terça-feira, 30 de abril de 2013

Até Quando?



Salmos 13.1-6 Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia? Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim? Olha para mim e responde, Senhor meu Deus. Ilumina os meus olhos, do contrário dormirei o sono da morte; os meus inimigos dirão: "Eu o venci", e os meus adversários festejarão o meu fracasso. Eu, porém, confio em teu amor; o meu coração exulta em tua salvação. Quero cantar ao Senhor pelo bem que me tem feito. 

Depois de entregar minha vida a Deus ainda cheguei a discutir com Ele e a gritar: Até quando, Senhor? Até quando vou continuar desempregado? Não tinha paciência e a inquietação tomava conta de mim. Naqueles momentos, minha oração seguia esse modelo de cobrança do Salmo 13. Perguntava a Deus se Ele me esquecera, se não via que deixei de praticar coisas ruins. Por que minha vida não mudava enquanto outros, que não se importam com Deus, viviam tão bem? A ansiedade me dominava – uma sensação terrível, como estar com fome e não encontrar comida onde ela deveria estar. Sofria porque esperava ser atendido no mesmo dia e a tristeza tomava conta de mim – e clamava: Até quando, Senhor? Olha para mim, não estou suportando essa humilhação, me dê uma luz – não agüento mais! Hoje creio que o Senhor também deve ter perguntado “até quando” – até quando esse servo impaciente ficará reclamando? Um dia, depois de discutir dessa forma, li o seguinte na Bíblia: “para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus, porque Ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derramar chuva sobre justos e injustos” (Mateus 5.45). Aqui percebi a razão de tudo o que acontecia: que a minha vida cristã não tinha a ver com os meus problemas e a vida boa dos outros. Se você está inquieto e perturbado, converse com Deus de uma forma diferente: antes de orar, humilhe-se diante de Deus. E esqueça o que possam dizer sobre a prosperidade do cristão: esta está muito mais em ter paz com Deus e com o próximo. Não olhe tanto em torno, mas veja se Deus realmente habita em sua vida. Se for assim, você terá sempre motivo de alegria no Senhor. pode-se ter tudo e do bom, mas quem não se relaciona intimamente com o dono de tudo não tem o maior e o melhor. Temos de entender que o Senhor sabe o momento certo de nos presentear com uma bênção.

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Caminhos



Salmos 1
Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores! Ao contrário, sua satisfação está na lei do Senhor, e nessa lei medita dia e noite. É como árvore plantada à beira de águas correntes: Dá fruto no tempo certo e suas folhas não murcham. Tudo o que ele faz prospera! Não é o caso dos ímpios! São como palha que o vento leva. Por isso os ímpios não resistirão no julgamento, nem os pecadores na comunidade dos justos. 
Pois o Senhor aprova o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios leva à destruição! 

A coletânea dos Salmos é o maior livro da Bíblia: são 150 louvores e orações a Deus sobre vários assuntos. O texto acima já foi considerado “o salmo dos salmos”. Ele apresenta os dois caminhos que um homem pode seguir e, implícita, a necessidade de escolha. O salmista fala da felicidade de quem segue a Deus – “Como é feliz” é semelhante à expressão “bem-aventurado”. Para alcançar tal felicidade, que ultrapassa definições em palavras, é preciso escolher o caminho certo e não fazer o que as pessoas sem Deus fazem – no v.1, há três expressões negativas que fazem parte da vida de quem prefere seguir seu próprio caminho sem a interferência de Deus. No inicio do salmo os dois caminhos já estão claros.
O que importa para Deus é “aquele” – o homem. Ele deseja intensamente que evitemos o caminho errado e sigamos sua orientação por meio de sua Palavra (v.2). Quem escolhe este caminho tem uma vida realmente feliz e frutífera, porque permanece à beira da fonte divina (v.3). Assim é a vida do justo.
Já o ímpio (pessoa sem Deus) é como “palha” levada por qualquer vento. Sua vida, guiada por sua própria vontade e conceito, não será aprovada por Deus no julgamento final. Quem escolhe este caminho já está condenado porque não crê em Jesus Cristo, o Redentor prometido e enviado ao mundo para restaurar o relacionamento entre Deus e o homem, rompido com a desobediência (Gn 3).
Os dois caminhos são descritos no salmo – agora nos resta uma escolha. Precisamos decidir se vamos seguir nossos próprios pensamentos ou os ensinos registrados pelo Senhor na Bíblia; escolher a vida sem Deus e centrada em nós mesmos ou a vida orientada por Deus e dedicada a Ele. analise quem governa sua vida e saberá em que caminho você anda. Se ainda não tem a vida dirigida por Deus, escolha o caminho de Cristo, lembrando que feliz é aquele que confia no Senhor e pratica o que está registrado em sua Palavra.

