sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

NASCIMENTO ESPIRITUAL


Mateus 3.13-17

Jesus estava dando os primeiros passos na sua missão e no seu ministério. Tudo começou com o batismo, por João Batista. Ora, o pregador no deserto batizava para que as pessoas se arrependessem dos seus pecados (Mateus 3.10). Eu pergunto: será que Jesus precisava ser batizado? É evidente que não! No entanto, mesmo assim, Ele se deixou batizar para que fosse feita a vontade de Deus (v.15). Foi nessa oportunidade que Ele recebeu, visivelmente, o Espírito do Senhor em sua vida. A partir de então, sua caminhada pôde começar e, depois, revestido pelo Espírito Santo, realizou milagres, curando doentes; contou parábolas, converteu pessoas, conquistando-as para o Reino de Deus.
O batismo foi um marco inicial importante na vida de Jesus Cristo, como foi, também, um marco decisivo na nossa caminhada como cristãos neste mundo. A partir dele, fomos ungidos sacerdotes de Cristo e passamos a ser cidadãos do seu Reino. Ora, cidadãos são pessoas que abraçam a sua cidadania, sujeitando-se às leis do seu país e cumprindo com os seus deveres.
Definitivamente, a partir do nosso Batismo, independente de quando o recebemos, como adolescentes ou adultos, somos cidadãos do Reino de Deus e o nosso corpo tornou-se templo do Espírito Santo (1 Coríntios 6.19). E, agora, a pergunta: que fazemos com a nossa cidadania? Como tratamos o templo do Espírito Santo?
Que tal, se no novo ano que se aproxima você retomasse as conseqüências do se Batismo e se tornasse um cidadão mais ativo no Reino de Deus?

SENHOR JESUS, RENOVA EM NÓS A PRESENÇA DO ESPÍRITO SANTO PARA QUE POSSAMOS PERMANECER FIRMES NA FÉ. AJUDA-NOS A TESTEMUNHAR O TEU AMOR AO MUNDO, CONFORME A TUA VONTADE, EM NOME DE JESUS. AMÉM.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

O REINO DOS CÉUS ESTÁ AI!


Mateus 3.1-12

Na época de João Batista, diversos pregadores propunham soluções para as perguntas do povo. Nenhum deles, no entanto, tinha propostas tão claras, denunciando os erros das pessoas e dizendo sem rodeios o que deviam fazer. Anunciava o Reino dos céus que estava próximo e apontava para sua pregação. Queria que as pessoas mudassem suas atitudes.
A mensagem de João Batista não mudou. Como naquela época, o povo continua dividido em grupos, partidos e seitas, cada um reivindicando para si o título de “verdadeiro” – verdadeiro partido, verdadeiro grupo, verdadeira Igreja.
“Raça de cobras venenosas... Façam coisas que mostrem que vocês se arrependeram dos seus pecados” (vv. 7,8), diz João. É isso que importa, arrepender-se e produzir frutos dignos. Arrependimento não significa que as tentações deste mundo deixam de existir, mas, como disse alguém, “o verdadeiro arrependido é o que volta a ter a oportunidade de cometer o mesmo pecado, nas mesmas circunstâncias, e não o faz”. Em outras palavras: não é a tentação que morre, mas é o arrependido que morre para o mundo da tentação. O arrependimento e o conseqüente perdão colocam as pessoas numa nova relação com o Senhor, no mundo de Deus. É o mundo que foi inaugurado com a vinda daquele para o qual aponta João Batista – “aquele que virá depois de mim” (v.11). E nós, efetivamente, vivemos depois do Natal. O reino dos céus já está aí. Resta-nos produzir frutos dignos dele.

DEUS, TODO-PODEROSO, OBRIGADO POR ME TERES REENCONTRADO. PEÇO-TE QUE ME aJUDES A OLHAR PARA O NOVO MUNDO E ACREDITAR NO QUE AINDA É INVISÍVEL. QUE EU POSSA PRODUZIR FRUTOS DIGNOS DO NOVO TEMPO, DANDO, ASSIM, TESTEMUNHO VIVO DE QUE O REINO DOS CÉUS JÁ ESTÁ AÍ. EM NOME DE JESUS CRISTO, TEU FILHO. AMÉM.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

VENHA DAR SEU GRITO DE ALEGRIA!


Mateus 2.13-23

No início da história de Israel, Deus libertou o seu povo do Egito sob a liderança de Moisés. Agora, surge um novo libertador, Jesus. Com Ele processa-se a verdadeira libertação, que torna os libertados cidadãos do Reino de Deus, Jesus assume a tarefa para a qual Israel haveria sido designado. Porém, com uma diferença: Ele não é apenas o libertador de um povo, mas de todos os povos e de toda a criação.
O mundo não suporta tal atitude libertadora. Por isso, as forças adversas procuram, de todas as maneiras, eliminar o libertador desde os primeiros dias de sua vida. A sua paixão começa com a encarnação. Segundo Mateus, crianças inocentes morrem porque as forças opressoras não querem admitir o processo de libertação.
Mas, mesmo assim, o menino de Belém assume a tarefa de libertar a humanidade e a leva até o fim.
Hoje, 26 de dezembro, passada a euforia do Natal, o evangelista Mateus desdobra a mensagem do nascimento de Jesus e convida-nos a refletir com mais calma e mais clareza sobre a tarefa do Salvador anunciado.
A partir da manjedoura de Belém, semelhante à libertação do Egito, inicia-se a caminhada do povo de Deus do Novo Testamento, na qual nós estamos incluídos, rumo à consumação do Reino de Deus. Cristo, o novo e definitivo Moisés, libertou-nos de qualquer tipo de opressão e escravidão. Não se trata de uma libertação particular, minha ou sua, mas ela se destina a todas as pessoas oprimidas e sobrecarregadas. Todas elas estão convidadas a participar da grande festa da libertação.

DEUS, TODO-PODEROSO, OBRIGADO POR ME TERES REENCONTRADO. PEÇO-TE QUE ME CORRIJAS QUANDO EU ME  DESVIAR DO CAMINHO DO REINO. ANIMA-ME PARA O TESTEMUNHO. FORTALECE-ME PARA PRODUZIR FRUTOS DE PAZ E JUSTIÇA. AMÉM.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

A PROMESSA QUE SE CUMPRE


Mateus 1.1-17

Você confia em promessas? Momentos antes de expulsar Adão e Eva do Jardim do Édem, Deus fez a promessa de que enviaria o descendente da mulher, que esmagaria a cabeça da serpente (Gênesis 3.15). Deus prometeu enviar o Messias que derrotaria Satanás e traria o ser humano de volta a Ele.
O Evangelista Mateus escreveu o seu Evangelho por volta do ano 60 d.C. Seu objetivo principal era convencer os judeus de que Jesus de Nazaré é o Messias prometido, o Rei da descendência de Davi, que veio para erigir o Reino de Deus no mundo.
Os judeus não aceitaram Jesus. Eles esperavam um Messias diferente, vencedor na luta contra os seus opressores, os romanos, como fizera o rei Davi, ao derrotar os povos que oprimiam o seu povo. Por isso, Mateus apresenta a genealogia do Messias, no início do seu evangelho, desde Abraão até José e Maria. Enfatiza que Jesus é da descendência do rei Davi, uma vez que este era tido pelos judeus como o libertador por excelência.
Com isso, o evangelista mostrou aos judeus que eles podiam confiar totalmente em Jesus, apesar das dificuldades que enfrentavam momentaneamente, pois nEle se cumpria a grande promessa de Deus de salvar a humanidade.
Nesta época de Natal, fica a mensagem: Deus cumpre as suas promessas. Ele preservou a descendência da mulher, Jesus, fossemos novamente declarados seus filhos e herdeiros do seu Reino. Confie nesta promessa e tenha um feliz Natal!

QUERIDO DEUS, AGRADECEMOS-TE POR TERES CUMPRIDO FIELMENTE A TUA GRANDE PROMESSA. ENVIASTE O TEU fILHO AO MUNDO PARA NOS SALVAR. DÁ-NOS O TEU SANTO ESPÍRITO PARA CONFIARMOS EM JESUS, O QUAL É O CUMPRIMENTO DA TUA PROMESSA, E QUE, ASSIM, SEJAMOS CONDUZIDOS AO TEU REINO ETERNO, NO CÉU. AMÉM.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

COMO NÃO FAZER!


I Crônicas 21.1-14

Quem diria, o grande rei Davi, temente a Deus, sendo totalmente envolvido por satanás! Pior, depois de consentir com o pecado, utiliza o seu poder para obrigar um indefeso subordinado a fazer algo que desagradava à própria consciência e à vontade de Deus. “Por que o senhor quer fazer isso – contar o povo de Israel – se esta não é a vontade de Deus?”(v.3) indaga Joabe.
Porém, o rei é irredutível e o obriga a desobedecer a Deus e à sua consciência e o faz contar o povo. Isso é muito duro para um homem fiel ao Senhor como Joabe, que respeita e obedece às autoridades, que valoriza princípios e valores de seu povo e que sempre se submete à vontade do Pai.
Parece que nada mudou em nossos dias. Quem nunca presenciou fatos semelhantes? Quantas pessoas detentoras de autoridade, seduzidas por interesses próprios e escusos, não costumam utilizar-se de condutas parecidas? Quantos pais não procedem de modo idêntico com seus filhos? Quantos amigos deixam de ser leais por algo impróprio e desonesto? Quantos lideres religiosos elaboram planos deploráveis para promover interesses pessoais? Poderíamos citar mais e mais exemplos.
Por isso, queremos olhar para o exemplo negativo do rei Davi, que, sob hipótese nenhuma, deve ser seguido. Devemos olhar para o nosso coração e, humildemente, reavaliar nossa vida, nossas crenças e nossos valores éticos, deixando de lado tudo aquilo que ofende a Deus, a nós mesmos e ao nosso próximo e atentar exclusivamente para Jesus Cristo como nosso modelo e nosso Salvador.


QUERIDO DEUS E PAI, COMO É TRISTE TER GOVERNANTES QUE SE AFASTAMDE TI. COMO PODEM FAZER TANTO MAL, PRATICAR INJUSTIÇAS, NÃO SE IMPORTAR COM OS QUE PRECISAM DE AJUDA? PERMITE, Ó DEUS, QUE O BRASIL SE VOLTE A TI E SEJA UMA NAÇÃO QUE TENHA A TI COMO SENHOR. AMÉM.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A SABEDORIA DE DEUS E A SABEDORIA DO MUNDO


Provérbios 9.1-6

A sabedoria de Deus, muitas vezes, contrasta e, até, se choca com a sabedoria deste mundo. Muitas passagens bíblicas apontam para o fato de que Deus escolhe a sabedoria que está a serviço da humildade e do ser da observação do mundo e das experiências com ele, para, depois, devolvê-lo, a fim de que o planeta se torne um lugar melhor para viver.
Por que Deus faz isso? Porque sabedoria alienada da realidade não serve para o mundo porque não palpita no coração das pessoas e não tem percepção para as feridas abertas que sangram e machucam. É conhecimento caro e produzido para o mundo ver e, eventualmente, aplaudir, mas não para prová-lo ou beneficiar-se dele.
O texto bíblico de Provérbios  fala que a sabedoria edificou a sua casa, tornando-a um lugar agradável, propõe, igualmente, que ela está promovendo uma festa com fartura de alimentos e com generosidade de convites, a começar pelas pessoas simples. Alimentar-se da festa da sabedoria é olhar o mundo com olhos misericordioso e amorosos, deixar a companhia dos tolos e viver. Seguir o caminho do conhecimento (v.6).
Ser cristão é edificar espaços para o bem-viver; é deixar a insensatez de lado e viver plenamente; é ter coragem de optar pelos caminhos da paz e do entendimento; é ajudar a construir um mundo onde o pequeno e o singelo sejam convidados para a festa da plenitude; é deixar-se inspirar pela sabedoria que vem de Deus; é acreditar que o mundo será melhor com a nossa ajuda.

DEUS ETERNO, DAMOS-TE GRAÇAS PORQUE TU VENS A NÓS COM A TUA PALAVRA QUE NOS ENSINA A CONSTRUIR ESPAÇO DE BEM VIVER. DAMOS-TE GRAÇAS PORQUE REVELAS A TUA SABEDORIA NAS COISAS SIMPLES. PEDIMOS-TE QUE ESTE MUNDO SE FARTE DO TEU AMOR E DA TUA GENEROSIDADE. AMÉM.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

O DESEJO DA ALMA


Isaías 26.7-19

O desejo da alma é que haja justiça. Porém, amiúde nos damos conta de quanto este desejo é frustrado. Vivemos num mundo tremendamente injusto, onde predomina o desrespeito por pessoas, por povos e por grupos menos favorecidos. Por que isso acontece, quando o desejo da alma é que haja paz e justiça?
O texto do profeta Isaías pode ajudar-nos nessa reflexão.
“Tu, ó Senhor, dás paz e prosperidade às pessoas que têm uma fé firme, às pessoas que confiam em Ti” (v.3). Com essas palavras, o profeta aponta para a fonte da paz, conseqüentemente, da justiça. Ela não tem suas raízes no nosso chão, mas está fincada no eterno Deus. É ai que consiste o equivoco. O nosso entendimento de justiça ignora a justiça de Deus. Baseamos os nossos conceitos e as nossas ações naquilo que é próprio de seres limitados, nos nossos desejos de poder e domínio. E, assim, vamos construindo a nossa “justiça” baseada nas nossas relações sociais, de acordo com os nossos vícios históricos. Por isso, o que, muitas vezes, proclamamos como justiça, em verdade, não passa de uma clamorosa injustiça, tão egoísta e tão falsa como todos nós somos.
Um mundo justo, como deseja ardentemente a nossa alma, só pode frutificar se estiver alicerçado na justiça de Deus. Neste caso, um mundo diferente não será fruto da nossa ação, mas obra do Senhor. Por isso, importa ouvir o que o Pai nos tem a dizer, para que sejamos fortalecidos na fé, e esta se transforme em ação em beneficio de todos. Só assim satisfaz-se o desejo da alma.

SENHOR, INSPIRA OS HABITANTES DESTE MUNDO COM O TEU ESPÍRITO, PARA QUE APRENDAM A SER JUSTOS. AUXILIA-OS NA CONSTRUÇÃO DE UM MUNDO ONDE A PAZ SEJA FRUTO DA JUSTIÇA QUE SEMEASTE NA ALMA DO TEU POVO. QUE ENXERGUEMOS A TUA JUSTIÇA MANIFESTADA NA SIMPLICIDADE DA MANJEDOURA DE BELÉM! AMÉM.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

A PAZ PRECISA SER CONSTRUÍDA


1 Crônicas 19.16-20.8

O texto bíblico acima aponta para uma realidade muito antiga: desde tempos muito remotos, o ser humano resolve suas diferenças com guerras e subordinação do mais fraco pelo mais forte. Desde tempos longínquos há escravos e escravizadores.
O contexto evoca uma frase que diz: “numa guerra não há vencidos nem vencedores; há, apenas, vitimas”. Isto é verdade! As guerras atingem inocentes dos dois lados do conflito. Porém, sempre são os mais fracos que mais sofrem e mais perdem. As crianças são as maiores vitimas e nem sempre entendem as razões de tanto sofrimento e tamanha privação. Mulheres idosas, grávidas e adolescentes são presas fáceis, sendo, muitas vezes, violentadas. Outras vezes, resta-lhes apenas enterrar e chorar seus mortos.
Mas não é esse o mundo que Deus quer que construamos. Ele nos deu inteligência, capacidade de discernimento e nos dotou de razão para que não ajamos como animais que lutam desesperadamente pela caça.
Quando celebramos a Santa Ceia e abraçamos nosso irmão, desejando-lhe a paz de Cristo, como é comum em muitas das nossas comunidades, não o fazemos apenas voltados para o nosso pequeno núcleo comunitário e a nossa família. Não só as nossas famílias e comunidades precisam de paz, mas o mundo todo precisa dela. Precisamos reconhecer as necessidades que o mundo tem, olhar para todo o universo, agir ali onde moramos e vivemos e, assim, desfrutar da verdadeira paz que vem de Cristo: “Deixo com vocês a minha paz; a minha paz lhes dou” (João 14.27ª)

DEUS ETERNO, RENDEMOS-TE GRAÇAS PORQUE TU ÉS O NOSSO CRIADOR E, DIARIAMENTE, RENOVAS AS NOSSAS FORÇAS, O NOSSO ÂNIMO E O NOSSO DISCERNIMENTO. PEDIMOS A TUA ARIENTAÇÃO NESTES TEMPOS DE GUERRAS DE POVOS CONTRA POVOS E DE IRMÃOS CONTRA IRMÃOS. ENSINANOS A CRER QUE A PAZ É POSSIVEL. AMÉM.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

SEGURA NA MINHA MÃO


1 Crônicas 17.1-14

Existe uma frase que salta aos olhos quando lemos o texto bíblico proposto acima: “faça tudo o que quiser, pois Deus esta com o senhor”(v.2)
Segurança e confiança andam de mãos dadas nesta marcante passagem bíblica. A própria história de Israel é marcada por esta dinâmica. Ela nos faz pensar nas alianças silenciosas que Deus fez com cada um de nós e nas alianças que fazemos uns com os outros, ao longo da nossa caminhada.
Fomos trazidos ao mundo pelas mãos de gente que estava ali para ajudar nossas mães na difícil tarefa de dar à luz. Ainda pequeninos, fomos ensinados a caminhar coma ajuda de nossos pais, que nos pegaram pela mão e apoiaram nossa luta por equilíbrio. Mais tarde, pedimos e ou aceitamos a mão de um companheiro e com ele escolhemos viver a eternidade do amor efêmero. Lá adiante, já não mais com o mesmo vigor nas pernas, somos ajudados pelas mãos dos filhos e netos até o dia em que amamos nos entregam de volta às mãos de Deus.
De mão em mão, vamos passando, atravessando e experimentando a vida. Ninguém consegue viver sozinho, isolado, sem jamais precisar de alguém. Dar as mãos é uma expressão marcante de confiança.
O músico norte-americano Louis Armstrong, num dos mais belos versos da canção “What a Wonderful Word” assinalou: “vejo amigos dando-se as mãos, mas o que eles realmente estão fazendo é dizer um ao outro “eu te amo”.
A segurança da vida é feita de confiança. Confiança é um dos muitos sinônimos do amor. Amor é uma palavra singular que sempre significa plural.


QUERIDO DEUS, EM TUAS MÃOS COLOCAMOS A NOSSA VIDA. DE TI VIEMOS E SOB TUA BÊNÇÃO  QUEREMOS ENFRENTAR A ÁRDUA CAMINHADA. NAS MÃOS DOS QUE NOS AMAM, ENCONTRAMOS TEU AFAGO. OBRIGADO PELA TUA MÃO ESTENDIDA. AMÉM.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

ALEGRIA DO SENHOR


1 Crônicas 16.23-43

Quem nunca teve um momento de alegria? Podemos ter muitos motivos para ficarmos alegres: aniversario, casamento, nascimento dos filhos, casa nova, emprego, carro novo...
O texto bíblico de hoje é um cântico de alegria. Não se trata de uma alegria particular ou individual, de uma alegria qualquer nem de uma pessoa qualquer. Trata-se, isso sim, de alegria de um rei. O poderoso rei Davi alegra-se não porque expandiu seu reino ou conquistou muitas riquezas mas porque teve de volta a presença de Deus no seu reino, simbolizada pela Arca da Aliança, que estava em mãos alheias. A Arca era uma espécie de baú que continha uma preciosidade impar para o povo de Israel. Nela estavam depositadas as tábuas da Lei, os Dez Mandamentos. Pelo seu precioso conteúdo, ela representava a presença de Deus no meio do povo.
Qual é o motivo maior da sua alegria? A maior alegria que move o nosso ser deveria ser o fato de pertencermos ao povo de Deus. Para pertencer a ele, basta crer de coração na presença do Senhor que, para nós, cristãos, não é a Arca, mas o próprio Cristo que está conosco na Palavra. Quem se apega à Palavra de Deus, tem um motivo impar para se alegre. Por isso, não duvide das promessas, da bondade e da misericórdia de Deus e nem se desespere, pois “o Senhor é bom e o seu amor dura para sempre”(v.34). Apegue-se a Ele e seja feliz como Davi, e alegre-se muito, pois “o Senhor é grande e merece todo louvor” (v.25). e, depois, anuncie o motivo da sua alegria a outras pessoas.

SENHOR, DÁ-NOS CORAÇÕES ALEGRES E AJUDA-NOS A CONFIAR NAS TUAS PROMESSAS E RECONHECER EM TI A VERDADEIRA ALEGRIA. SUPRE-NOS COM O TEU ESPÍRITO PARA QUE POSSAMOS COMPARTILHAR ESTA GRANDE DÁDIVA COM OUTRAS PESSOAS. AMÉM.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O ALIMENTO DE DEUS


1 Reis 19.1-8

Governantes e organizações não-governamentais (ONGs) de todo o mundo procuram saciar a fome que mata milhares de pessoas, especialmente crianças. O problema da fome não reside exatamente na falta de comida ou nos governantes que não fazem nada, como muitos pensam, mas nos caminhos que os recursos doados para resolvê-lo percorrem. Muitas vezes, não chegam ao destino, perdendo-se no trajeto.
Assim como no caminho do profeta Elias, há muitas árvores, nas quais os recursos param. Locais que deveriam servir para recuperar as energias para, depois, chegar ao destino, tornam-se paradas definitivas. Perdem-se forças, e os recursos jamais chegam aonde deveriam chegar. O que deveria ter um fim glorioso não prossegue viagem, porque é dirigido por mãos humanas corruptas, desonesta e egoístas. Porém, quando Deus é o dono da situação, como no caso de Elias, tudo muda. Assim, também, será com todos aqueles que confiam no Deus único e verdadeiro. Mesmo quando forem encontrados exaustos e sem esperança, Deus, com seu rico e infinito amor, os reanimará e os alimentará para prosseguirem viagem, mesmo se estiverem momentaneamente desmotivados como Elias.
Se, no caos do mundo ou do nosso país, você se sentir sem esperança, com medo de ficar no meio do caminho, saiba que, pertencendo ao Reino de Deus, como Elias pertencia, as suas forças podem ser renovadas pelo alimento divino, Palavra, meio indispensável para que a jornada possa prosseguir rumo a felicidade eterna.

SENHOR, O TEU ALIMENTO É VERDADEIRO. DÁ-MO EM RICA MEDIDA, PARA QUE EU POSSA PROSSEGUIR, SEM DESANIMAR. AJUDA-ME A CONTINUAR A CAMINHADA EM DIREÇÃO AO TEU REINO ETERNO. AMÉM.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A NOSSA FORÇA É O SENHOR


1 Crônicas 16.1-22

Quem sou eu? Que importância tem a minha vida? Estas parecem ser as perguntas mais ardentes dos dias de hoje. Move até pessoas a se internarem numa casa com outras tantas e se exporem durante as 24 horas do dia como no Big Brother Brasil. Além de concorrer ao prêmio, querem saber quem são diante do público, que vigia de perto os participantes, decidindo quem sai e quem permanece na casa.
Quem sou eu diante de ti, Senhor? Que tu tens de bom para mim? Assim pergunta-se nos Salmos. No texto de crônicas, temos um exemplo maravilhoso dessa tradição de cânticos instituída por Davi. Nos hinos entoados na Bíblia, há louvor e clamor, adoração e busca de consolação. Neles, transparece a pessoa que está cantando e, também, o povo em nome do qual é oferecido o hino a Deus.
O canto do texto de acima está repleto de louvor. Conta as maravilhas que Deus fez, que firmou sua aliança com Abraão e com as gerações que o seguiram; relata os milagres que o Senhor fez e faz; que ele protege seu povo. Há, pois, muitas razões para agradecer pela fidelidade de Deus ao seu povo.
Muitos homens e mulheres perguntam: “Será que eu estou perdido?
Uma resposta pode-se ter: “não! Porque Deus é, de fato, misericordioso”. Não depende de nós, se prestamos ou não. Também não depende do público. Deus nos aceita como somos, com nossas qualidades e nossas falhas. Então, não precisamos mudar? Bem, uma vez caminhando com o Senhor, descobrimos como podemos melhorar. Mas, fique bem claro: a nossa força é o Senhor!

O SENHOR É A MINHA FORÇA, O MEU CANTO É O SENHOR. ELE É O SALVADOR. CONFIANDO NELE NÃO HÁ TEMOR.  AMÉM.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

CUIDAR DO TESOURO DA FÉ



1 Crônicas 15.1-16, 25-29

Está na hora de dormir. O pai tenta colocar sua filha de 2 anos e meio na cama o mais rápido possível. Mas que escândalo! “não, papai!” grita ela, chutando para todos os lados. Ela não pode ir para a cama de qualquer jeito. Tem que ser da forma certa: subindo sozinha, com apenas um pouco de apoio do pai. Cada detalhe tem sua importância, cada passo precisa ser cuidadosamente observado.
As crônicas contam que Davi mandou transportar a Arca da Aliança para Jerusalém. É impressionante como, também aqui, cada detalhe é observado. Não é qualquer um que pode carregá-la. Para cuidar bem dela, há pessoas especificamente encarregadas dessa tarefa. Músicos são escalados para acompanhar a grande procissão. O próprio rei Davi pula e dança à vontade. Tudo isso para um mero baú ricamente decorado? Não, não é um mero baú, pois a Arca, na concepção dos israelitas, marcava a presença e a fidelidade do Senhor. Onde estava a Arca, ali estava o poder de Deus junto ao povo. É o tesouro da fé. Por isso, tratam-na com todo o cuidado.
Hoje, não temos mais lugar para a arca. Contudo temos um tesouro da fé – em nós, em nossas irmãs e nossos irmãos, na nossa Igreja, na nossa missão de proclamação e serviço ao mundo. É um tesouro de imenso valor que, às vezes, pode parecer-nos um mero baú, velho e sem vida, contudo, nossas mães e nossos pais na fé, como Davi, podem ajudar-nos a valorizar novamente este precioso tesouro. Nem todos somos de pular e de dançar. Temos jeitos diferentes. Mas, o que importa é cuidar do tesouro da fé.

PAI CELESTIAL, TÃO RAPIDAMENTE ESQUECEMOS O QUE REALMENTE IMPORTA. O TESOURO DA FÉ QUE NOS DESTE PARECE-NOS, DE REPENTE, ALGO PESADO, SUPÉRFLUO. RESTABELECE EM NÓS A ALEGRIA DA FÉ. DÁ QUE POSSAMOS REDESCOBRIR ESTE VALIOSO TESOURO PARA CUIDAR DELE DA MELHOR FORMA. AMÉM.