quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Sansão


Juízes 13.1-25

A história de Sansão é extraordinária do inicio ao fim. Deus escolhe uma mulher que não pode ter filhos para ser a mãe do libertador do povo de Israel. O Anjo do Senhor anuncia a essa mulher o nascimento de Sansão e sua nobre missão: “Você não podia ter filhos e por isso nunca foi mãe. Mas agora você ficará grávida e terá um filho. Não tome vinho nem bebida forte e não coma nenhuma comida proibida porque você ficará grávida e dará à luz um filho. Não corte nunca o cabelo dele, pois ele será consagrado a Deus como nazireu desde o dia do seu nascimento. Ele vai começar a livrar o povo de Israel do poder dos filisteus” (vv.3-5).
O povo de Deus estava naquela situação por sua própria culpa. Novamente havia se afastado do Senhor e, agora, colhia os frutos da sua desobediência e deste afastamento. Deixou-se dominar por um povo estranho que lhe trazia muito sofrimento.
Apesar da infidelidade do povo, Deus não o abandona, mas intervém para acabar com o seu sofrimento. O Senhor quer seus filhos trilhem o caminho da liberdade e vivam novamente na alegria da comunhão com Ele. por isso, providencia um libertador. O instrumento de libertação indicado por Deus é Sansão. Por meio dele, Deus cumpriu a sua vontade. 
Século mais tarde, outro libertador seria enviado pelo Pai. Jesus liberta de uma escravidão ainda mais sofrida. Ao contrario de Sansão, o novo libertador, traz a liberdade definitiva, da morte eterna. Essa continua sendo a doce vontade do Senhor para seu povo. Isso é realmente extraordinário!

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Instrumento em Mãos Hábeis


Juízes 11.28-40

Uma ferramenta só é útil quando manejada com habilidade. Mais importante do que o instrumento é aquele que o utiliza. Não basta uma ferramenta adequada para executar um bom serviço; é preciso uma mão hábil por trás dela.
Deus escolhe e usa instrumentos humanos para seus propósitos de libertação e salvação. Pessoas são chamadas para conduzir os fatos de acordo com a sua vontade. Aos olhos do mundo, tais instrumentos parecem fracos e incapazes de realizar de realizar atos tão grandiosos e importantes. Os olhos do mundo não enxergam as mãos que os conduzem; não percebem a força da misericórdia agindo por trás da humildade e fraqueza.
Jefté foi um desses instrumentos escolhidos e chamados por Deus para um grande propósito. Foi um dos juízes de Israel. Não tinha, em si, nada que o credenciasse para o desempenho dessa missão. Era filho de uma prostituta, expulso da casa de seu pai pelos irmãos e banido de seu povo. Libertar o povo de Deus parecia tarefa nobre demais para ele. mas Deus o escolheu e, por meio dele, o povo de Israel foi libertado de seus opressores.
Jefté não deixou de fazer a vontade de Deus por causa de seu histórico familiar ou por causa de sua aparente indignidade. Isso tudo não lhe serviu como desculpa. Ele temia ao Senhor e sabia que tudo dependia dele. Também nesse caso, como nas demais narrativas bíblicas, o verdadeiro libertador é Deus, que sempre age com amor e em favor de seus filhos. “Assim Jefté passou aos filhos de Amom, a combater contra eles; e o SENHOR os deu na sua mão” (v.32).

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Onde Está a Estaca da Divisa


Juízes 11.12-27

Manoel e Cassiano eram vizinhos de longa data. Tudo estava bem entre eles, sempre tinham assunto para conversar quando se encontravam. Certo dia, Manoel começou a desconfiar que a estaca que indicava a divisa das terras tinha sido recuada. Não tinha certeza, mas estava muito desconfiado do vizinho. Até que, um dia, reclamou com Cassiano, que ficou muito zangado. A amizade ficou abalada. As discussões entre eles passaram a ser constantes. O assunto era sempre o mesmo: a divisa.
O texto bíblico em destaque descreve uma iminente guerra por causa de invasão territorial. Os amonitas acusam Israel de ter tomado uma parte da terra que lhes pertencia e querem recuperá-la pela força. Jefté, líder israelita, diz: “Nós vamos ficar com tudo o que o Eterno, o nosso Deus, conquistou para nós” (v.24).
“Tudo o que Deus conquistou para nós”, diz Jefté; “nada é conquista nossa. O que temos provém de Deus; o nosso trabalho e o seu fruto são dádivas do seu amor. Toda a criação e a terra pertencem a Ele. isto é motivo suficiente para não queremos mudar a estaca da divisa para termos mais”.
O desafio vale para nós, hoje. É preciso estabelecer uma relação saudável, com base na nossa fé, com tudo o que possuímos. As maiores bênção que recebemos de Deus são a vida, os ensinamentos e, acima de tudo, a morte e a ressurreição de Jesus.
Está ultima deve ser a estaca que nos orienta a respeito dos limites e das potencialidades da vida. Ela não delimita território, mas nos auxilia a perceber o parâmetro, que é o infinito amor de Deus.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

De Relegados a Libertadores


Juízes 10.17-11.11

Há um principio que diz que não se deve jogar fora aquilo que um dia será útil. Uma das coisas menos descartáveis é, sem duvida, a vida humana.
O texto bíblico de hoje conta a historia de Jefté, filho de Gileade e de uma prostituta. Os irmãos de Jefté, por parte de pai, para evitar a partilha da herança com ele, expulsaram-no de casa. Porem, quem fora descartado, faltou mais tarde. Quando estavam ameaçados pelos inimigos, reconhecendo as qualidades do meio-irmão, recorreram a ele para que assumisse o comando do exercito libertador.
História idêntica é cantada numa composição de Chico Buarque de Holanda “Geni e o Zepelim”. O que transparece na letra dessa música é uma forte critica social. Geni, uma meretriz insultada por todos, é chamada para livrar a cidade de um ataque inimigo. Toda a população se une no clamor para que Geni aceite salvar a cidade das bombas inimigas. Quando ela aceita a tarefa, espera-se a gratidão dos que antes clamavam: “Você pode nos salvar. Você vai nos redimir. Bendita Geni”. No entanto, o que se ouve como resposta é: “Joga pedra na Geni. Maldita Geni”.
Muitas vezes, aquelas pessoas que são desprezadas tornam-se, no projeto de Deus, instrumentos de libertação. O Novo Testamento mostra que a nova construção apóia-se, justamente, sobre a pedra rejeitada, Jesus (Mateus 21.42). que Cristo nos ajude a refletir sobre o valor das pessoas, inclusive daquelas que desprezamos. Que aprendamos a não descartar ninguém, pois todos têm potencial e são amados por Deus.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Deixar Deus ser Deus


Isaías 43.18-25

Deixar Deus ser Deus, esse é o maior desafio à criatura humana em relação ao Criador. O que Ele espera de nós é que o respeitemos e amemos e confiemos nele acima de todas as coisas.
No texto bíblico em destaque, o Senhor diz ao seu povo que está triste e decepcionado com ele. o culto em seu louvor havia degenerado, transformando-se num ato mecânico e numa exibição hipócrita. Deus estava farto de holocaustos, pois essas ofertas eram vãs, como também eram vazias as solenidades religiosas. O povo “religioso” e “escolhido” era tão mau como os outros povos, senão pior. Ritos e cerimônias eram disfarces para as suas maldades. Tudo não passava da mais sutil hipocrisia. E de Deus não se zomba!
O Senhor estava saturado de tamanho abuso e rejeitava o mero formalismo, sem participação do coração, dizendo: “Eu não os obriguei a me apresentarem ofertas... Ao contrário, vocês me casaram com os seus pecados e me aborreceram com as suas maldades. Eu, eu mesmo, sou o seu Deus e, por isso, perdôo os seus pecados e me esqueço deles (vv. 23-25). Esse é o recado maior: Deus mesmo trata dos nossos pecados. O sacrifício que agrada ao Senhor é um coração arrependido e confiante.
É bom deixar Deus ser Deus. Só ele sabe tratar das enfermidades existenciais e cuidar de nossas feridas. Ele o faz em Jesus, o Servo Sofredor. Nosso culto, nossa adoração, nossas boas obras, enfim, nossa vida de fé são nossa resposta e nosso sacrifício vivo a ele. com uma vida de fé coerente, honramos aquele que teve muito trabalho conosco.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O Senhor Paciente e Justo


Juízes 9.50-57

Pelo palco da história desfilaram muitos lideres sanguinários, movidos pela loucura do poder. O rei Abimeleque foi um deles; não poupou nem os seus próprios familiares.
Numa de suas ações de conquista, ele cercou uma cidade. No meio dela, havia uma torre aonde todos os moradores se refugiaram. O rei, metido a valente, em pessoa, foi até a torre para incendiá-la. Queria, melhor, precisava mostrar seu valor. Será que teria tanta coragem numa batalha de forças iguais? Era essa sua função principal?
Uma mulher, porem, lançou uma pedra de moinho sobre a cabeça do rei, quebrando-lhe o crânio (v.53). Ser morto por uma mulher era considerado uma desgraça para qualquer homem, muito mais, para um guerreiro. Para não cair no ridículo, Abimeleque ordenou ao seu escudeiro que o matasse. Este atravessou-o com a espada, cumprindo, assim, o que convinha a um guerreiro, ser morto por outro homem e jamais por uma mulher.
A mensagem que fica para nós dessa tragédia é que Deus põe um fim a trajetória de maldade desse rei cruel. O Senhor é paciente e tolerante com as nossas crueldades, mas ele é justo no seu julgar e agir. O crime, a corrupção e a maldade não têm um final feliz. Vale a pena buscar o caminho do bem, da bondade, do respeito, mesmo que as aparências digam o contrário. O dia da verdade e do acerto de contas vem. Abimeleque morreu sendo mau, como tantos outros lideres que causaram dores e sofrimentos a milhões de pessoas. O respeito e o temor ao Senhor são o principio da sabedoria.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

A Sede Pelo Poder


Juízes 9.1-6

O tema do texto em destaque relata a ganância pelo poder que domina as pessoas. Abimeleque joga seus próprios parentes uns contra os outros, contrata pistoleiros, mata setenta de seus irmãos e é irmãos e é aclamado rei em Siquém. Que se pode esperar de uma autoridade que mata seus próprios irmãos para apoderar-se do trono?
As arbitrariedades na história da humanidade continuam. Pessoas usam a mentira, a falsidade e a violência para chegar ao poder. O desrespeito às pessoas sacrificam milhares de vidas inocentes. É o ser humano fazendo-se de deus. É o louco desejo pelo poder que faz o homem dominar e subjugar o seu semelhante. É o homem no caminho do mal porque se afastou de Deus.
Nós, cristãos, sabemos que o cargo de uma autoridade coloca-a a serviço dos outros. Autoridades que usam métodos ilícitos para tomar o poder não são legitimas. O favorecimento pessoal e a “compra de votos” são práticas que ferem frontalmente a justiça e a verdade.
Nos anos eleitorais, a tentação pela sede do poder nos confrontará com práticas incompatíveis com a verdade e a justiça. É justamente neste momento que somos chamados a participar responsavelmente na escolha de autoridades que sejam instrumentos a serviço da vida. Também nesta ocasião somos chamados a testemunhar a nossa fé em Cristo, não compartilhar com as tentações do poder que sacrifica o precioso dom da liberdade e da vida.
Oremos para que também na vida pública seja feita a vontade de Deus!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

O Poder se Manifesta na Humildade


II Reis 5.1-14

Naamã, comandante do exercito da Síria, é surpreendido por uma grave e terrível doença, a lepra. Uma pergunta o atormentava: “Como vou me livrar desse mal?” O caminho da cura é longo e penoso. Necessita passar por um processo de transformação.
O comandante reveste-se de humildade e segue o conselho da menina que havia levado como escrava da terra de Israel para servir a sua esposa. Procura o rei da síria e recebe dele a ordem para dirigir-se ao rei de Israel para que este o curasse. O rei, apavorado com o pedido, rasga suas vestes, dizendo: “Como é que o rei da síria quer que eu cure este homem? Será que ele pensa que eu sou Deus e que tenho poder de dar a vida e de tirá-la?” (v.7). O profeta Eliseu fica sabendo disso e envia o seguinte recado: “Mande que esse homem venha falar comigo, e eu mostrarei a ele que há um profeta em Israel” (v.8). Naamã aproxima-se da casa do profeta que lhe envia a recomendação que ele se lavasse sete vezes no rio Jordão. O comandante fica indignado. Banhar-se logo no insignificante rio Jordão! Não havia outros rios mais famosos? No entanto, seus oficiais intercedem a ele acaba obedecendo à recomendação do profeta. Resultado: a sua carne fica limpa e ele é curado.
Quando conseguimos descer as escadas do orgulho em nosso cotidiano, Deus manifesta a sua graça e pode transformar nossas vidas. Em todo tempo, somos lembrados de que a luz de Deus quer iluminar o caminho de todas as pessoas e de todos os povos, assim como iluminou, transformou a vida de Naamã e o curou.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Confiança no Amor de Deus


Juízes 6.1-10

Confiamos sempre na Palavra de Deus? A experiência mostra que temos dificuldades para confiar plenamente no que o Senhor diz e promete. Certamente, já ouvimos muitas vezes: “acho que Deus me abandonou”. Essas palavras são expressas, geralmente, em momentos de doença, desemprego ou outras dificuldades. É nessas ocasiões que nos lembramos de Deus e o buscamos. No entanto, quando a ajuda não vem logo e do jeito que nós queremos, desconfiamos, desesperamos, corremos atrás de outras propostas e deixamos de atentas à Palavra de Deus.
O povo de Israel também passou por momentos difíceis, conforme relata o texto em destaque. Povos vizinhos o ameaçava, destruindo os seus meios de vida. Deus já declarava muitas vezes: Eu sou o Senhor, o Deus de vocês, não tenham medo! No entanto, mesmo assim, Israel não confiou, mas ficou com medo e correu atrás de outros deuses. Por isso, o Senhor constata: vocês não quiseram me ouvir. E, agora, sofrem as conseqüências da desobediência.
Assim caminha a humanidade até hoje, sempre desconfiando das promessas de Deus. Mesmo assim o Senhor manteve-se fiel e não abandonou os seus filhos. Assim como Ele libertou o seu povo da escravidão e da opressão no Egito e acompanhou-o pelo deserto, assim libertou a nós do pecado, do mal e da morte, pela ressurreição de Jesus Cristo. Por isso, mesmo passando por momentos difíceis, podemos ter certeza de que Deus cuida de nós, assim como cuidou de Israel. Podemos, pois, confiar plenamente na sua Palavra e no seu amor.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Lembra-te, Ó Deus...


Jó 7.1-7

“Quem não ama só pensa na dor, não se pode viver sem amor” – assim começa uma canção. Somente o amor de Deus pode capacitar-nos para amar o próximo e sermos solidários com as pessoas que sofrem.
O sofrimento afeta todas as pessoas. Também a pessoa crente não está livre dele pelo simples fato de crer em Deus. Porém, quem crê sabe que não está sozinho e que tem a quem recorrer nos momentos de angustia; sabe que o Senhor estará ao seu lado para o que der e vier. Quem se apega apenas às próprias forças e fica olhando para o seu próprio umbigo, tem como única saída o desespero.
Jó, em sua angustia, contente com Deus. Vendo sua vida ameaçada, exclama com coração aflito: “Lembra-te de que a minha vida é um sopro; os meus olhos nunca mais verão a felicidade” (v. 7).
Quando um familiar ou amigo passa por doença ou por outros momentos de aflição, geralmente, pessoas mais chegadas, por não saber o que dizer, aconselham-no a não se lamentar, mas a pensar em coisas positivas. A Palavra do Senhor, porém, ensina-nos que desabafar e expressar os sentimentos, quaisquer que eles sejam, não é pecado. É melhor desabafar do que reprimir as lágrimas. Psicologicamente, o desabafo alivia as tenções, e Deus, com certeza, tem compreensão para isso.
“Lembra-te, ó Deus”, diz Jó. Isto é um pedido de misericórdia. “Lembra-te de mim” disse o malfeitor ao lado da cruz de Cristo; “passe de mim este cálice”, clamou Jesus no Getsêmani.
Também você e eu podemos clamar ao Senhor em meio a dores e angústias.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Como Viver na Promessa da Herança?


Juízes 2.6-23

Um jovem economicamente estável estava construindo a sua casa. Pretendia casar em breve. Tudo apontava para um futuro feliz. Mas os amigos o convidaram para visitar uma boate e se divertir. Ao voltar para casa, embriagado, sofreu um acidente de carro e veio a falecer.
Uma infração foi fatal para a vida daquele jovem. Assim também pode acontecer como o povo de Deus. Quantas pessoas sabem que existe uma herança eterna, mas se deixam desviar pela idolatria, pondo em risco a sua herança?
O fracasso de Israel, de não conseguir vencer os inimigos, deve-se à sua desobediência a Deus. Idolatria e prostituição foram os pecados que provocaram a ira do Senhor e a causa de desgraça e infelicidade do povo.
Prostituição e idolatria continuam sendo as maiores tentações de hoje. Especialmente, a prostituição é defendida como um negócio rentável e causador do maior prazer pessoal. Basta atentar para as novelas, os programas de maior sucesso na TV, para nos certificarmos dessa realidade.
Israel, chamado para ser a noiva do Senhor, abandonou-o para seguir seus amantes, ou seja, os deuses da fertilidade.
A apostasia de Israel repete-se nos dias de hoje entre o povo que se diz cristão. A obediência à Palavra de Deus fica em segundo plano e, em conseqüência, a liberdade sem limites toma conta das pessoas.
No entanto, assim como Deus foi paciente com as nações que invadiram Israel, assim Ele é paciente conosco. Como sinal da sua misericórdia, Ele nos dá um tempo para que nos arrependemos e voltemos a Ele.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Atores no Palco de Deus


Juízes 1.1-3, 17-21

Deus escolheu o seu povo para um propósito bem definido: servir como ator em suas mãos, no palco da vida, visto por todos os povos. Sobre Ele, uma grande obra seria apresentada.
Deus é o diretor. A mensagem central a todos os povos é que só Ele, o Deus de Israel, é verdadeiro e amoroso. O seu grande amor está na promessa de enviar seu próprio Filho Jesus Cristo para salvar a todos se seus pecados, de seu afastamento dEle.
O sucesso dessa obra depende muito da performance do povo no palco. Obediência e fé são os fundamentos da sua atuação.
O texto bíblico em destaque mostra como Israel atuou. Vemos uma atuação conjunta bem sucedida por parte de Judá e Simeão: destruíram uma cidade e conquistaram a região das montanhas. Mas, ao mesmo tempo, demonstraram medo para enfrentar as cidades próximas do litoral. A tribo de Judá viveu com os amalequitas uma atitude condenada. Os da tribo de Benjamim não expulsaram os jebuseus. Em resumo, acomodaram-se, foram vencidos pelas tentações, esqueceram-se dos propósitos de Deus.
Nós também fomos chamados para atuar neste mesmo palco. Através do seu Santo Espírito, Deus quer dirigir nossa atuação. Em Romanos 12.2, Ele diz: “não vivem como vivem as pessoas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança de suas mentes”.
Nossos amigos e vizinhos nos assistem. Obediência e fé não devem faltar para que a mensagem de perdão e vida eterna, revelados a nós em Jesus Cristo, chegue aos corações desorientados que sofrem. Desempenhe o seu papel!

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Para Servir é Necessário Despir-se


Josué 24.16-28

O propósito de Josué em servir a Deus tornou-se altamente motivador para o povo de Israel. Depois do discurso de despedida do líder, o povo reagiu com uma confissão de fé: “também nós serviremos ao SENHOR, porquanto é nosso Deus”
(v.18). Com isso, reconheceram Deus como aquele que fez maravilhas, libertando-os da escravidão, guardando-os pelo caminho do deserto e entregando os outros povos em suas mãos(vv. 17,18a).
Mas só esta determinação não basta. Josué aponta, ainda, para imoralidade da idolatria (v. 19). Ela afasta de Deus, por isso é pecado. É, pois, urgente despir-se deste mal, tira-lo para fora, mudar de atitude e de disposição. “Joguem fora” (v. 23), desafiou Josué, isto é, libertem-se daquilo que produz dependência doentia, dispam-se da escravidão sem sentido. Pois quem quer servir a Deus, que age na história e está presente na vida do seu povo, não necessita de falsos deuses para alimentá-lo.
Posso, até, pensar isso não é comigo, que não sou desse tipo de pessoa. Não nos iludamos! Também nós temos os nossos ídolos, muitas vezes camuflados a ponto de não os percebermos. Pessoas que têm dificuldades de aceitar mudanças no modo de celebrar a fé, por exemplo, podem estar adorando um ídolo. Muitas vezes, fazem do seu modo de celebração a única forma certa de viver a fé e um motivo de disputa e lutas intermináveis. Tornam-se insensíveis ao agir de Deus, não reconhecendo que servir ao Senhor é, também, despir-se de “vestimentas” que nós mesmos colocamos e que impedem uma renovação na vida de fé.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O Papel de Profeta


Deuteronômio 18.15-20

A palavra “profeta” evoca muitas imagens. Quando a mídia fala em profeta, geralmente apresenta uma idéia negativa, referindo-se a alguém que recebe uma revelação divina, forma um grupo de seguidores e se diz dono da verdade. A partir da visão bíblica, tal pessoa pode ser tudo, menos profeta. Profetas vivem no mundo. Trabalham. Muitos estudam. Erram e acertam em palavras e atitudes. Profetas reclamam de Deus; choram. Às vezes, nem sabem que são profetas.
O falso profeta fala em nome de um falso deus. Diz o que o povo quer ouvir e nunca o que ele precisa ouvir. Inverte a verdade. Proclama bênçãos materiais quando muitos passam fome. Ilude, dizendo que tudo está muito bom e perfeito. Exalta o individualismo, quando o verdadeiro Deus pede partilha.
Sobre o papel do profeta, diz um canto: “Não temais o papel de profetas. Que o papel do profeta é falar”. Trata-se de homem ou mulher que fala e vive a mensagem da Bíblia, proclama a vontade de Deus para o seu povo e para o mundo, interpreta a Palavra do Senhor à luz da situação social e econômica dos dias de hoje, anuncia o novo tempo inaugurado entre nós com a vinda de Jesus.
O mais importante é que profeta são todas aquelas pessoas que, com suas atitudes, apontam para o Deus vivo. Suas palavras e sua vida proclamam o Jesus Salvador que tomou sobre si as nossas dores e os nossos pecados. O Cristo ressuscitado provou que a esperança é mais forte do que a morte, a alegria é maior do que a dor. O papel mais importante do profeta é falar de Jesus e viver como Jesus.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Fiéis ao Deus Eterno


Josué 23.1-16

O texto bíblico em destaque relata o último discurso de Josué. Depois de orientar o povo por muito tempo, agora, em suas ultimas palavras, ele destaca a importância da fidelidade ao Deus Eterno. A importância da fidelidade – estas são as ultimas palavras do grande líder de Israel, que ecoam até nós, no século XXI.
Muitas vezes, suspiramos e ficamos indignados com o que acontece nos quatro cantos do mundo. Vivemos num tempo de muita violência e corrupção. Sentimos na pele as conseqüências de um viver distante dos mandamentos de Deus. O próprio Senhor já alertava no tempo do Antigo Testamento o que significava estar distante dele e adorar outros deuses. Em diversos momentos, o Deus Eterno demonstrou a sua tristeza e decepção pela desobediência do seu povo.
Não é raro que pessoas culpem a Deus pelas calamidades que nos cercam e nos causam tanta insegurança e aflição. Levianamente, apelamos para o chavão de que tudo é “vontade de Deus”. Mas isso não é verdade. Se fosse tão simples, como explicar a constante luta de Deus em favor do seu povo? Ele sempre foi fiel, e isso já é conhecido no Antigo Testamento. O Novo Testamento testemunha que Ele chegou a ponto de sacrificar seu próprio Filho por amor à humanidade. Para quê? Para que as pessoas se odiassem e se matassem?
Não, o Deus amoroso não pode ser culpado pelos nossos fracassos. Uma realidade só é possível a partir do momento em que nós assumirmos o nosso papel de filhos, nos mantivermos fiéis aos seus mandamentos e amarmos como Ele nos amou.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Admoestar com Amor


Josué 22.1-20

As tribos de Rúben, Gade e meia tribo de Manassés já haviam recebidos as suas terras ao leste do Jordão. No entanto, para conquistar o pedaço de chão prometido aos demais israelitas, ao oeste, todos, inclusive as tribos já estabelecidas, deveriam somar forças para expulsar aqueles que o ocupavam. Em tudo, eles foram muito fiéis a Deus, obedecendo a todas as suas ordens.
Depois da missão cumprida, as tribos do leste voltaram para ocupar o que era seu. Cometeram, no entanto, um erro: construíram um grande altar “que podia ser visto de longe” (v.10), contrariando a vontade de Deus. Quando as outras tribos tomaram conhecimento desse fato, elas ficaram indignadas e foram tirar satisfação dos infratores idólatras que afrontaram o Deus de Israel: “Por que se revoltaram contra o Deus Eterno, construindo vocês mesmos esse altar? Será que não estão mais seguindo o Deus Eterno?... Se hoje vocês se revoltarem contra o Eterno, amanhã ele ficará irado com todo o povo de Israel” (vv.16-18).
A preocupação era justa. Não podiam permitir que alguns se afastassem do verdadeiro Deus, prejudicando, o povo todo. Sempre que alguém está se afastando do Pai, é preciso intervir. Esta também deve ser a nossa preocupação. É preciso chamar a atenção de qualquer irmão que se distancia do Senhor e da congregação dos crentes, “entre os quais o Evangelho é pregado puramente. Mas, é preciso fazê-lo com amor!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Não Tenha Medo


Josué 11.1-15

Você já foi incumbido de alguma tarefa para a qual se julgou despreparado? Ou, quem sabe, seu superior já lhe confiou uma missão que lhe parecia impossível? Como agir para não frustrar a expectativa e não abalar a confiança depositada na gente? Quando nos deparamos com um situação dessas, é bom poder contar com amigos e amigas, que nos conhecem e, por isso, podem animar-nos: “Nós conhecemos o seu potencial, sabemos que você é capaz de cumprir a tarefa, não tenha medo!”
Josué, que liderou o povo de Israel, em dados momentos, também enfrentou missões que lhe pareciam impossíveis e para as quais se julgava despreparado. Precisou ouvir a voz de Deus dizer-lhe: “Não fique com medo!” (v.6). Sua confiança no auxilio divino ajudou-o a encontrar forças para superar a sua insegurança. Confiante, planejou suas ações, definiu estratégias de luta, mobilizou seus soldados e suplantou a força de várias tropas unidas contra uma missão que até a ele parecia impossível! O primeiro passo em direção à vitória foi dado com a superação do medo.
O que valeu para Josué, vale também para nós. Antes de mais nada, é preciso saber que “o amor afasta o medo” (1 João 4.18). Com certeza, o ano que está iniciando terá muitos desafios e nos colocará em situações que causam medo. É oportuno reafirmar a palavra que Deus dirigiu a Josué e que Jesus, após sua ressurreição, estendeu a todos os seus seguidores: “não tenham medo!... E lembrem-se de que estarei com vocês todos os dias, até o fim dos tempos” (Mateus 28.5,20)

sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Não Abandone a Gente!


Josué 10.1-15

Você já se sentiu acuado a ponto de ter que pedir socorro? O relato bíblico de hoje informa que a população de uma cidade está na iminência de ser atacada por exércitos inimigos. As autoridades locais pedem ajuda a Josué, com quem têm um acordo de paz, e imploram: “não abandone a gente” (v.6).
O sentimento de abandono pode deixar-nos vulneráveis. Ter que buscar ajuda para nos livrarmos de situações que põem em risco a nossa vida, revela que não somos tão auto-suficiente quanto gostaríamos de ser. Preferíamos resolver sozinhos todos os nossos problemas. O pedido de ajuda pode ser entendido como sinal de fraqueza e colocar a pessoa em situação constrangedora. De outra parte, os fracassos fazem parte da existência humana. Aliás, são muito mais comuns do que gostamos de admitir. É na hora de apuros que, normalmente, perguntamos pelo sentido das coisas. Muitas vezes, percebemos que não há poder, nem riqueza, nem força para livrar-nos deles. Para onde nos conduzem as “batalhas” do dia-a-dia? Sim, há momentos em que gostaríamos de poder gritar para algum Josué: “Não nos abandone!”
Você se deu conta que Deus colocou pessoas no seu caminho que são como Josué, a quem você pode pedir ajuda? O exercício da solidariedade entre filhos e filhas de Deus torna a vida mais leve. “ajudem uns aos outros...” (Gálatas 6.2), ensinou o apóstolo Paulo. Tenha certeza de que não faltará socorro ao aflito. Quando você precisar de ajuda, não deixe de clamar: “Não abandone a gente!”, e alguém lhe dará a mão.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Bem-Aventurado os que não se Precipitam


Josué 9.1-27

“Fulano comprou gato por lebre” – “Por fora, bela viola, por dentro, pão bolorento”. Ditados populares conseguem descrever muito bem a situação de alguém que se deixou levar pelas aparências e, só depois, percebe que foi enrolado.
Essa foi a situação de Josué e dos israelitas em Gilgal. Depois de campanhas bem-sucedidas além do Jordão, Josué e os lideres do povo vêem aproximar-se uma comitiva de esfarrapados, pessoas trajando roupas velhas, portando odres rotos e pães bolorentos. Eram os heveus. Um figurino preparado para enganar o olhar dos temidos estrangeiros.
Fiéis à ordem dada com insistência por Deus de que os israelitas não fizessem acordos com os povos que encontrassem pela frente (êxodo 23.32), eles, inicialmente, foram cautelosos: “Pode ser que vocês morem aqui por perto. Como é que podem fazer um acordo de paz com vocês?” (v.7). Os heveus, no entanto, são astutos. Percebendo que os estrangeiros não se deixam seduzir facilmente, recorrem a um outro expediente, dizendo-lhes que ouviram falar de sua fama desde as vitórias sobre outros povos, ocorridas há muito tempo, e que, desde então , haviam saído ao seu encontro.
E, por fim, sem pedir orientação a Deus (v.14), os israelitas firmam uma aliança séria, perpétua e irretratável com eles. Israelitas e heveus sofreriam, no futuro, as conseqüências e os “remendos” de uma decisão imprudente.
Você tomou alguma decisão importante hoje? Lembrou-se de consultar o Senhor? Bem-aventurados os que não se precipitam!

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Novo Ano


Salmos 28.6-9

Não sei em que condições você se encontra nem como está o seu relacionamento com Deus, mas quero lhe dizer que meu desejo para este novo ano é que você viva um relacionamento profundo com o Senhor. que você experimente seu auxilio e a resposta às suas orações e que cante músicas para agradecer tudo o que Ele faz por você, conforme lemos no texto bíblico em destaque. O salmista também afirma que Deus cuida de seus filhos e os guia como pastor. Isso faz lembrar o Salmo 23: “O Senhor é o meu pastor, de nada terei falta” (v.1). O grande e único Deus é o meu pastor! Não há nada e ninguém maior do que Deus, e é dEle que precisamos para o novo ano. Que nossa confiança esteja sempre depositada nEle.
Davi, autor destes dois salmos, cuidou das ovelhas de sua família antes de ser ungido rei sobre Israel. Ele sabia muito bem o que isto exigia – atenção, proteção, provisão. Nos textos aqui citados, porém, Ele é uma simples ovelha sob o cuidado do Grande Pastor. Debaixo desta proteção, as ovelhas não sentem falta de nada. Parece impossível, pois aos nossos olhos sempre nos falta alguma coisa. Porém, quando confiamos em Deus, Ele sempre tudo o que for necessário para nossa sobrevivência, assim como faz o pastor com suas ovelhas. 
Que neste novo ano você experimente Deus de fato e não só “de ouvir falar” pelas experiências dos outros; tenha intimidade com o Pai e conheça Cristo, o bom pastor que deu sua vida pelas ovelhas. Que você veja, dia após dia, as maravilhas que Deus opera em sua vida e na dos outros. Não corra atrás de ilusões ou falsos deuses que apenas servem para desviar a sua atenção do Deus verdadeiro. Entregue tudo a Ele e siga seus ensinos registrados em sua Palavra, a Bíblia. Experimente como a sua vida será diferente se Deus estiver no comando; ouça a voz do Senhor e obedeça ao que Ele mandar. Fazendo isso, este ano tem tudo para ser muito bom.