sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Milagres do Mau



Apocalipse 16. 10-16

Apocalipse 16 fala do inicio da “Batalha de Armagedom”. Deus lança sua ira sobre os que mataram seus profetas, perseguiram seu povo, espalharam violência sobre a face da terra, enganaram fazendo “milagres” e “lucraram” com a destruição da vida. Como o faraó na história das 10 pragas do Egito, as pessoas resistem a Deus apesar das dores que sofrem e da destruição ao seu redor. Não fazemos a mesma coisa?
Há queimadas das florestas; uso indiscriminado de defensivos agrícolas; trafico de mulheres, crianças, drogas, animais silvestres; lixo químico jogado a céu aberto... Quando certa região seca ou alagada, pessoas sofrem doenças causadas por intoxicação. Quando a nossa família é atingida por contaminação dos alimentos e das águas, maldizemos a Deus que deixou tudo isso acontecer. Falta arrependimento de nossa parte! Arrependimento, por nos deixarmos enganar pelos que prometem bem-estar e desenvolvimento instantâneos através de sementes transgênicas, “paz”, usando canhões ou pregando demagogias baratas... Eles são espíritos maus que fazem milagres (v.14) e amaldiçoamos a Deus quando os resultados desses “milagres” se voltam contra a nossa vida.
A “Batalha de Armagedom” fala de nossa dureza de coração, da nossa ganância quando tiramos proveito e lucro sem perguntarmos a quem ou a que estamos afetando ou servindo. Apocalipse é um alerta para as atitudes humanas e um chamado de Deus à conversão para uma vida sadia, voltada para a integridade e o bem-estar de toda a criação.

Confessamos Senhor, que necessitamos da Tua presença para não cairmos na tentação de explorarmos, sem parâmetros éticos, a vida que nos ofereces. Ajuda-nos a desvendar as artimanhas do mau, converte-nos aos teus propósitos. Em nome de Jesus! Amém.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Apocalipse: Alerta Ecológico


Apocalipse 16. 1-9

O texto do Apocalipse foi escrito numa época em que as pessoas cristãs eram consideradas inimigas do Império Romano. Eram perseguidas e, até, mortas. Trata-se de uma mescla de analise critica da situação da época, profecia e testemunho de esperança.
No texto, anjos recebem a incumbência de desencadear terríveis catástrofes sobre a Terra: feridas dolorosas são abertas e o fogo queima pessoas que se aliaram ao poder do mal; a água transforma-se em sangue e todas as fontes, rios, mares são contaminados... E, mesmo diante desse terror, não houve arrependimento ou conversão aos propósitos de Deus.
Mais do que tentar decifrar o enigmático texto de João, deveríamos ater-nos à análise da Palavra que se traduz para os nossos dias: a adoração ao dinheiro e ao consumo está nos levando ao descaso ecológico, cometido por grandes poderes econômicos; ao abuso na utilização e na privatização da água e ao aquecimento da terra por causa da poluição.
Muitas vezes, estamos dando as mãos aos poderes que fazem mal e causam destruição. Não podemos fingir que não vemos o descanso com a criação de Deus. Em nome da tecnologia, da formação de novas frentes de empregos, do turismo, do conforto pessoal, fazemos vistas grossas à destruição da terra, da água, das pessoas e dos demais seres vivos.
Achamos que, por nos “espiritualizarmos” com fontes estranhas à Palavra de Deus, conseguimos nos redimir da omissão frente à destruição de nosso Planeta. Vida não é abstração! Este alerta é muito sério – é profecia.

Amado Deus que liberta dos poderes da morte, não permitas que nos aliemos àqueles que usurpam a natureza e destroem o nosso Planeta. Afasta-nos das seduções do dinheiro e do poder. Coloca-nos sempre junto à vida abundante que ofereces à tua criação. Amém.