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Você se Conhece?

Romanos 7.15-25
Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E, se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço isto, mas o pecado que habita em mim. Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas o pecado que habita em mim. Acho então esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na lei de Deus; Mas vejo nos meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará do corpo desta morte? Dou graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.

Na sua carta à igreja de Roma, o apostolo Paulo analisa a natureza humana. Conclui dizendo que nele mesmo não habita bem nenhum. Diz ainda que não pratica o bem que quer, mas o mal que não quer. Daí sua exclamação: “Miserável homem que eu sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?”
É verdade, cada ser humano carrega uma bagagem estranha dentro de si. Têm havido muitos esforços para estudar o seu comportamento. Ao longo dos anos desenvolveram-se ciência como a antropologia, a biologia, a sociologia, a filosofia, a teologia e a psicologia. Todas estudam a nossa conduta, cada uma de determinado ângulo, e detectam as anomalias da natureza humana. E que soluções apresentam para desatar o nó dessa embolada natureza? Em geral fala-se em educação e uma justa distribuição de renda. Certamente a cultura tem sempre os seus méritos e uma correta distribuição da renda pode também apaziguar alguns anseios do ser humano. O que, entretanto, se percebe é que, quanto mais culto o ser humano se torna, mais sofisticada e engenhosa é a sua prática da corrupção. O diagnostico que esta em Gênesis 6.5 continua o mesmo apesar do desenvolvimento do conhecimento humano. “O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e somente para o mal.” Séculos depois, o profeta Oseias registra: “Só se vêem maldição, mentira e assassinatos, roubo e mais roubo, adultério mais adultério; ultrapassam todos os limites! E o derramamento de sangue é constante.” Oséias 4:2

terça-feira, 23 de abril de 2013

Mudanças


Romanos 6.1-14
Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. 

Quem tem de mudar de residência já sabe que é preciso planejamento, esforço e dedicação para tudo dê certo. A mudança resulta em desgaste físico e mental, irritações e preocupações. Parece que o dia fica longo e as horas não passam, que o caminhão não enche nunca e a casa ainda está cheia de coisas. Além disso, torcemos para que não chova. Quando fazemos mudanças em nossa vida, também é assim: vamos sofrer e não vai ser nada fácil. Elas vão exigir planejamento, esforço, dedicação e compromisso – não podemos olhar para trás.
Por exemplo, quem decide abandonar as drogas, passa pela “síndrome da abstinência”: no primeiro mês vai ter perturbações, enjôos, dores, irritações e desordens, entre outros sintomas. Mesmo com tanto sofrimento, é preciso se conter e, conforme o caso, procurar auxilio médico. Quem decide morrer para os pecados para viver com Cristo também enfrenta as dores da mudança. Quem muda deve prever um período de irregularidades, mas também saber que elas durarão pouco tempo e valem a pena – há pessoas felizes com nosso esforço. Vamos nos arranhar e quebrar velhos hábitos e costumes para recomeçar nossa vida em outros caminhos, beber da água de uma nova fonte e esquecer as trilhas velhas em que andávamos aos tropeços. Quem nos conhecia tem de perceber a diferença: um novo brilho, divino, que nos ajudará a reconquistar a confiança e o respeito de todos. Nossa primeira atitude para essa mudança de vida é aceitar e ter a humildade de reconhecer que somos fracos perante o pecado (aquilo que desagrada a Deus) e que ele destrói nossa vida. Apesar de todas as suas conseqüências, esta mudança vale a pena e é mais importante de nossas vidas. É por meio desta decisão que temos a certeza que o Senhor Jesus tomará conta de nós para sempre.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Um Só Ato


Romanos 5.12-21
Portanto, da mesma forma como o pecado entrou no mundo por um homem, e pelo pecado a morte, assim também a morte veio a todos os homens, porque todos pecaram; pois antes de ser dada a lei, o pecado já estava no mundo. Mas o pecado não é levado em conta quando não existe lei. Todavia, a morte reinou desde o tempo de Adão até o de Moisés, mesmo sobre aqueles que não cometeram pecado semelhante à transgressão de Adão, o qual era um tipo daquele que haveria de vir.Entretanto, não há comparação entre a dádiva e a transgressão. Pois se muitos morreram por causa da transgressão de um só, muito mais a graça de Deus, isto é, a dádiva pela graça de um só homem, Jesus Cristo, transbordou para muitos! Não se pode comparar a dádiva de Deus com a conseqüência do pecado de um só homem: por um pecado veio o julgamento que trouxe condenação, mas a dádiva decorreu de muitas transgressões e trouxe justificação. Se pela transgressão de um só a morte reinou por meio dele, muito mais aqueles que recebem de Deus a imensa provisão da graça e a dádiva da justiça reinarão em vida por meio de um único homem, Jesus Cristo. Conseqüentemente, assim como uma só transgressão resultou na condenação de todos os homens, assim também um só ato de justiça resultou na justificação que traz vida a todos os homens. Logo, assim como por meio da desobediência de um só homem muitos foram feitos pecadores, assim também, por meio da obediência de um único homem muitos serão feitos justos. A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça, a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. 

Quanta diferença um só ato pode fazer? Puxar o gatilho de uma arma mata ou fere gravemente uma pessoa. Um pulo na correnteza durante um enxurrada salva uma vida. Consumir bebida alcoólica e depois dirigir causa uma grande tragédia como infelizmente tem acontecido. Ser humilde e não revidar uma provocação evita uma briga e a destruição de um relacionamento. No texto que lemos acima, por um ato de Adão e Eva o pecado (aquilo que desagrada a Deus) entrou no mundo. Isso resultou na morte (condenação por nossas maldades) e na separação entre o ser humano e Deus. Também, por um ato de Jesus Cristo, que ao morrer na cruz levou sobre si todos os nossos erros, veio o perdão e o acesso a Deus a todos os que crêem em seu Filho. Você ainda está separado de Deus por causa de sua desobediência? Só é necessário um ato seu para que você experimente a nova vida que Deus lhe dá! Com fé em Jesus, entregue sua vida a Ele, confessando seus erros e pedindo por eles perdão a Deus. Se você já foi reconciliado com Deus por meio de Jesus e se tornou um seguidor sério e comprometido de Cristo, anuncie aos outros que por meio de um ato, uma escolha eles também podem ter um relacionamento com Deus.
Além da decisão por Cristo, quero levar você a refletir sobre outros atos seus. Como está escrito acima, um só ato pode fazer grande diferença! Peça sabedoria a Deus diariamente para que os seus atos nunca venham a trazer prejuízos a você mesmo e muito menos a outros. É verdade que em nossa vida agitada muitas vezes não temos muito tempo para pensar como devemos agir. Por isso mesmo temos que entregar o nosso dia a cada manhã nas mãos de Deus, pedindo que Ele tenha misericórdia de nós e não permita que nossos atos tenha conseqüências negativas.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Tecnologia


Romanos 5.6-11
De fato, no devido tempo, quando ainda éramos fracos, Cristo morreu pelos ímpios. Dificilmente haverá alguém que morra por um justo; pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Como agora fomos justificados por seu sangue, muito mais ainda seremos salvos da ira de Deus por meio dele! Se quando éramos inimigos de Deus fomos reconciliados com ele mediante a morte de seu Filho, quanto mais agora, tendo sido reconciliados, seremos salvos por sua vida! Não apenas isso, mas também nos gloriamos em Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo, mediante quem recebemos agora a reconciliação. 

