncia: “Agora faço novas todas as coisas!” (Apocalipse 21.5).
Sejamos, pois, confiantes em Deus na certeza de que a sua luz brilhará eternamente e o seu Reino celestial será nosso abrigo. Estejamos certos de que a paz infinita é a dádiva que o Pai reserva para as pessoas que confiam em sua promessa e vivem com amor em fraterna comunhão.

Senhor Deus, concede-nos a tua proteção e fortalece-nos no fiel testemunho da tua boa mensagem. Que a tua luz nos guie pelas veredas da escuridão e que a vontade do teu Reino se faça em nós. Amém.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Ruas de Ouro


Apocalipse 21.15-21

Numa pequena aldeia, tudo transcorria normalmente. A vida era levada de forma tranqüila, sem grandes novidades ou agitações. Mas, certo dia, uma noticia agitou a vida dos aldeões: o rei viria visitá-los. A notícia mexeu com todos. A aldeia deixou de ser tranqüila e transformou-se numa agitação só. Todos comentavam o fato e queriam participar do grande evento.
Para receber dignamente o rei, era necessário transformar tudo. Os preparativos começaram logo, e em pouco tempo, a aldeia realmente estava transformada, pronta para receber tão nobre celebridade. Afinal, a autoridade máxima do país não podia ser recebida de qualquer jeito. Também as pessoas se prepararam, comprando vestes novas e festivas. Era necessário ter dignidade!
O texto em destaque descreve o novo céu e a nova terra, isto é, a nova Jerusalém. Uma visão espetacular, magnífica! Tudo é perfeito, desde as suas medidas até os mínimos detalhes, culminado com uma rua principal, toda de ouro puro (v.21).
Os preparativos têm um motivo muito especial: na nova cidade serão recebidos todos aqueles que se deixaram lavar com o sangue do Cordeiro, Jesus Cristo. Só eles são dignos e estão preparados para morar eternamente na magnífica cidade. Quem forneceu as vestimentas festivas para a grande recepção Foi o próprio Rei, pagas com o seu sangue. Foi Ele, também, que organizou a grande festa. Tudo já está preparado. O convite é feito a todos. O ingresso é gratuito, já foi pago. Pela fé em Jesus Cristo podemos usufruí-lo.

Ó Cordeiro de Deus, que tiras o pecado do mundo, tem compaixão de nós. Perdoa os nossos pecados. Mantém-nos firmes na fé para que possamos desfrutar desse maravilhoso convite e morar contigo, para sempre, nesta maravilhosa cidade que preparaste para todos os teus filhos. Amém.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

A Velha e a Nova Jerusalém


Apocalipse 21.9-14

Jerusalém é uma cidade de destaque até hoje. Considerada sagrada por judeus, muçulmanos e cristãos, teve uma trajetória de glória e destruição. Era o centro político e religioso do povo de Deus do Antigo Testamento. Ali, ficava o templo, inaugurado pelo poderoso rei Salomão, em momento de grande esplendor. Nela, aconteciam as grandes festas religiosas. Tudo girava em torno dela. Os momentos de glória aconteciam sempre quando o povo se mantinha fiel a Deus, e o fracasso, quando ele seguia seus próprios caminhos.
Paixão, morte e ressurreição de Jesus também aconteceram em Jerusalém. Foi ali, no pátio do templo, que o Senhor se indignou e expulsou os vendedores, porque haviam transformado o local de oração em mercado. Olhando para a cidade, certa vez, o Mestre chorou, desolado com o que via, e predisse que ela seria destruída, que não ficaria pedra sobre pedra (Mateus 24.2). No ano 70 da era cristã, ela, de fato, foi tomada pelos romanos e destruída, cumprindo-se o que Jesus dissera.
Essa era a velha Jerusalém, terrena, corrompida, destrutível.
Aqui, no texto de Apocalipse, o apóstolo João apresenta uma nova Jerusalém, completamente diferente da primeira. Ela é gloriosa, incorruptível; é o novo céu e a nova terra. É a cidade santa, especialmente preparada por Deus para morada do seu povo na eternidade.
É nessa Jerusalém, o céu, que Deus nos aguarda. Ele a preparou especialmente para aqueles que crêem em seu Filho Jesus Cristo, como seu salvador. Você está convidado a morar nela.

Deus, Pai querido, queremos, um dia, estar contigo e desfrutar das bênçãos da nova Jerusalém. Ajuda-nos a nos mantermos fiéis na fé em teu Filho Jesus Cristo. Amém.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Deus Convida à Fidelidade


Deuteronômio 7.9-11

A palavra fidelidade soa estranha aos nossos ouvidos. Quem ainda pode falar de uma amiga fiel? De um casal que mantém a fidelidade? Neste mundo de mil possibilidades, é difícil experimentar o compromisso que o termo pressupõe. A gente usa e descarta tantas coisas. Usamos enquanto serve e, em seguida, dispensamos. Convencem-me de que o meu celular está ultrapassado, o sofá não é tão confortável quanto o ultimo lançamento... E a gente vai trocando por um “melhor”... Assim fazemos com as pessoas e com Deus. Buscamos aquele que melhor satisfaz os nossos desejos, sem compromissos.
O texto de Deuteronômio lembra-nos da fidelidade de Deus, que não rompe o acordo com o seu povo. Continua a amar por mil gerações. A mesma fidelidade, Deus espera de nós. No mundo que tanto venera o deus consumo, o deus status, o deus poder, somos motivados a ser fiéis ao Deus criador.
Somente Ele tem poder de dar sentido à existência humana. O celular novo, o sofá mais confortável não preenche o vazio existencial.
O Natal lembra que, Jesus, Deus veio até nós ensaiar uma vida com sentido e ensinar que, através do amor e da fidelidade, este mundo pode ser transformado, relacionamentos firmados e que a vida pode ser feliz.
O Pai fiel está caminhando conosco neste ano, demonstrando, mais uma vez, a sua fidelidade. Em contrapartida, Ele nos chama a sermos, igualmente, fiéis aos seus mandamentos. Sejamos, pois, gratos a Ele. É dEle que vem a força e o poder para superar as tentações que tanto nos afligem.

Deus da misericórdia e da fidelidade, obrigado por nos teres conduzido durante este ano que, aos poucos, finda. Obrigado pelos mandamentos que nos deste, que, como uma bussola, mostram o caminho que devemos seguir. Amém.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

A Vida Sob o Cuidado de Deus


Apocalipse 21.1-18

No contexto em que vivemos, somos apenas um número. Por isso, é confortadora essa promessa de que Deus mora entre nós. O Deus cuidador testemunhado pela Sagrada Escritura, tornou-se gente e veio morar conosco. É isso que diz o seu nome, Emanuel, Deus conosco. Isso me lembra uma imagem da minha infância: a mãe, na cozinha, circulando entre nós, cuidando da gente.
O Apocalipse é Palavra de Deus dirigida a pessoas atribuladas e perseguidas por causa da sua fé. Sentem-se acuadas, ameaçadas e oprimidas pelo medo, privadas de sua liberdade e fragilizadas na esperança cristã. E, nesse contexto, diz o Apocalipse: “Deus vai morar com eles, e eles serão o seu povo” (v.3). É confortador: o Pai não vem para se vingar, mas para estar junto, para enxugar lágrimas, acolher no sofrimento, abraça o seu povo em sua angústia.
O Deus do Apocalipse é, também, o nosso Deus. Em meio à dor e ao sofrimento, ele, através de Jesus, vem nos consolar. Não só isso! Ele vem nos encorajar, para, juntos lutarmos contra o pecado e o mal. Ele quer transformar este mundo, por isso nos anima a não nos conformarmos com a realidade presente. Se Deus nos motiva e se compromete, nós podemos ousar mais, comprometer-nos mais, posicionando-nos radicalmente contra tudo o que contraria a sua vontade. E a sua vontade é que haja paz, alegria e justiça. Foi para isso que nos deu seu Filho. Para isso fez herdeiros do seu Reino. Vamos permitir que Ele nos contagie pelo poder do seu Santo Espírito? Deus cuida de nós, com certeza!

Emanuel, Deus conosco, nós te agradecemos pelo teu cuidado para conosco e para com toda a tua criação. Tem misericórdia da prepotência humana. Converte-nos com a tua proposta de vida de paz e de alegria para toda a humanidade. Amém.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