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Morte Vicária


Isaías 53.10-12

No cortejo fúnebre do presidente Abraham Lincoln, uma senhora, de cor negra, disse a seu neto de quatro anos: “Meu querido! Veja longamente este homem. Ele morreu por você!”. Fazia referencia a abolição da escravatura que emancipara a sua raça nos EUA, garantindo-lhe dignidade humana.
Os seres humanos distanciaram-se do Criador. Para reaproximá-los novamente, o próprio Deus, em sua didática de amor, preparou um plano. E é dele que fala o profeta Isaías, encarregado pelo Senhor de comunicar esta Boa-Notícia ao mundo: Deus quer oferecer o seu Filho “como sacrifício para tirar pecados... pois deu a sua própria vida... Ele levou a culpa dos pecados de muitos” (vs. 10,12).
Morrer pelos outros, isto se chama de morte vicária, substitutiva. Os homens deveriam morrer e pagar por todos os seus erros. Deus, no entanto, não quis que assim fosse. Resolveu deixar o próprio Filho morrer pelos injustos. Procedeu diferente do esperado. Foi benevolente, gracioso, compassivo, amoroso.
A morte de Jesus é o marco mais importante na história da humanidade. É um divisor de águas que define quem pertence ao Senhor e quem não pertence. Pertencem-lhe aqueles que, pela fé, depositam nEle toda a sua confiança. Aqueles que não confiam e tentam justificar-se pelos seus próprios méritos ou filosofias não estão incluídos no rol de seus filhos.
Olhemos longamente para Cristo que morreu por nós. Ele nos substituiu naquele cruz e garantiu a nossa dignidade. Precisamos maior alegria? Ele nos deu vida!

Senhor vem sempre ao nosso encontro com Boa-Notícia de que o teu amor nos foi revelado em Jesus. Isto nos enobrece e nos faz trilhar novos caminhos. Obrigado pela morte vicária na cruz. Amém.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Inclusão ou Exclusão!


Apocalipse 15.5-8

Nós Excluímos, julgamos e condenamos. Deus inclui, perdoa e salva. Sua aparente exclusão só é notada quando há total intransigência e revolta do ser humano.
A linguagem enigmática do texto do apocalipse de João evidencia essa intenção de que o Senhor quer incluir todas as pessoas no seu Reino, e não quer deixar ninguém de fora. Assim, a presença do santuário é símbolo da proximidade de Deus. Ele é chamado de “Tenda da presença de Deus”(v.5), porque serve de testemunho da constante presença do Senhor entre as pessoas. Deus está, pois, próximo e não distante. A fumaça que enche o santuário, à semelhança da nuvem que cobria a tenda da congregação, representa o véu que protege os olhos humanos do brilho da glória divina. Os sete anjos, vestindo roupas de linho puro e resplandecente, são a marca de propriedade de Deus e de absoluta santidade. As cintas de ouro significavam as insígnias dos mensageiros reais, do único Rei, do rei dos reis e Senhor dos senhores. E, finalmente, o silêncio de Deus é o sinal da sua paciência para, depois, distribui a sua graça a todos. Ele está quieto para dar tempo aqueles que ainda não chegaram, mas que estão se aproximando do seu Reino.
Vivemos o tempo do silencio de Deus porque Ele está dando um prazo para que mais pessoas possam ser incluídas no Reino. É, pois, tempo da inclusão do Senhor. Ele quer que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade. A missão da Igreja é divulgar esta Boa Nova para que o amor de Deus se torne conhecido entre todos os povos.

Senhor, permite que tenhamos olhos claros, capazes de perceber, pela fé, a tua presença em nosso meio. Que possamos vestir vestiduras brancas, lavadas pelo sangue de Jesus, e que a nuvem de fumaça de sua glória venha nos proteger nas horas difíceis da vida. Por Jesus o pedimos. Amém.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A Canção do Cordeiro