A cada dia que passa a tecnologia se desenvolve muito rápido, com isso facilita a vida das pessoas. Por exemplo, podemos fazer várias coisas através dos aparelhos celulares: acessar nossa conta bancária, fazer pagamentos, transferências e muitas outras tarefas sem sairmos de casa, além disso, podemos usá-los não só para falar e mandar mensagens, mas de ver a pessoa do outro lado em tempo real. Enfim, as inovações tecnológicas nos ajudam a viver melhor. Mesmo assim algumas pessoas desconfiam delas. Ao mesmo tempo, quando têm de usar as facilidades do mundo moderno, perguntam-se como agüentaram tanto tempo sem aquilo.
De certa forma podemos comparar nossa relação com a tecnologia com o relacionamento do homem com Deus. Por meio da fé em Jesus Cristo, somos reconciliados com o Pai e então recebemos a vida eterna, o perdão dos nossos erros, uma nova vida e uma esperança. Ou seja, com Deus nossa vida é incomparavelmente melhor. Para isso não há necessidade de sacrifícios, nem de pagar penitências ou fazer outro esforço qualquer. Basta crer em Jesus Cristo e entregar a Ele nossa vida para começar um novo relacionamento com Deus e experimentar tudo o que faz parte da vida cristã. Mas assim como alguns desconfiam da tecnologia, muitos ficam intrigados com a “facilidade” para ter a vida com Deus e tudo o que ela inclui. Algumas pessoas relutam em aceitar sua necessidade de um relacionamento com Deus, mas depois que decidem iniciá-lo percebem a diferença positiva que isto faz – e lamentam porque demoram tanto tempo para escolher Deus.
Você já esta vivendo com Deus ou ainda não tem certeza da diferença que isso fará em sua vida? Não deixe para depois o que você pode desfrutar desde já!


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Confuso ou Simples?


Romanos 3.21-26
Mas agora se manifestou uma justiça que provém de Deus, independente da lei, da qual testemunham a Lei e os Profetas, justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo para todos os que crêem. Não há distinção, pois todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus, sendo justificados gratuitamente por sua graça, por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus.

Em minha época de faculdade eu tinha um professor de matemática muito inteligente. Em sua aula, ele colocava no inicio um problema no quadro e nos deixava “quebrar a cabeça” até o final para resolvê-lo. Quando faltavam uns 10 minutos para terminar a aula, ele se dirigia ao quadro e em questão de minutos resolvia a questão. Dizia então a célebre frase: “Viram? Confunde pela simplicidade”.
Em nossa vida também temos um grande problema para resolver: vivermos vidas vazias à procura de um significado que só encontraremos em Deus. Queremos aproximar-nos dEle, mas nossos pecados não permitem e fazem separação entre nós, seres humanos, e o Deus santo e justo. Como não tínhamos a mínima condição de resolver este grande problema, o Mestre dos mestres, o próprio Deus, resolveu a questão, enviando seu único filho, Jesus, para morrer em nosso lugar e assim abrir o livre acesso a Ele. essa á a maravilha do evangelho: tão simples que qualquer criança pode entender, mas muitos acham que algo tão importante deveria ser muito mais complicado, difícil e sofrido, e então se sentem confusos.
Sim, na verdade a nossa reconciliação com Deus é tão difícil que não poderíamos nunca realizá-la; por isso o próprio Deus encarregou-se de resolver o problema. Dessa forma, basta crer em Jesus, admitir que Ele morreu por nossos pecados em nosso lugar, reconhecer e confessar nossos pecados. Assim somos perdoados por Deus e adotados por Ele como seus filhos, conforme João 1.12.
Você não precisa ficar “quebrando a cabeça” a vida inteira à procura de uma maneira de se achegar a Deus. Não será por mérito próprio, nem por boas obras, mas unicamente por meio de Jesus Cristo. Basta crer nEle e entregar sua vida a Jesus.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Sem Deus?



Romanos 3.10-18 Como está escrito: "Não há nenhum justo, nem um sequer; não há ninguém que entenda, ninguém que busque a Deus. Todos se desviaram, tornaram-se juntamente inúteis; não há ninguém que faça o bem, não há nem um sequer". "Suas gargantas são um túmulo aberto; com suas línguas enganam". "Veneno de serpentes está em seus lábios". "Suas bocas estão cheias de maldição e amargura". "Seus pés são ágeis para derramar sangue; ruína e desgraça marcam os seus caminhos, e não conhecem o caminho da paz". "Aos seus olhos é inútil temer a Deus". 