O Livro Precioso


Apocalipse 20.11-15

Que livro precioso Deus tem suas mãos! É o livro da vida. Desde o Batismo, o nosso nome está escrito nele, como diz o profeta: “Eu o chamei pelo seu nome, e você é meu” (Isaías 43.1).
Diz-se a seu respeito: “os dias que tinham sido criados para mim foram todos escritos no teu livro” (Salmo 139.16). Nele, o Pai registra tudo o que acontece em nosso viver diário neste vale de lágrimas; descreve toda a vida de fé dos seus eleitos. Apenas os pecados são omitidos. Ao reconhecermos nossa condição de pecadores, o Senhor nos perdoa, através do seu Filho Jesus Cristo, fazendo valer a sua promessa: “Eu perdôo os seus pecados e me esqueço deles” (Isaías 43.25).
Enquanto vivemos aqui neste mundo, Deus fala a nós em outro livro, a Bíblia. Nela, o Senhor descreve o que Ele fez em nosso favor. O seu conteúdo principal consiste no grande amor que o Pai demonstrou aos seus filhos em Jesus Cristo. No livro da vida, Deus registra a maneira como nós recebemos e vivemos o seu amor no dia-a-dia.
No grande dia do julgamento final, o Senhor abrirá o livro da vida e as pessoas cujos nomes não estiverem escritos nele, serão afastadas do Pai e condenadas. Através de Jesus, nós temos a oportunidade de escrever uma história de vida e de salvação.
Que livro precioso! Ele pertence a Deus: “Tu és digno de pegar o livro e de quebrar os selos. Pois foste morto na cruz e, por meio da tua morte, compraste para Deus pessoas de todas as tribos, línguas, nações e raças” (Apocalipse 5.9).

Querido Jesus, esquece e apaga todos os meus pecados. Mantém acesa em mim a chama da fé. Escreve o meu nome no livro da vida para todo sempre. Amém.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Cuidado com o diabo!


Apocalipse 20.1-10

“Cuidado cão bravo”. Esta advertência é muito comum na entrada de residências para lembrar que naquele espaço há cães de guarda. Invadir a área reservada pode ser perigoso. Mesmo estando atado, o animal pode atacar e ferir o invasor.
O texto bíblico em destaque também contém uma advertência: “Cuidado com o diabo”. Aqui, é Deus quem está advertindo. Desde o principio. Satanás busca, de todas as maneiras, enganar e desviar os eleitos de Deus. Essa atitude, ele terá até o final dos tempos. Apenas em sua última tentativa de atacar o acampamento do povo de Deus, isto é, a Igreja, ele será aniquilado e jogado no lago de fogo e enxofre.
A Bíblia qualifica o diabo como “um leão que ruge, procurando alguém para devorar” (1 Pedro 5.8). Jesus o qualifica como “o pai de todas as mentiras” (João 8.44). Ele é perigoso e astuto em seus ataques. O próprio Filho de Deus foi tentado por ele, depois do seu Batismo.
Mas a grande noticia de hoje é que ele está atado a uma forte corrente, durante mil anos. Esta linguagem figurada quer mostrar que Deus tem todo o poder em suas mãos. O diabo tem poder e domínios restritos e limitados, em todos os tempos. Jesus desceu ao inferno para mostrar-se vitorioso sobre o seu principal inimigo, satanás. A receita contra este opositor foi escrita por Pedro: “Sede sóbrios; vigiai; porque o diabo, vosso adversário, anda em derredor, bramando como leão, buscando a quem possa tragar” (1 Pedro 5:8).
Pela fé em Cristo, o Bom Pastor, somos guardados e protegidos contra este inimigo. Jesus consola-nos dizendo: “E dou-lhes a vida eterna, e nunca hão de perecer, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10:28).

Querido Deus, obrigado pela vitoria sobre o diabo. Cuida de mim. Defende-me de todas as tentações e perigos. Orienta-me com a Tua Palavra. Amém.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Liberdade: Vontade de Deus


Apocalipse 19.11-21

No Brasil do tempo do Império, eram negados aos não-católicos alguns direitos básicos. Houve época em que somente católicos podiam exercer funções públicas e ter cemitérios próprios. Filhos de protestantes eram considerados ilegítimos – o que os impedia de herdar os bens da família – entre outras discriminações. Mas, em 15.11.1889, com a proclamação da República, foi eliminada oficialmente a discriminação religiosa no nosso país.
O livro do Apocalipse mostra a situação de um império mais antigo, o romano, dividido em dois grupos: os seguidores de Jesus e os seguidores de outras religiões. Lá, no entanto, a situação era ainda mais grave, com terrível perseguição e muitas matanças, exigindo uma decidida intervenção de Deus.
O texto de Apocalipse em destaque faz parte das palavras de conforto para os aflitos frente ao perigo constante. Ao mesmo tempo, é uma advertência e um juízo para os inimigos do povo de Deus. Por esse motivo, o texto mostra que Deus separou os que eram a favor e os que eram contra a sua vontade. Ele fez essa separação por causa da justiça.
E, por causa da justiça, seguramente, Deus continua separando quando o ser humano se coloca contra Ele, escolhendo uns para receberem privilégios e outros para não terem os mínimos direitos respeitados.
A proclamação da Republica não resolveu todas as diferenças, mas, pelo menos, eliminou as leis que oficializavam a injustiça. Por isso, o dia da proclamação da Republica no nosso país foi importante para todas as religiões no Brasil.