Apocalipse 15.1-4

Grandes momentos sempre motivam as pessoas a cantar. Lembro-me das vezes que o Brasil ganhou a Copa do Mundo. O povo saia às ruas, soltando foguetes, e as emissoras de rádio tocavam o “Pra frente, Brasil, salve a seleção”. No entanto, para chegar ao titulo, os obstáculos tinham que ser vencidos; os adversários tinham que ser superados em campo.
Entoar cânticos também é uma característica do povo de Deus. O Antigo Testamento está repleto de canções entoadas em ocasiões especiais. Os cento e cinqüenta Salmos são um testemunho inquestionável disso. Muitos hinos são de lamentações, entoados em momentos de tristeza e de dor. Mas, o que predomina são cânticos de louvor. Um dos primeiros e mais conhecidos é o Cântico de Moisés. Quando Israel conquistou a sua primeira vitória ao atravessar o mar Vermelho, o povo exultou de alegria (êxodo 15.1-18).
Apocalipse 15.1-4 também contém um hino de louvor. Depois do julgamento sangrento, narrado no texto bíblico que antecede ao de hoje, segue a apoteose, a canção de vitória. Aos cristãos perseguidos na época do Apocalipse é proclamado o consolo da vitória final. O povo vitorioso é conclamado a entoar um cântico de louvor pela conquista alcançada pelo Cordeiro de Deus.
A mensagem é atual. A vitória de Jesus Cristo sobre os poderes destruidores do mundo, com a sua morte e ressurreição, convida-nos a cantar, não apenas depois, no céu, mas já agora, pois a vitoria já foi alcançada e já é uma realidade. Por isso, podemos cantar a canção do Cordeiro.

Obrigado, Senhor, pela vitoria que conquistaste na cruz do Gólgota. Sabemos que nada pode destruir-nos, pois somos teus e estamos em tuas mãos. Faze de nós cristãos que contagiam o mundo com alegria da certeza de um novo céu e uma nova terra. Amém.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Quando a Hora Chegar...


Apocalipse 14.14-20

Quando crianças, à noite, costumávamos contemplar o céu, contar as estrelas e cantar canções infantis. Durante o dia, apreciávamos as nuvens. Elas tinham contornos imaginários, cordeirinhos, cavalos, peixinhos... A atração maior e mais interessante sempre era a sua movimentação. Na nossa fantasia infantil, esses animais tinham vida.
O texto do apostolo João lembra o meu tempo de criança. Ele enxerga numa nuvem branca um ser que parecia um homem. Com uma foice na mão, a figura recebe a mensagem de três anjos para usar a ferramenta e colher as uvas que já estavam maduras.
O texto é terrível. O que, num primeiro momento, parece ser motivo de alegria, revela, no final, trata-se de juízo. Colheita de uvas maduras sempre lembra o sabor de frutas recém-colhidas, frescas. No entanto, as uvas colhidas com a foice – o que já é uma anomalia, pois não é com essa ferramenta que se colhe o fruto das parreiras – são espremidas e transformadas num mar de sangue.
O autor do Apocalipse aponta para o juízo de Deus. Quem não permanece na videira, Jesus Cristo (João 15.1), será cortado. A foice não serve para colher uvas, mas para cortar definitivamente os ramos infrutíferos.
Quando a hora da ceifa chegar! Deus, em sua sabedoria e amor, revela-nos a sua paciência. Uvas que não estão maduras não serão colhidas. E, enquanto a hora não chegar, ainda está em tempo de produzir frutos. Por isso, ouça a mensagem do Senhor, alimente-se, para que você possa produzir muitos frutos enquanto a colheita não chegar.

Santo Seus, faze-nos entender o teu recado! Que saibamos interpretar os sinais da natureza e que produza-nos frutos dignos do arrependimento, enquanto esperamos pela hora da ceifa. Que o teu Espírito nos fortaleça. Amém.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Em Jesus Você Descansará!


Apocalipse 14.6-13

Segundo o texto bíblico acima, três anjos anunciam graça e desgraça. O primeiro anjo traz a mensagem do Evangelho, que é anunciado a todos os povos, desafiando-os a temer o Criador do universo e a louvar a sua grandeza. Tal desafio é urgente, diante do iminente julgamento da humanidade. O segundo anjo anuncia o fim do reinado do anticristo. A avassaladora Babilônia, símbolo de imoralidade, que procurou por todos os meios impor as suas idéias, já está derrotada. Finalmente, o terceiro anjo anuncia o juízo de Deus para aqueles que adoram o monstro. E, concluído, o texto anuncia redenção e descanso para aqueles que servem fielmente ao Senhor: “Felizes os que, desde agora, morrem no serviço do Senhor!”(v.13).
O livro do Apocalipse foi escrito numa época de perseguição aos cristãos. A sua mensagem é de estimulo em tempos de provação.
Talvez, você esteja passado por momentos difíceis. Talvez, duvidas o assaltem, adversidades o cerquem, não seja fácil viver coerentemente a sua fé, a cruz pese sobre os seus ombros. Como todo o ser humano, você também busca sossego e descanso. Nessa busca, por vezes, passa-lhe pela mente escolher um caminho que traga, de imediato, o desejado sossego.
Digo-lhe, se você quer um descanso sustentado, permanente e eterno, fique com o Evangelho de Cristo. Se as suas cargas são muitas e o apertam, erga os olhos para o Senhor, entreguem-lhe as suas incertezas. Jesus diz: Venham a mim... e Eu lhes darei descanso (Mateus 11.28). Nele, você descansará.