Acabamos de ler como é a vida sem Deus: não há esperança, não há amor, não há saída. Se você já é um seguidor de Jesus Cristo, alguma vez parou para pensar como seria a sua vida sem Deus? O que mudou depois que você passou a ter um relacionamento com Ele? Muitas vezes, depois de algum tempo de vida cristã ou quando passamos por momentos difíceis, perdemos aquela empolgação no nosso relacionamento com Deus. Nessa situação, quando nos falta o ânimo de viver o cristianismo integralmente e nos esquecemos que Deus está conosco, precisamos relembrar:
1)   Aquilo que o Senhor já fez e está fazendo por nós;
2)   Que Deus transforma toda e qualquer situação ou pessoa, quando realmente colocamos o problema diante dEle;
3)   Que Deus está sempre perto para nos ajudar e prometeu que jamais nos deixará. Deus não nos abandona – o contrário é que pode acontecer. É fácil culpar a Deus quando as coisas não vão bem, mas na realidade a pergunta deveria ser: “O que eu fiz, ou não fiz, para chegar a esse ponto?”
Deus nos ama. Ele nos deu a vida eterna e participa do nosso dia a dia quando permitimos que Ele seja nosso Senhor. Ele está sempre conosco; é o nosso bem presente em todo os momentos, bons ou ruins. Também nos disciplina quando necessário e nos chama de volta à obediência. Deus faz e quer fazer grandes coisas em nós e por meio de nós.
Então, tema ao Senhor e comprometa-se integralmente com Ele! Se você já tem um relacionamento com Deus, fortaleça-o; se você deixou Deus de lado, volte para Ele! Mas se você nunca experimentou o que é viver com Deus, consagre agora mesmo sua vida a Ele e experimente como é bom viver ao seu lado.

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Reforma

Romanos 1.16-17

Um homem leu e estudou profundamente o texto em destaque e compreendeu que o único meio de obter paz com Deus e vida eterna é pela fé no sacrifício de Jesus – e esta descoberta teve tanto impacto em sua vida que mudou o curso da História. Para entendermos a mudança ocorrida na igreja cristã, temos de considerar sua situação na Europa no final da Idade Média. A espiritualidade da igreja estava em declínio – imoralidade, venda de indulgências e relíquias. Alguns homens levantaram suas vozes contra tal situação, buscando o retorno aos princípios da Bíblia, e muitos deles foram perseguidos ou mortos. Se a nação de Israel teve seus profetas nos tempos de declínio espiritual, que clamavam por arrependimento, retorno a Deus e por uma reforma religiosa nacional, assim aconteceu com a Igreja medieval. Mas nem todos os cristãos procuravam conhecer mais a Deus a ter uma vida espiritual mais profunda.
Então, um monge chamado Martinho Lutero descobriu que somente pela fé em Cristo o homem se torna justo diante de Deus – não por obras, como ensinava a igreja – e isto fez com que ele “renascesse”. Ele estudou no mosteiro dos Agostinhos, no centro da atual Alemanha, e depois deu aulas em Wittenberg. No ano de 1517, Lutero divulgou 95 teses (questões para debate) na Igreja do Castelo em Wittenberg para promover uma discussão acadêmica contra aquilo que ele considerava serem erros e abusos da Igreja – em especial a questão da venda de indulgências. Esse movimento foi um protesto contra os males doutrinários e práticos da Igreja e a busca do regresso ao cristianismo original, ou seja, baseado no Novo Testamento. Martinho Lutero e os demais reformadores abriram um livro antigo, a Bíblia, e anunciaram o que nele acharam. A eles devemos valiosas descobertas que modificaram nossa maneira de buscar e adorar a Deus.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Desperte e Viva!


Romanos 13.11-14

A Bíblia nos alerta várias vezes acerca do problema da sonolência espiritual. Por exemplo, lemos também em Efésios 5:14: Por isso é que foi dito: "Desperta, ó tu que dormes, levanta-te dentre os mortos e Cristo resplandecerá sobre ti".
É lamentável observar as multidões humanas passando pela existência como corpos sem vida espiritual! Embora rodeados da glória de Deus, parece que não enxergam. A Bíblia diz: Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos. (Salmos 19:1). Mesmo assim, muitos vivem alheios e indiferentes a Deus. Movimentam-se num mundo cheio de manifestações divinas: o céu estrelado, o cantar dos pássaros, o murmurar dos rios, o sussurrar das brisas, o crepitar das folhas, o despontar da vida, mas parece que nada ouvem, nada percebem – parecem dormir o sono da morte. Alguém afirmou o seguinte: “Não sei de uma necessidade maior... do que uma nova compreensão de Deus. Muitos de nós estão mortos em vida... mãos descem da eternidade para nos suster, porém estamos dormindo; vestimentas lavadas no sangue do cordeiro são postas sobre nós, porém preferimos apegar-nos aos andrajos da nossa própria justiça; infinitas belezas espirituais pairam sobre a nossa cabeça, porém somos tão cegos para elas como os morcegos para a luz”.
Em outras palavras: Deus se importa conosco e nos sustenta, enviou Jesus (o “Cordeiro”) para morrer em nosso lugar e nos reconciliar com Ele, mas não lhe damos importância.
Você também ainda permanece indiferente no sono da morte, alheio a tantas bênçãos e possibilidades gloriosas que Deus está pronto a nos dar? Permita que a luz de Deus brilhe sobre a sua vida! Jesus Cristo é a fonte dessa luz, conforme Ele disse: "Eu sou a luz do mundo. Quem me segue, nunca andará em trevas, mas terá a luz da vida" (João 8:12). Levanta-se, desperte do seu sono de morte e siga a Jesus!

terça-feira, 9 de abril de 2013

Esperança


Romanos 8.18-25

Acho muito interessante uma história que li sobre duas crianças brincando na praia. Elas estavam construindo um castelo de areia com torres, passarelas e passagens internas. Já estavam trabalhando há várias horas quando veio uma onda e destruiu tudo. Mesmo assim continuaram a se divertir, sem nenhum lamento, construindo outros castelos. No final do dia saíram e foram até seus pais. Já era hora de voltar para casa. Aquelas crianças agiram assim porque, embora os castelos fizessem parte da sua vida, o que sustentava sua alegria e a esperança era saber que no final do dia iriam para casa e ali teriam abrigo. Não se prendiam a castelos de areia, pois tinham uma família para se refugiar.
Quase tudo em nossa vida é passageiro e “feito de areia” – as coisas que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para serem construídas. Não é nelas que podemos depositar nossas esperanças. Mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e levar consigo o que demoramos tanto tempo para construir. E quando isso acontecer, somente aquele que tiver sua esperança guardada no Senhor será capaz de rir e recomeçar.
O texto em destaque diz que a natureza e o homem vivem neste mundo em meio a sofrimentos, de forma limitada. Por isso, o cristão aguarda com grande expectativa o dia em que será liberto de seu corpo mortal e receberá uma nova vida gloriosa nos céus. Ao mesmo tempo, muitas pessoas depositam sua esperança no que estão vendo. Tudo o que esperam se limita apenas a este mundo, ao que se pode ter nesta vida – casa, carro, emprego, família. Porém, como aquelas crianças, devemos continuar nos alegrando com aquilo que construímos a cada dia sem colocar nessas coisas a razão da nossa vida. Quem confia no Senhor sabe que seus castelos podem ser derrubados, mas que há uma mansão na casa do Pai esperando para ser sua morada na eternidade.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

A Ramagem

Romanos 7.14-25

Há alguns meses notei que uma pequena planta crescia, se espalhava pelo chão e subia nas arvores do nosso quintal – uma intrusa. Parecia um belo ornamento e crescia rapidamente, mas não demorou para que tomasse completamente algumas plantas, a cerca de madeira e a casinha das ferramentas. Fiquei assustado! Quando fui notar, suas raízes eram grossas, entrelaçadas e profundas. O mal estava feito e era tempo de agir. Tomei coragem e, com uma boa tesoura de jardinagem, comecei cortar galho a galho até chegar às suas raízes. Foi um trabalho árduo e cansativo. Aquela plantinha inocente e linda nunca foi o que parecia. Suas folhas demonstravam beleza, mas faziam parte integrante de um cipó maligno. Sorrateiramente queria destruir e não adornar.
Exausto, parei para descansar. Sentei-me e pus-me a pensar que aquela ramagem era uma ilustração do que o pecado (a desobediência a Deus) faz na vida de uma pessoa: engana como aquele cipó. Vem demonstrando muita beleza, entra e começa o seu trabalho destruidor. No principio tudo está bem. Com o passar do tempo seus galhos se espalham, as folhas multiplicam-se, as raízes se aprofundam e a vida está em perigo de totalmente dominada por ele. Aí começa a luta para livrar-se daquilo. Paulo escreve no texto em destaque que a pessoa tem o desejo de fazer o que é bom, mas não consegue porque o pecado já passou a dominá-la, já não faz o bem, mas o pecado que está dentro dela. Tornou-se um mísero servo do pecado. A única solução é cortar a ramagem daninha dos seus desejos e desenterrar suas raízes – a desobediência. Nós mesmos não temos forças para fazê-lo. Necessitamos da ajuda do Senhor Jesus. Ele derramou o seu sangue na cruz para destruir os pecados de quem confia nele. Mediante a fé você pode receber o perdão de Deus e ter uma vida livre do domínio do pecado.


sexta-feira, 5 de abril de 2013

Corra!


Salmo 7.1-16

Todo dia na ora da caçada, o leão e sua presa começam a correr. O leão corre atrás da presa para não morrer de fome. A presa corre do leão para não ser comida. Ao final vence aquele que consegue correr mais rápido. Quando você começar um novo dia, não importa se você é leão ou presa, comece a correr. Esta conhecida ilustração alerta para a necessidade de perseverança. Ensina que é preciso trabalhar sempre, sem acomodação. Realmente não podemos pensar que na vida exista lugar para preguiça. Não é porque conquistamos algumas vitorias que as lutas cessarão. Na vida profissional é preciso sempre se atualizar, adequar-se às constantes mudanças. Requer-se superação, fazendo mais a cada dia para não perder a produtividade e para obter melhores resultados.
Na vida espiritual é a mesma coisa. Ninguém alcança uma estabilidade de vida em que não precise mais buscar a Deus porque já o conhece bem. Para conhecer Deus é preciso buscar sempre a sua presença. Além disso, ninguém pode achar que está livre de cometer pecados por ter alcançado maturidade moral suficiente. Para se afastar do pecado deve negar a si mesmo todos os dias.
Quando o dia nasce, temos de entregá-lo a Deus, pedir pelo pão de cada dia e não se preocupar com o dia de amanhã. A cada dia é preciso estar alerta para resistir aos ataques do diabo, como diz o texto de 1 Pedro 5.8,9ª: “Estejam alertas e vigiem. O diabo, o inimigo de vocês, anda ao redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar. Resistam-lhe, permanecendo firmes na fé.” A cada dia é preciso concentrar-se nos problemas daquele dia, sabendo que mesmo havendo leões, lobos e inimigos traiçoeiros e violentos ao redor, no meio de nós está o Senhor que a cada manhã protege aos seus filhos com justiça. Ele promete purificar aqueles que invocam o seu nome, para que vivam e o sirvam com alegria.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Lamento


Salmo 6.1-10

Existem dias em que nos lamentamos. Lamentamos pela nossa vida, por aquilo que gostaríamos de ter feito, ter sido ou até mesmo de não ter feito nem sido. Lamentamos por ter ido ou deixado de ir. Tantas proposições existem para se lamentar... Fazemos como o salmo: inundamos nossa cama, nosso travesseiro com nossas lágrimas. Lagrimas que muitas vezes cegam as lições que precisamos aprender. Gosto demais desse salmo porque parece que Davi, que foi quem o escreveu, aprende uma dura lição: a de Deus usar seus adversários para discipliná-lo. Ele então suplica por livramento, lamentando o que vem sofrendo e dando um aviso aos seus inimigos – Deus vai ouvir a oração que ele está fazendo. Quando nos lamentamos, também perguntamos a Deus até quando irá nossa disciplina ou nosso sofrimento. Esquecemos o Deus gracioso que se compadece de nós ainda que o momento pareça tão terrível. Esquecemos de louvá-lo, pois, como o próprio salmo diz – só os vivos podem dar graças a Deus, ainda que muitas vezes nossa vontade seja de desistir e morrer. Aquieta-me também saber que Davi, mesmo sendo um “homem segundo o coração de Deus” (At 13.22), nunca hesitou em revelar ao Pai suas emoções e fraquezas – quando mais seus lamentos. Assim devemos ser também. Sentir-se vulnerável é uma lição difícil, mas muito proveitosa. Deus quer essa transparência em nós. Ele sabe todas as coisas, mas porque quer ter intimidade conosco, espera de nós a prática dessa vulnerabilidade, ainda que sejamos “lamentadores de plantão”. Se hoje as lágrimas estão sendo sua companhia, lembre-se desse rei que teve os olhos consumidos de tristeza, mas a certeza de que Deus ouviu sua súplica. Assim será com você.

terça-feira, 2 de abril de 2013

Deus Presente


Salmo 3.1-8

Davi o autor deste salmo e de muitos outros, encontrava-se numa situação de aflição. Estava fugindo de seus inimigos, inclusive de seu próprio filho, Absalão. É impressionante vermos que mesmo sendo perseguido por quem queria vê-lo morto, Davi buscava intensamente o Senhor. Quanto mais ele se via apurado, mais perto de Deus se encontrava. Mesmo que hoje não tenhamos o mesmo tipo de perseguição, temos as nossas próprias aflições. Assim como Davi estava rodeado de adversários que afirmavam ser impossível que Deus o ajudasse, também em nossa volta existem pessoas que fazem mal. Por isso, se você já está reconciliado com Deus por meio de seu Filho Jesus Cristo, faça das palavras do Salmo de Davi as suas, buscando seu refúgio na presença do Senhor. deus consolava Davi de tal maneira que até dormir em paz ele conseguia, sem medo e sem se preocupar, pois tinha certeza de que Deus estava presente para salvá-lo de seus inimigos.
Seja qual for a circunstância da nossa aflição, podemos ter a certeza de que o Senhor estará presente quando o buscarmos sinceramente. Qualquer que seja a situação, lembre-se de que assim como Deus livrou Davi de seus inimigos, Ele também é poderoso para livrar a nós das nossas angústias. Não deixe as pessoas em sua volta convencê-lo de que Deus não pode ajudar. Muitos imaginam simplesmente que Deus não existe e lembram situações aflitivas para afirmar isso ou que, de qualquer forma, Deus não se importa com ninguém. Não levam em conta, porém, que Deus se importa a tal ponto que entregou o seu Filho para morrer por nós numa cruz. Seja qual for a sua situação, lembre-se de que Deus mostrou em Jesus Cristo como se importa com você.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Aprofunda-se na Palavra de Deus

Salmo 1.1-3

A palavra de Deus é alimento para a alma (Mateus 4.4). Se não nos alimentarmos continuamente dela, podemos não apenas morrer de fome espiritual, mas também nos sentir perdidos. Eu já passei por essa experiência. Quando isso aconteceu tornou-se cada vez mais difícil tomar decisões, porque não ouvia a voz de Deus com tanta clareza. Era difícil escrever, pois não conseguia me concentrar no que Deus queria que eu dissesse. Mas, acima de tudo, eu me sentia vazio por dentro. Só quando orei pelo problema em si é que avancei nessa área. Deus respondeu minha oração e a Bíblia tornou-se nova e empolgante outra vez.
Toda vez que lemos a Bíblia, devemos orar: “Senhor, aprofunda-me em tua Palavra”. O tempo que passamos com as Escrituras é um dos aspectos mais importante de nossa vida e deve ser motivo de oração.
Normalmente, quando leio a Palavra de Deus, gosto de ler cada versículo devagar, linha por linha, sobretudo aqueles que falam ao meu coração naquele momento. Deixo meu ser interior digerir cada palavra e peço a Deus que me ensine coisas novas que eu não tenha visto. Desfrute dessa experiência diariamente. Aprofunde-se na Palavra do Senhor.