Damos graças, Senhor, por esta palavra consoladora do Apocalipse e por toda a palavra que fortalece, ensina, corrige e orienta. Ensina-nos, também, a tornar a Tua Palavra mais conhecida e respeitada, para vivermos tempos mais tranqüilos e esperançosos. Amém.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Louvar a Deus? Por Quê?


Apocalipse 19.1-10

Você já se sentiu humilhado, desrespeitado ou ofendido? Uma ofensa costuma doer no fundo da alma, não é verdadeiro? Quem já passou por isso sabe quanto dói.
Há pessoas mais idosas que afirmam com toda a convicção que diminuiu muito o respeito ao próximo. Queixam-se, por exemplo, que raramente uma pessoa mais jovem oferece o seu lugar no ônibus ou no trem para uma pessoa de mais idade. Também professores queixam-se de problemas disciplinares. Pais não sabem qual é a melhor forma de conviver com filhos rebeldes.
Em contrapartida a esse desrespeito, existe a veneração aos chamados figurões do mundo artístico, do esporte e outros. Há fãs que, em sua adoração, fizeram qualquer coisa para conseguir um aperto de mão, um abraço ou apenas um autógrafo.
O texto bíblico em destaque dá uma orientação de como cristãos devem proceder diante das pessoas que admiram. Quando o autor do Apocalipse ajoelhou-se aos pés do anjo de Deus, este lhe disse: “não faça isso! Eu sou servo de Deus, assim como são você e os seus irmãos... Adore a Deus!” (v.10).
Portanto, nada de extremismos nessa questão, ou seja: nem humilhação e nem veneração a seres humanos, pois somos iguais diante de Deus. Só o Senhor sobre todos merece ser adorado. O cristão também não deve humilhar-se, porque todo o ser humano é de Deus, criado por ele e amado a tal ponto que deu seu Filho por todos.
Adoremos, portanto, somente a Deus, e respeitemos o nosso próximo e a nós mesmos, pois somos obra das suas mãos e resultado do seu plano maravilhoso.

Perdão, Senhor, por toda pessoa a quem já humilhei ou que foi vitima de meus preconceitos. Ajuda-me a reconhecer no outro alguém criado e amado pó Ti. Perdoa, também, aqueles que têm preconceitos contra mim ou me humilharam. Transforma a todos como o Teu Espírito Santo. Amém.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Cuidado com o Que Ensinam!


Apocalipse 18.1-24

Ser cristão no Brasil parece muito tranqüilo. Ninguém sofre represálias porque crê em Cristo ou porque é membro de uma Igreja. Mas, mesmo assim, não se pode dizer que não haja ameaças à fé cristã. Houve tempos na história em que poderes contrários ao cristianismo tentaram calá-lo com perseguições sangrentas ou, então, minando-o com heresias, que tiravam do Evangelho o seu centro, a salvação em Cristo. Uma ameaça à fé nos dias de hoje é que as pessoas formulam seus dogmas e esperam que Deus se ajuste a eles. Dessa forma, passa a valer tudo. Cada um definindo sua própria religiosidade como mais lhe convém, esperando que o bondoso Deus se submeta à manipulação e à vontade humana. Tais idéias manifestam-se nas expressões tão comuns: “tudo é a mesma coisa” – “todas as religiões são boas” – “cada um adora do seu jeito”. Deus é criado à imagem e à semelhança do homem!
Será que tais pensamentos, considerados modernos, não são maneiras muito sutis de satanás tentar impor o seu governo e fazer prevalecer o seu reino de trevas sobre a Igreja de Cristo? Não está se cumprindo, com isso, a visão que o apóstolo João descreve em Apocalipse 18? “Saia dessa cidade, meu povo, saiam todos dela para não tomarem parte nos seus pecados” (v.4), alerta o apóstolo.
O alerta vale também para nós. Mesmo que não estejamos vivendo perseguições sangrentas e represálias ostensivas por causa da nossa fé, é preciso ficar atento, zelar pela doutrina pura do Evangelho centrado única e exclusivamente em Cristo Jesus.

Amado Deus, estou cercado por tantas pessoas que se consideram sábias em suas crendices, querendo convencer-me de que estão certas. Dá-me forças para resistir às tentações e razão para buscar conforto e alimento para a minha fé unicamente na mensagem da cruz de Cristo. Amém.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

É Preciso Olhar Para o Fim!


Daniel 12.1-3

O último capitulo de Daniel fala dos tempos finais. Anuncia a grande tribulação pela qual Israel deverá passar e, depois, haverá o encontro com o Senhor, quando alguns serão levados para a vida eterna e outros, condenados.
Mas, enquanto o fim não chega, o povo de Deus tem uma missão importante a cumprir: cultivar a fé e conduzir outros povos à salvação. Daniel diz que os sábios e aqueles que conduziram outros ao conhecimento do amor salvador de Deus brilharão como as estrelas (v.3).
Esta é a principal tarefa a ser cumprida pelo povo do Senhor enquanto espera o fim: crer e conduzir outros povos à salvação. O fim anunciado não precisa, pois, ser motivo de medos e sustos. Nem tampouco a missão de conduzir outros povos à salvação precisa causar pânico, pois a obra bênçãos não depende da capacidade humana dos mensageiros, mas é graça oferecida generosamente por Deus.
A mensagem de Daniel não mudou; valia para Israel e vale para nós, cristão. Também nós esperamos pelo fim que, em verdade, não é outra coisa senão a volta de Cristo. Vivemos entre dois períodos: entre o Senhor que foi elevado aos céus, a sua ascensão, e a sua segunda vinda. E enquanto esperamos, o Senhor nos deu a missão de fazer discípulos de todas as nações. Também para nós vale o consolo de que não precisamos nos assustar com a volta do Senhor nem com a missão, porque não estamos sozinhos. O Pai, que nos deu a vitória na cruz do Gólgota, está conosco. Podemos olhas para o fim e cumprir a nossa missão com coragem, fé e confiança.

Senhor, meu Deus, dá-me a fé que se apega exclusivamente em Cristo e espera unicamente dele a salvação. Encoraja-me, para que eu possa cumprir a minha missão de pregar o Evangelho, enquanto espero pela volta do teu Filho, nosso único Salvador. Amém.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

O Poder Que Mata Não Prevalecerá


Apocalipse 17.15-18

A história humana revela que o exercício do poder trouxe sofrimento às pessoas em todos os tempos.
Os textos do Apocalipse retratam como pessoas e comunidades cristãs foram ameaçadas e perseguidas cruelmente por forças contrárias a uma nova realidade de vida a partir do Evangelho de Jesus. A nova vida em Cristo é estabelecida em meio ao sofrimento. Cristãos são motivados a perseverar. Muitos fatores parecem indicar que o futuro está nas mãos das forças contrárias a Deus. Elas até têm permissão e uma certa liberdade para agir, sonhar e viver embevecidas no exercício do poder que mata (v.17). Ao mesmo tempo, também é estabelecido um limite ao poder destruidor: “até que se cumpra o que Deus disse” (v.17b). Deus é o Senhor da história. Dele é o poder e a glória. Contra todas as aparências, Cristo vem para julgar os opressores e os inimigos da vida. Aqueles que insistem em exercitar o poder que destrói vidas não prevalecerão. Não só no futuro, mas muitas máscaras caem e muitas ações são coibidas já, a partir do testemunho da nova comunidade.
Em Cristo, Deus estabeleceu novos valores para as relações humanas. Não há mais lugares para o poder que mata, anula, explora e domina. A graça de Cristo nos liberta para a vida. Seguidores do Senhor podem viver em poder que se aperfeiçoa na fraqueza, no dar e no receber. Esse jeito de viver é uma ameaça aos poderes do mal em todos os tempos. Importa, porém, perseverar e viver, hoje, os propósitos de Deus. Ele estará conosco “até o fim dos tempos” (Mateus 28.20).

