Apocalipse 15.1-4
Grandes momentos sempre motivam as pessoas a cantar. Lembro-me das
vezes que o Brasil ganhou a Copa do Mundo. O povo saia às ruas, soltando foguetes,
e as emissoras de rádio tocavam o “Pra frente, Brasil, salve a seleção”. No entanto,
para chegar ao titulo, os obstáculos tinham que ser vencidos; os adversários
tinham que ser superados em campo.
Entoar cânticos também é uma característica do povo de Deus. O Antigo
Testamento está repleto de canções entoadas em ocasiões especiais. Os cento e cinqüenta
Salmos são um testemunho inquestionável disso. Muitos hinos são de lamentações,
entoados em momentos de tristeza e de dor. Mas, o que predomina são cânticos de
louvor. Um dos primeiros e mais conhecidos é o Cântico de Moisés. Quando Israel
conquistou a sua primeira vitória ao atravessar o mar Vermelho, o povo exultou
de alegria (êxodo 15.1-18).
Apocalipse 15.1-4 também contém um hino de louvor. Depois do
julgamento sangrento, narrado no texto bíblico que antecede ao de hoje, segue a
apoteose, a canção de vitória. Aos cristãos perseguidos na época do Apocalipse
é proclamado o consolo da vitória final. O povo vitorioso é conclamado a entoar
um cântico de louvor pela conquista alcançada pelo Cordeiro de Deus.
A mensagem é atual. A vitória de Jesus Cristo sobre os poderes
destruidores do mundo, com a sua morte e ressurreição, convida-nos a cantar,
não apenas depois, no céu, mas já agora, pois a vitoria já foi alcançada e já é
uma realidade. Por isso, podemos cantar a canção do Cordeiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário