terça-feira, 31 de maio de 2011

CARTA-LEMBRETE



II João 1-6

Fiquei feliz em saber que algumas pessoas da nossa comunidade vivem de acordo com o mandamento do amor que Deus ensinou. quero reforçar a importância dessa conduta. Devemos amar uns aos outros. Nada de novo! É a ordem que recebemos desde o principio: obedecer aos mandamentos do Senhor, amá-lo e amar uns aos outros.
Não fui eu que escrevi esta mensagem. Foi um obreiro da Igreja cristã primitiva que a escreveu à sua comunidade e ela está registrada na Segunda Carta de João.
Para mim, se o obreiro sentiu necessidade de enviar essa carta-lembrete e reforçar a ordem das pessoas se amarem, é porque nem toda a comunidade estava cumprindo o mandamento de Deus. Nada de estranho para nós, hoje. Sabemos muito bem que ainda há desamor, inveja, intolerância, falta de solidariedade e apoio entre as pessoas que vivem numa comunidade cristã.
Qualquer um de nós poderia escrever esta carta, mas, também, recebê-la. As pessoas cristãs estão sempre se equilibrando na corda bamba do simul iustus ET peccator (justificados por Deus e pecadores ao mesmo tempo). E isso se manifesta concretamente na maneira como vivemos em comunidade, como nos relacionamos com outras pessoas. Como diz o apóstolo Paulo: o bem que quero fazer não faço. E o mal que tento evitar acabo fazendo (Romanos 7.19).
Esta é a minha mensagem a você: ore a Deus e entregue nas mãos dele o seu propósito de ser obediente ao mandamento do amor. Faça essa oração todos os dias, porque a luta contra o desamor é diária e dura a vida toda.

(senhor amoroso, confessamos que não sabemos amar uns aos outros assim como teu Filho nos ensinou, mas desejamos aprendê-lo. ajuda-nos na nossa falta de amor e concede-nos a humanidade de reconhecer que somos pessoas fracas e pecadoras. AMÉM.)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

ORAÇÃO COM CORAGEM



I João 5.13-21

Nossas orações geralmente lidam com nossos sonhos – de cura, emprego, casamento, felicidade...
Eis uma palavra animadora para os nossos sonhos de olhos abertos: “Nós temos coragem quando estamos na presença de Deus, pelo seguinte: se pedimos alguma coisa de acordo com a sua vontade, temos a certeza que ele nos ouve” (v.14).
O apóstolo João estimula o cristão à vida de oração. Pela fé, podemos dirigir-nos a Deus, chamando-o de Pai nosso e pedir que, em Cristo, perdoe os nossos pecados e os de nossos irmãos e que nos fortaleça com o seu Espírito Santo para uma vida de testemunho da Palavra, pois “Deus quer que todos sejam salvos e venham conhecer a verdade” (I Timóteo 2.4).
Há uma condição para que nossos pedidos sejam atendidos pelo Pai. Eles precisam estar “de acordo com a sua vontade”. É o “seja feita a tua vontade” da oração que Jesus ensinou. A vida de oração ensina-nos a estar sob a vontade de Deus, que sabe melhor do que nós o que precisamos e quando devemos ser atendidos.
A oração é o primeiro passo para haver mudanças. É uma ação enérgica do cristão para influenciar o mundo com coisas boas. Ao oramos, podemos trazer o céu para a terra e dar eco à oração sacerdotal de Jesus: “Não peço somente por eles, mas também em favor das pessoas que vão crer em mim por meio da mensagem deles” (João 17.20).
Nossos sonhos precisam ter a perspectiva de um mundo melhor, mais justo e solidário. Afinal, esta é a marca de Jesus. Portanto, podemos orar com coragem, para que mais pessoas creiam no Salvador.

(AMADO PAI, ensina-me a orar para que a boa nova de jesus seja divulgada e, pela ação do espírito santo, traga as pessoas perdidas de volta para os teus braços. AMÉM.)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O SENTIDO DA VIDA


I João 5.6-12
Noite escura! Rua deserta! Um ladrão, um revólver, eu... “A bolsa ou a vida!” – “Tanto faz... Ambas estão vazias”.
Pode ser que a nossa carteira e a conta bancária estejam vazias. Mas, nossa vida como esta?
A tragédia do pecado afastou as criaturas do Criador e trouxe um vazio existencial à vida humana que termina irreversivelmente em morte.
Qual é o sentido da nossa vida?
Tentamos responder a esta pergunta, diariamente, com estudo, trabalho, diversão e passeios. Queremos preencher o vazio existencial com as coisas boas e ruins que o mundo oferece. Pode ser que consigamos encher a carteira, rechear a conta bancária e morar na melhor cobertura do mais cobiçado prédio do bairro.Mas qual é o preço que pagamos por isso? Talvez, tenha se ido o nosso tempo, a família, a saúde e ficado um amargo sentimento de que foi “como correr atrás do vento” (Eclesiastes 2.26).
Qual é o sentido da nossa vida?
Jesus, ao dar sua vida pelo pecador, explicou: “não há nada que poderá pagar para ter de novo a sua vida” (Marcos 8.37). João, que não se restringe à vida biológica, mas se refere à nova vida em Cristo, é radical ao afirmar: “Quem tem filho tem a vida” (v.12). Este é o testemunho que o Espírito Santo dá de Jesus Cristo. É, portanto, o testemunho de Deus, que tem mais valor que o testemunho dos homens (v.9).
Portanto, se nos sentirmos pressionados pelo ritmo de vida que o mundo exige de nós, que se vá a bolsa, mesmo se estiver cheia; queremos ficar com a vida, e vida plena.


(AMADO PAI, O TESTEMUNHO DE JESUS ME FOI ANUNCIADO E O ESPÍRITO SANTO ME DEU NOVA VIDA EM CRISTO. OBRIGADO POR ESTA DÁDIVA. GUIA-ME NA PALAVRA PARA UMA VIDA DE LOUVOR E AGRADECIMENTO A TI. AMÉM.)

segunda-feira, 23 de maio de 2011

A REVOLUÇÃO DO AMOR



I João 5.1-5
Muitas ideologias e partidos políticos têm planos para salvar o mundo. Entendem que basta uma revolução. A revolução francesa (1789), o nazismo, o comunismo tentaram. E o resultado foi muito sofrimento e milhares de mortos.
Há, no momento, uma revolução que pode dar certo: a revolução do amor!
Imagine se toda a humanidade aceitasse a proposta de amar a Deus e amar ao próximo; de obedecer à lei de Deus, estabelecida nos Dez Mandamentos. Neste caso, haveria compreensão, solidariedade, compaixão, paz, alegria.
O primeiro passo para esta revolução foi dado quando Jesus morreu na cruz para reconciliar os homens com Deus e com seus semelhantes. Para Deus, a reconciliação e a nova vida já são realidade. Para o nosso mundo, porém, a realidade é outra: ódio, cobiça, intolerância, maldade... Mesmo assim, Jesus não morreu em vão. O mundo ainda não está consciente desta grande revolução do amor, que não partiu de ideologias ou de algum partido político, mas do eterno Deus. Para proclamar esta revolução do amor ao mundo, Deus chamou os cristãos. Eles são os meios de comunicação do Pai para dar testemunho da sua fé, colocar sinais de amor e viver a nova vida no meio deste mundo conturbado, cumprindo a ordem de Cristo: “Vocês são a luz do mundo e o sal da terra”. Esta é a nossa missão como cristãos, individualmente, e como Igreja.
“Quando amamos Deus e obedecemos aos seus mandamentos, Assim, com a nossa fé, conseguimos a vitória sobre o mundo” (vv.2 e 4b)


(SENHOR, FAZ DE MIM UM INSTRUMENTO DE TUA PAZ! ONDE HOUVER ÓDIO QUE EU LEVE O AMOR! ONDE HOUVER OFENSA, QUE EU LEVE O PERDÃO! ONDE HOUVER DISCÓRDIA QUE EU LEVE A UNIÃO! ONDE HOUVER DÚVIDAS EU LEVE A FÉ! AMÉM.)

quarta-feira, 18 de maio de 2011

SERVIR – UM DEVER CRISTÃO


Atos 6.1-7
Um amigo disse-me entusiasmado: “Como é bacana o pastor daquela igreja que visitei. Ele pega no pesado. Faz tudo. Assa churrasco, ajuda a servir... até, quando pedem, busca a parteira. Enquanto isso, o nosso pastor fica sentado no escritório a maior parte do tempo, lendo e escrevendo”.
Lembrei-me do texto de hoje. Aqui, os cristãos gregos reclamam porque os apóstolos não serviam direito à mesa. Diante de reclamação, constatou-se que não era justo que os apóstolos abandonassem a pregação da Palavra para servir à mesa. Por isso decidiram escolher e instituir sete diáconos, cuja função era exatamente a de servir e realizar as tantas tarefas e trabalhos que existem numa comunidade.
Feliz a comunidade na qual o pastor e seu presbitério sabem organizar o trabalho e distribuir as tarefas de tal forma que muitas pessoas se sintam chamadas para servir.
Tarefas importantes não faltam: o trabalho com crianças na Escola Dominical, com jovens no grupo da juventude, com senhoras no departamento de Senhoras, com homens no departamento de Homens, com idosos na terceira idade, o organista, o coral, a visitação a pessoas doentes, carentes... Em nenhum desses trabalhos o pastor e os membros do corpo de obreiros devem se omitir. Como também são importantes a pregação no púlpito, o aconselhamento, a confissão no gabinete do pastor... São as mais diversas formas de pregar e estudar a Palavra de Deus e anunciar o Evangelho da graça do Senhor em Jesus Cristo, algumas com palavras, outras com ações.

(SENHOR, O APÓSTOLO pAULO ENSINA QUE CRISTO E NÓS SOMOS OS MEMBROS DA COMUNIDADE. ENSINA-NOS A SERVIR COM ALEGRIA NO CORPO DE cRISTO, CADA UM CONFORME OS DONS QUE RECEBEU, PARAS A TUA GLÓRIA E LOUVOR. AMÉM.)

segunda-feira, 16 de maio de 2011

NÓS AMAMOS...


I João 4.16b-21
Nós amamos! Sabemos o quanto essa declaração está em crise nos dias atuais. Exemplos não faltam. Casais, que ontem declararam amor mútuo diante de Deus, da comunidade e dos familiares, pouco tempo depois se separam porque “o amor acabou”. Filhos, que no Dia das Mães e no dia dos Pais expressam palavras e gestos de amor aos seus pais, no restante, não admitem orientações dos mesmos. Pais, que em datas festivas distribuem presentes aos filhos, não encontram tempo para conversar e abraçá-los no dia-a-dia...
Nós amamos! Essa declaração pode se tornar ainda mais problemática quando se refere ao relacionamento com Deus. Diz o apóstolo: “Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odiar a seu irmão, é mentiroso. Pois ninguém pode amar a Deus, a quem não vê, se não amar a seu irmão, a quem vê” (v.20). assim, pois, concluímos que amar, segundo a vontade de Deus, está muito além das nossas forças. É por isso que o apóstolo afirma: “nós amamos porque Deus nos amou primeiro” (v.19). Amor autêntico é sempre amor-resposta, como reflexo do amor de Deus em nossos corações.
Nós amamos verdadeiramente “quando o amor de Deus é derramado em nosso coração, por meio do Espírito Santo que ele nos deu” (Romanos 5.5). A partir desse amor divino, à uma sábia recomendação passa a ter sentido em nossa vida cristã:  “Ama, e faze o que quiseres”.
É esse amor-reflexo do amor de Deus que nos impulsiona, anima, alegra e nos dá liberdade de viver como testemunhas do amor de Cristo na família, na Igreja e na sociedade.


(SENHOR JESUS, FORTALECE A NOSSA FÉ EM TEU AMOR PARA CONOSCO. aSSIM, PODEREMOS REFLETIR ESSE AMOR EM NOSSA ADORAÇÃO E NO SERVIÇO AO PRÓXIMO. AMÉM.)

sexta-feira, 13 de maio de 2011

DEUS NOS AMA


I João 4.7-16a
Em nossa convivência diária com familiares e amigos, surgem momentos em que nos perguntamos: “Por que ele fez isso?” Não importa se foram coisas boas ou ruins que nos atingiram por meio das palavras ou ações do outro. Queremos saber qual foi a motivação que originou sua atitude.
Olhando para a vida de Jesus – seu nascimento humilde num estábulo, seu sofrimento e, finalmente, sua morte na cruz – também nos perguntamos: “Por que aconteceu tudo isso com o Santo Filho de Deus?” Do ponto de vista humano, talvez concluíssemos que tudo isso aconteceu por descuido e pela traição dos que conviveram com Ele.
O apóstolo João, no entanto, nos dá a verdadeira razão de tudo o que aconteceu na vida do Mestre Jesus: “Deus é amor. Foi assim que Deus mostrou o seu amor por nós: Ele mandou seu Filho ao mundo para que pudéssemos ter vida por meio dEle.
E o amor é isto: não fomos nós que amamos à Deus, mas foi Ele que nos amou e nos deus o seu Filho para que, por meio dEle, os nossos pecados fossem perdoados” (vv. 8-10). Assim, Deus revelou a verdadeira motivação de seu agir, por meio de Cristo, em nosso favor. Porque Deus é amor, e age por amor é que nós temos perdão, vida e salvação eterna.
Quando o reformador Martinho Lutero pregava sobre textos bíblicos que destacavam o amor de Deus, costumava enfatizar: “Essas são palavras que podem alegrar um coração triste”. É com isso que Deus nos presenteia hoje, através de sua Palavra. Não importa se estamos alegres ou tristes; o mais importante é crer que Deus nos ama.

(SENHOR DEUS E PAI, QUE O TEU ESPÍRITO RENOVE EM NOSSA VIDA A ALEGRIA DE TUA SALVAÇÃO, MANIFESTADA NA MORTE E RESSURREIÇÃO DE TEU FILHO JESUS CRISTO. AMÉM.)

terça-feira, 10 de maio de 2011

AMOR E VIDA – ÓTIMOS PARCEIROS


I João 3.11-18
Lá em casa, a comida acabou. Não tinha o que dar para meus filhos. A cesta que me deram serviu como uma luva!” Foi isso que Ana Paula, desempregada e mãe de três filhos, falou quando recebeu ajuda de irmãos. O alimento encaixa na fome como a luva encaixa na mão. Formam ótimos parceiros.
Você já observou que o amor e a vida são ótimos parceiros? O texto de I João 3.11-18 retrata com muita propriedade como o amor e a vida fazem bem um ao outro. Onde há amor, há vida. Em contrapartida, constata-se que o ódio e a morte deixa seus rastros.
O ódio de Caim o levou as matar seu irmão Abel. Hoje, o ódio explode em atos de violência nas cidades e no campo, colhendo milhares de vidas, inclusive de irmãos. “Quem odeia o seu irmão é assassino” (v.15). Hoje, maridos odeiam suas esposas, provocando a morte da fidelidade e do carinho. Hoje, em famílias e igrejas, irmãos odeiam irmãos, matando a fraternidade.
Que contraste com o amor e a vida! Cristo ama e deu a sua vida pela nossa vida. Portanto. “já passamos da morte para a vida” (v.14). Por causa do amor de Jesus, nós amamos os irmãos e zelamos pelo bem deles. O amor divino nos pais leva-os a doarem tudo que têm pelo conforto da vida dos pais. O amor divino move irmãos a partilharem comida com Anas Paula e filhos.
Amor e vida – ótimos parceiros! É o que se observa nos ensinos e na atuação de Jesus. Amor e vida também são ótimos parceiros para você.

(JESUS, MUITO GRATO PORQUE EM TEU IMENSO AMOR DESTE TUA VIDA POR MIM. pERDOA O MEU ÓDIO E OS RASTROS DE MORTE QUE ELE DEIXOU. ENCHE-ME COM O TEU AMOR PARA QUE EU PROMOVA A VIDA. ENSINA-ME QUE AMOR E VIDA SÃO ÓTIMOS PARCEIROS PARA MIM E PARA MEUS IRMÃOS. AMÉM.)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

FILHOS DO PAI, POR FAVOR


I João 3.1-10
Por favor, sua identidade?” Guardas, comerciantes repartições públicas nos pedem documentos para certificar-se de quem somos filhos. Ocorre com freqüência cada vez maior que documentos de identidade trazem apenas o nome da mãe. Prefere-se omitir o nome do pai, talvez porque este nem sempre assume a paternidade.
Com Deus é diferente, Ele assume a nossa paternidade. Maravilhado, o apóstolo João constata: “Vejam como é grande o amor do Pai por nós! O seu amor é tão grande, que somos chamados de filhos de Deus e somos, de fato, seus filhos” (v.1). O fato de sermos filhos de Deus deve-se à grandeza do amor do Pai. Éramos filhos do pecado e do diabo, mas o Pai nos adotou como filhos legítimos. Jesus, o Filho do Pai e nosso irmão maior, que não tem pecado, veio para tirar os nossos e destruir a obra do diabo. Pela fé em Cristo somos legitimados filhos do Pai e integrados à grande família dEle. Não apenas recebemos o nome de filhos de Deus, mas somos, de fato, seus filhos.
”Tal pai, tal filho” costuma-se dizer. Características físicas, morais e espirituais do pai refletem-se nos filhos. Geralmente, os filhos são espelhos dos pais. Isso também é plenamente verdade quanto aos filhos de Deus. O Pai ama. Por isso, seus filhos amam os irmãos. O Pai perdoa. Por isso, seus filhos perdoam os irmãos. O Pai é correto. Por essa razão, seus filhos fazem o que é correto.
Graças ao amor do Pai, você é filho dEle. O seu coração, as suas palavras, os seus gestos de amor são um espelho do Pai. A sua identidade é a do Pai!

(pAI DE AMOR, OBRIGADO PORQUE ATRAVÉS DO IRMÃO JESUS SOU TUE FILHO. AJUDA-ME A HONRAR A TUA IDENTIDADE. QUE O MEU CORAÇÃO SEJA O CORAÇÃO DO PAI.QUE OS MEUS LÁBIOS OS FALEM AS PALAVRAS DO PAI. QUE AS MINHAS MÃOS SEJAM AS MÃOS DE AMOR DO PAI. EM NOME DE JESUS. AMÉM.)

terça-feira, 3 de maio de 2011

O CRISTIANISMO É RADICAL?


Atos 4.8-12
Normalmente, rejeitamos aquilo que é radical. Mas, quando se trata de verdades bíblicas essenciais, não se podem fazer concessões. Neste caso, é preciso ser radical.
Uma verdade incontestável é a afirmação de que Cristo é o único caminho para a salvação. Fora dele, o pecado permanece longe de Deus. Não há meio termo. Quaisquer outro meios levam a perdição.
Esta via única desagrada ao ser humano, pois ele, via de regra, quer tomar as rédeas da sua vida, criar seu próprio caminho e salvar-se a si mesmo. Por isso, ele rejeita o radicalismo e se rebela contra Cristo, sua Palavra e sua obra; teima e debate-se em seus pensamentos e teorias radicais e rejeita Jesus, a pedra angular. Definitivamente, todas as tentativas de outo-salvação são infrutíferas, porque “não existe outro nome dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos” (v.12).
Tal radicalidade não é exclusiva do Novo Testamento. Também o Antigo Testamento a defende: “...ninguém pode salvar a si mesmo, nem pagar a Deus o preço da sua vida” (Salmos 49.7). se você não aceitar essa verdade, lamento, mas você está no caminho errado. Isso é radical demais? Pode ser, mas é a verdade. Radical, mesmo, foi o que Jesus fez por você e por mim, “resgatando-nos e salvando-nos de todos os pecados, da morte e do poder do Diabo, não com ouro ou prata, mas com seu santo e precioso sangue e sua inocente paixão e morte”. Ele colocou-se no lugar dos seus inimigos para salvá-los, sem ser recompensado pelo que fez. Isso, sim, é radicalismo!

(SENHOR MEU DEUS, CONFESSO QUE, POR VEZES, EU MESMO TENTO SER MEU SALVADOR. PEÇO PERDÃO PELO DESPREZO A VIDA E MORTE DE TEU FILHO POR MIM. AUXILIA-ME A ACEITARA VERDADE DA TUA PALAVRA E CRER UNICAMENTE EM CRISTO, PARA MINHA SALVAÇÃO. EM NOME DO MEU SALVADOR JESUS. AMÉM.)