Senhor nosso Deus, muitas vezes vivemos revestidos de um falso poder; achamos que não necessitamos de ti e nem de quem vive ao nosso lado. Ensina-nos a viver em tua graça, que nos capacita a perceber o poder que se aperfeiçoa na fraqueza, no dar e no receber. Amém.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Eu Vivo, Vocês Também Viverão


Apocalipse 17.7-14

Em suas visões e imagens, o autor do Apocalipse descreve acontecimentos com cores muito vivas. Suas palavras convidam para mergulhar no momento histórico das comunidades de sua época. Nelas, pessoas dão testemunho dos propósitos de Deus e experimentam também as conseqüências amargas da sua fé em Jesus Cristo.
A situação é de dor, sofrimento e morte. Comunidades cristãs são perseguidas, pessoas são martirizadas, pois a realidade da nova vida em Cristo representa uma ameaça para quem integra o poder dominante.
A mensagem da Palavra, porém, é um convite à vigilância. Ela revela a face oculta da realidade e diz, claramente, quem tem o mando da história: “Eles lutarão contra o Cordeiro, ele os vencerá, porque é o Senhor dos senhores, o Rei dos reis” (v.14a).
João atualiza o significado da cruz no sofrimento da Igreja do seu tempo e faz emergir a mensagem da ressurreição, da vitória da vida sobre a morte. Jesus Cristo, o Cordeiro imolado, o ressurreto, é vencedor. Ele venceu e todos os poderes que ferem e matam. Eis a bela e profunda mensagem de alento, ânimo e força: “... e com Ele vencerão os seus seguidores, aqueles que são escolhidos e fiéis” (v. 14b).
A vivência cristã traz alegria, vitória e paz, mas o seguimento a Cristo, em nosso tempo, também traz sofrimento e cruz. Valha-nos a mensagem de que a vida vence a morte e a luz vence as trevas. Cristo Jesus, o vencedor, já havia dito aos seus seguidores e diz também a nós: “... porque Eu vivo, vocês também viverão” (João 14.19).

“Nós, Senhor não te escolhemos: Por teu amor te pertencemos, por tua graça, ó Salvador. Por nós mesmos nada somos, de poucas forças só dispomos, se não nos dás o teu vigor. Ó vence em nós o mal e ao Reino celestial nos conduze! Quem fraco for, por teu vigor, o mundo há de vencer, Senhor”. Amém.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Vencendo o Mal


Apocalipse 17.1-6

A vitória final de Cristo acabará, de acordo com a linguagem do Apocalipse, com todos os poderes malignos. Nos dias de João, o Império Romano dominava tudo e todos. A prostituta (v.1) representa a cidade de Roma e todas as suas divindades pagãs. O monstro no qual ela está montada é o próprio governo romano. E, assim, o poder de Roma conduzia corrupção por toda a terra com sua idolatria e imoralidade – um monstro vermelho, a cor da agressão – que fazia coisas terríveis, especialmente contra a Igreja de Jesus Cristo. Mas seu poder é limitado. Vitorioso final é o Cordeiro, com seu exército de cristãos fiéis (Apocalipse 17.14).
A maldade de Roma é simbólica para toda a corrupção humana, também na sociedade atual, que pode estar na política, na economia, nas falsas religiões, nos meios de comunicação... Qual é o poder humano e diabólico que mais ataca os fieis seguidores do Cordeiro nestes tempos tecnológicos?
Para não ser derrotado, o povo de Deus é conclamado a sair da cidade do mal (Apocalipse 18.4), a fim de não tomar parte nos seus pecados. Mas, isso deve acontecer literalmente, com fazer alguns cristãos que se isolam do mundo? Que outro caminho existe para que não tomemos parte dos pecados e não participemos dos castigos?
Sem dúvida, por sermos a luz do mundo e o sal da terra, o “sair da cidade e fugir da maldade” acontece no coração. O poder do mal só poderá ser derrotado por cristãos atentos, preparados, corajosos e integrado numa sociedade pecadora, que também é alvo do amor de Deus.

Ó Cordeiro, de Deus tem misericórdia de nós. Livra-nos do poder de satanás, dá-nos coragem na luta contra todos os poderes diabólicos e concede-nos, finalmente, a vitória. Ajuda-nos a sermos mais luz neste mundo em trevas. Amém.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Colapso Total – O Grande Tsunami


Apocalipse 16.17-21

Com o sétimo flagelo, vem a queda da grande Babilônia, Certamente, não se trata da histórica Babilônia do Antigo Testamento, pois essa, há muito, foi destruída e nunca reedificada. A característica dessa cidade antiga e o papel que ela representava na história do povo de Israel servem para entender por que o seu nome aparecer no texto bíblico em destaque.
No seu auge, a cidade dominava todo o mundo pagão. Tornou-se especialmente opressiva para o povo de Deus; passou a ser representativa da força destrutiva e perseguidora e, por isso, o símbolo de tudo que é anticristão.
A “Babilônia” recebeu o golpe final com o derramar da sétima taça da ira de Deus, acompanhado com “relâmpagos, vozes e trovões”. Também ocorreu um “violento terremoto, e as cidades de todos os países foram destruídas... Todas as ilhas desapareceram, e todos os montes sumiram. Chuvas de pedra caíram do céu sobre as pessoas... pedras que pesavam até quarenta quilos. E as pessoas amaldiçoaram a Deus por causa da praga de chuvas de pedra, pois ela era terrível” (vv.18-21). Colapso total! O quadro apresentado é a destruição cumulativa de todos o império anticristão.
Deus é amor. E o mundo gosta de apontar para isso quando tenta desculpar-se. No entanto, esquece-se de que Deus é amor só em Cristo – nunca fora dele. Sim, esquece-se de que Deus também é absolutamente justo, e os ímpios não têm nenhum lugar de refúgio.
O colapso será total. Só estaremos livres dele se permanecermos no amor de Deus em Cristo. Permaneçamos nele!

Deus Pai, Filho e Espírito Santo, aumenta em nós a fé no amor de Deus em Cristo Jesus e livra-nos da condenação final. Amém.

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Milagres do Mau



Apocalipse 16. 10-16

Apocalipse 16 fala do inicio da “Batalha de Armagedom”. Deus lança sua ira sobre os que mataram seus profetas, perseguiram seu povo, espalharam violência sobre a face da terra, enganaram fazendo “milagres” e “lucraram” com a destruição da vida. Como o faraó na história das 10 pragas do Egito, as pessoas resistem a Deus apesar das dores que sofrem e da destruição ao seu redor. Não fazemos a mesma coisa?
Há queimadas das florestas; uso indiscriminado de defensivos agrícolas; trafico de mulheres, crianças, drogas, animais silvestres; lixo químico jogado a céu aberto... Quando certa região seca ou alagada, pessoas sofrem doenças causadas por intoxicação. Quando a nossa família é atingida por contaminação dos alimentos e das águas, maldizemos a Deus que deixou tudo isso acontecer. Falta arrependimento de nossa parte! Arrependimento, por nos deixarmos enganar pelos que prometem bem-estar e desenvolvimento instantâneos através de sementes transgênicas, “paz”, usando canhões ou pregando demagogias baratas... Eles são espíritos maus que fazem milagres (v.14) e amaldiçoamos a Deus quando os resultados desses “milagres” se voltam contra a nossa vida.
A “Batalha de Armagedom” fala de nossa dureza de coração, da nossa ganância quando tiramos proveito e lucro sem perguntarmos a quem ou a que estamos afetando ou servindo. Apocalipse é um alerta para as atitudes humanas e um chamado de Deus à conversão para uma vida sadia, voltada para a integridade e o bem-estar de toda a criação.

Confessamos Senhor, que necessitamos da Tua presença para não cairmos na tentação de explorarmos, sem parâmetros éticos, a vida que nos ofereces. Ajuda-nos a desvendar as artimanhas do mau, converte-nos aos teus propósitos. Em nome de Jesus! Amém.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Apocalipse: Alerta Ecológico


Apocalipse 16. 1-9

O texto do Apocalipse foi escrito numa época em que as pessoas cristãs eram consideradas inimigas do Império Romano. Eram perseguidas e, até, mortas. Trata-se de uma mescla de analise critica da situação da época, profecia e testemunho de esperança.
No texto, anjos recebem a incumbência de desencadear terríveis catástrofes sobre a Terra: feridas dolorosas são abertas e o fogo queima pessoas que se aliaram ao poder do mal; a água transforma-se em sangue e todas as fontes, rios, mares são contaminados... E, mesmo diante desse terror, não houve arrependimento ou conversão aos propósitos de Deus.
Mais do que tentar decifrar o enigmático texto de João, deveríamos ater-nos à análise da Palavra que se traduz para os nossos dias: a adoração ao dinheiro e ao consumo está nos levando ao descaso ecológico, cometido por grandes poderes econômicos; ao abuso na utilização e na privatização da água e ao aquecimento da terra por causa da poluição.
Muitas vezes, estamos dando as mãos aos poderes que fazem mal e causam destruição. Não podemos fingir que não vemos o descanso com a criação de Deus. Em nome da tecnologia, da formação de novas frentes de empregos, do turismo, do conforto pessoal, fazemos vistas grossas à destruição da terra, da água, das pessoas e dos demais seres vivos.
Achamos que, por nos “espiritualizarmos” com fontes estranhas à Palavra de Deus, conseguimos nos redimir da omissão frente à destruição de nosso Planeta. Vida não é abstração! Este alerta é muito sério – é profecia.

Amado Deus que liberta dos poderes da morte, não permitas que nos aliemos àqueles que usurpam a natureza e destroem o nosso Planeta. Afasta-nos das seduções do dinheiro e do poder. Coloca-nos sempre junto à vida abundante que ofereces à tua criação. Amém.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Morte Vicária


Isaías 53.10-12

No cortejo fúnebre do presidente Abraham Lincoln, uma senhora, de cor negra, disse a seu neto de quatro anos: “Meu querido! Veja longamente este homem. Ele morreu por você!”. Fazia referencia a abolição da escravatura que emancipara a sua raça nos EUA, garantindo-lhe dignidade humana.
Os seres humanos distanciaram-se do Criador. Para reaproximá-los novamente, o próprio Deus, em sua didática de amor, preparou um plano. E é dele que fala o profeta Isaías, encarregado pelo Senhor de comunicar esta Boa-Notícia ao mundo: Deus quer oferecer o seu Filho “como sacrifício para tirar pecados... pois deu a sua própria vida... Ele levou a culpa dos pecados de muitos” (vs. 10,12).
Morrer pelos outros, isto se chama de morte vicária, substitutiva. Os homens deveriam morrer e pagar por todos os seus erros. Deus, no entanto, não quis que assim fosse. Resolveu deixar o próprio Filho morrer pelos injustos. Procedeu diferente do esperado. Foi benevolente, gracioso, compassivo, amoroso.
A morte de Jesus é o marco mais importante na história da humanidade. É um divisor de águas que define quem pertence ao Senhor e quem não pertence. Pertencem-lhe aqueles que, pela fé, depositam nEle toda a sua confiança. Aqueles que não confiam e tentam justificar-se pelos seus próprios méritos ou filosofias não estão incluídos no rol de seus filhos.
Olhemos longamente para Cristo que morreu por nós. Ele nos substituiu naquele cruz e garantiu a nossa dignidade. Precisamos maior alegria? Ele nos deu vida!

Senhor vem sempre ao nosso encontro com Boa-Notícia de que o teu amor nos foi revelado em Jesus. Isto nos enobrece e nos faz trilhar novos caminhos. Obrigado pela morte vicária na cruz. Amém.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Inclusão ou Exclusão!


Apocalipse 15.5-8

Nós Excluímos, julgamos e condenamos. Deus inclui, perdoa e salva. Sua aparente exclusão só é notada quando há total intransigência e revolta do ser humano.
A linguagem enigmática do texto do apocalipse de João evidencia essa intenção de que o Senhor quer incluir todas as pessoas no seu Reino, e não quer deixar ninguém de fora. Assim, a presença do santuário é símbolo da proximidade de Deus. Ele é chamado de “Tenda da presença de Deus”(v.5), porque serve de testemunho da constante presença do Senhor entre as pessoas. Deus está, pois, próximo e não distante. A fumaça que enche o santuário, à semelhança da nuvem que cobria a tenda da congregação, representa o véu que protege os olhos humanos do brilho da glória divina. Os sete anjos, vestindo roupas de linho puro e resplandecente, são a marca de propriedade de Deus e de absoluta santidade. As cintas de ouro significavam as insígnias dos mensageiros reais, do único Rei, do rei dos reis e Senhor dos senhores. E, finalmente, o silêncio de Deus é o sinal da sua paciência para, depois, distribui a sua graça a todos. Ele está quieto para dar tempo aqueles que ainda não chegaram, mas que estão se aproximando do seu Reino.
Vivemos o tempo do silencio de Deus porque Ele está dando um prazo para que mais pessoas possam ser incluídas no Reino. É, pois, tempo da inclusão do Senhor. Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. A missão da Igreja é divulgar esta Boa Nova para que o amor de Deus se torne conhecido entre todos os povos.

Senhor, permite que tenhamos olhos claros, capazes de perceber, pela fé, a tua presença em nosso meio. Que possamos vestir vestiduras brancas, lavadas pelo sangue de Jesus, e que a nuvem de fumaça de sua glória venha nos proteger nas horas difíceis da vida. Por Jesus o pedimos. Amém.