Amado e eterno Deus, só em ti podemos descansar. Para tanto, entrego-me nas tuas mãos, desde já. Guia meu coração para que eu seja perseverante e, afinal, esteja para sempre contigo. Em nome de Jesus. Amém.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Que Belo Futuro


Apocalipse 14.1-5

A nossa sociedade sofre com a falta de perspectiva. Isso a deixa insegura e gera caos social. Por isso, alguns analistas falam com pessimismo sobre o amanhã da humanidade.
Mas, o apostolo João fala com entusiasmo a respeito do futuro da Igreja. Depois de ver as bestas (Apocalipse 13) agindo e fazendo estragos no mundo e na cristandade, João recebe de Deus uma visão diferente: vê a Igreja triunfante, gloriosa, louvando na presença do Cordeiro.
Levada às igrejas, esta visão consolou a muitos, e gerou neles um outro efeito fantástico: na força do Senhor, no amor ao próximo e na perspectiva do belo futuro, viveram seu dia-a-dia com maior zelo e consagração; mexeram com as estruturas de muita gente, inclusive da sociedade do Império Romano,levando muitos a um encontro com Jesus.
Hoje é o dia para refletimos sobre nossa vocação de fazer discípulos. Que nos empenhamos sempre para que as pessoas saiam da igreja ou, mesmo, de um encontro informal conosco, consoladas pelo Evangelho, prontas para seguir o Cordeiro e, assim, viver este futuro em Cristo, aqui e na eternidade.
A Palavra de Deus livrou a muitos de grande angústia, consolando-os motivando-os e promovendo neles entusiasmo para a missão e a esperança de um novo futuro. Que ela também console a nós, e nos dê a certeza que estaremos reunidos na presença do Cordeiro.

Senhor Jesus, também quero viver este belo futuro. Dá que eu me empenhe ao máximo no trabalho da evangelização e da consolação de tantos que se encontram sem perspectivas. Em nome de Jesus. Amém.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Jesus Cristo Oferece Vida e Salvação


Apocalipse 13.11-18

O livro do Apocalipse foi escrito numa época de perseguição aos cristãos. Suas mensagens enigmáticas expressam a vontade de Deus. Cristãos são alertados de que a ideologia do Império romano desvirtuava a fé, em virtude da exigência de que todo o cidadão deveria prestar culto ao imperador. Isto foi instituído por Dominicano que auto-intitulou-se “senhor e deus”. O testemunho de fé exigia um posicionamento claro, já que o único Senhor e Deus é o Criador, e só a Ele se presta culto e a mais ninguém.
Os impérios atuais e os tempos são outros, os meios e métodos são diferentes. Os instrumentos usados são mais sofisticados. No entanto, a tentativa de desviar os cristãos da fé é a mesma. É o que a Bíblia chama de “diabo”, o que confunde, atrapalha, desvia da vontade de Deus e é nocivo à fé. O texto bíblico em destaque deixa bem evidente ao mencionar: “Aparenta cordeiro, mas fala como dragão” (v.11).
Com ou sem perseguição manifesta, cada pessoa é desafiada, dia após dia, a expressar sua fé e seu testemunho. A fé em Jesus Cristo desperta liberdade com responsabilidade. A proposta de “império” é dependência escravizante.
Ao sermos confrontados com sinais miraculosos, devemos ter a capacidade de discernir entre o que cria dependência de pessoas e ou de instituições e o que leva à comunhão com Deus e com os demais irmãos.
Jesus Cristo oferece vida e salvação. “Impérios” querem a dependência. Vivemos entre duas grandezas: a que liberta e a que escraviza. Entre elas, podemos escolher.

Senhor dá-nos testemunhas que anunciem e nos relembrem a Tua vontade. Pedimos capacidade para discernir entre o que escraviza e o que liberta. Supre-nos com o teu Espírito para que trilhemos pelos teus caminhos. Amém.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Fazer o que é Certo e Viver


Amós 5.6-7, 10-15

O profeta Amós denuncia vícios humanos. E, nisso, ele é bem atual. Vejamos: 1) praticam a injustiça; 2) não respeitam os outros; 3) têm ódio daqueles que defendem a justiça; 4) exploram os pobres; 5) cobram impostos injustos; 6) maltratam as pessoas honestas; 7) aceitam dinheiro para torcer a justiça...
Na caminhada da humanidade percebemos grandes evoluções. Parece, no entanto, que os vícios permaneceram os mesmos. Mais sofisticados, certamente. Há muita semelhança entre as situações descritas por Amós e as que encontramos na sociedade moderna.
O desafio da fé cristã é fazer o que é certo e viver (v.14). Mas, que é certo? “Certo” pode ter diversos significados: o belo, o agradável, o bom, o estimado, o apropriado, aquilo que traz alegria, o que promove a reconciliação, o que engrandece...
Vivemos entre os dois extremos, o certo e o errado. A cada momento somos desafiados a tomar uma decisão entre um e outro.
“Procurem fazer o certo e não o que é errado, para que vocês vivam. Assim será verdade o que vocês dizem, isto é, que Deus Eterno, o Todo-poderoso, tenha compaixão das pessoas do seu povo” (v.14). Amós denuncia as injustiças, mas também anuncia a presença de Deus. Ele está presente na sua Palavra. Isto nos habilita para novo agir e viver. A qualificação para testemunho e vida cristãos não obedecem a um conjunto de deduções humanas; antes, tem seu fundamento na vontade do próprio Deus. Na Igreja não vale: eu disse, tu dizes, mas Deus disse”.

Senhor molda-nos cada vez mais através da tua Palavra e vontade para que possamos procurar fazer o que é certo. Dá-nos percepção para buscar a vida que tu queres para nós e para o mundo. Amém.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Deixe se Seduzir Pelo Cordeiro


Apocalipse 13.1-10

Várias vezes, já fiquei sem palavras diante de maldades e crueldades. O apóstolo João alertou para o mal do mundo, recorrendo a muitas figuras ou símbolos, como bestas e monstros com chifres. Este recurso justifica-se, pois há maldade que são verdadeiras “monstruosidades” ou “bestialidades”. Assim como são feias as imagens adotadas pelo autor do Apocalipse, também é feio o mal. É por isso que essas figuras nos causam horror, e não gostamos delas. Preferimos as coisas bonitas e agradáveis. Mesmo assim, não podemos ignorar que o mal existe. O feio e o mortífero devem ser revelados e colocados à luz da verdade.
A besta descrita no relato de João recebeu autoridade do dragão (diabo) para iludir e seduzir as pessoas e desviá-las da adoração do Deus verdadeiro. O poder e a autoridade da besta são atraentes e sensibilizam. Isso leva muita gente a admirá-la e a seguir as suas ofertas (v.3).
Assim é o mal. Num primeiro momento pode parecer feio, mas, disfarçado, nem parece tão ruim. Às vezes, vem bem vestido, com nomes famosos, com grandes promessas de prosperidade, e, sem saber, muitos se juntam a ele, admiram seu poder e suas recompensas.
No entanto, a nossa salvação não está naquele que se apresenta com disfarces e em roupagem gloriosa e bonita, mas naquele que tem mais autoridade e poder do que a besta, a saber, no Cordeiro Jesus Cristo, que venceu o diabo com a sua morte e ressurreição. Não deixe seduzir por outras ofertas. Deixe se seduzir pelo Cordeiro, creia nEle e resista ao mal!

Ó Deus Eterno sofremos tanto com o mal e nem sempre conseguimos resistir às tentações do poder a as ofertas sedutoras. Perdoa-nos por isso. Abre os nossos olhos para reconhecermos as ciladas preparadas pelo maligno, e fortalece o nosso coração e a nossa mente para podermos dizer “não”. Por Cristo Jesus. Amém.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

A Igreja Cristã é Perseguida


Apocalipse 12.13-18

Que é a Igreja? É o templo. É a congregação local de cristãos. Em sentido mais amplo, é a comunidade cristã que representa o Reino de Cristo no mundo. Seja qual for a definição, ela sempre é alvo da perseguição de Satanás.
No texto bíblico acima, a Igreja cristã é representada por uma mulher perseguida pelo dragão ou pela serpente, ambos simbolizando o diabo, o perseguidor por excelência. No Novo Testamento, os cristãos eram ameaçados, presos, torturados e mortos por causa da sua fé e por pregarem o Evangelho de Cristo. Porém, a Igreja, ao longo da sua história, resistiu firme a todas as investidas e, com o auxilio do Senhor, conseguiu expandir o Evangelho por todas as nações.
Hoje, a Igreja continua perseguida. Em países onde a pregação do Evangelho é proibida, os cristãos são torturados e mortos. Onde, porém, é permitido evangelizar, a fé é ameaçada por filosofias diabólicas. Elas acusam a Igreja de impor valores morais que privam as pessoas de usufruir os prazeres livremente. E o resultado destrutivo dessas filosofias está diante de nós, nas nossas famílias. Na sua fúria, o diabo continua lutando até o fim contra os que buscam viver conforme a fé e os princípios morais estabelecidos por Deus através das Escrituras Sagradas.
Os dias que estão pela frente serão difíceis. Mas, aqueles que vivem em comunhão plena com Cristo, através da sua Palavra, não têm nada a temer e triunfarão gloriosamente, juntamente com a Igreja de Cristo Jesus.

Senhor Jesus, sabemos que a tua Igreja triunfará na luta contra o diabo. Agradecemos-te por nos teres agregado a ela pelo Batismo e pedimos-te que, com o auxilio do Espírito Santo, permanecemos fiéis a ti, para alcançarmos a vida eterna. Amém.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Vitoriosos com Cristo


Apocalipse 12.7-12

Diante dos muitos desafios da vida, é natural que já tenhamos experimentado vitórias e derrotas. Porém, se lutamos com Jesus ao nosso lado seremos definitivamente vitoriosos.
Conforme narra o texto bíblico, o apóstolo João teve uma visão de uma luta no céu: Miguel e seus anjos contra o diabo e os seus. O diabo foi derrotado e lançado para fora do céu. Furioso, foi pelejar contra as criaturas de Deus na terra. Adão e Eva, que caíram, desobedecendo ao Senhor. Mas o Criador interveio, enviando seu Filho para morrer e ressuscitar, resgatando, assim, a humanidade. E, mais uma vez, satanás foi derrotado.
No entanto, a luta não terminou. Mesmo derrotado, o inimigo continua lutando contra as criaturas de Deus, conseguindo como presas fáceis aquelas pessoas que não dão ouvidos à Palavra do Senhor, rejeitado a ação salvadora de Jesus. É por isso que o apóstolo Paulo alerta: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais...” (Efésios 6:12) que se manifestam nas mais diversas tentações que enfrentamos diariamente. Por nossas próprias forças jamais conseguiríamos vencê-las. Foi para isso que Deus enviou o seu Filho, para conquistar a vitória já foi alcançada, e os cristãos que venceram a luta com o sangue do Cordeiro já estão no paraíso.
Estar entre os derrotados ou entre os vitoriosos é apenas uma questão de fé. Crer que Jesus nos resgatou ou não crer faz a diferença.

Amado Deus, sozinho somos incapazes de vencer o inimigo. Por isso, clamamos: “Livra-nos de todas as tentações e ciladas!” Que, pela fé em Cristo, possamos lutar firmes até o fim e estar, assim entre os vitoriosos, já aqui e agora e, depois, no céu. Em nome de Jesus. Amém.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A Revelação do Amor de Deus!


Apocalipse 12.1-6

Os primeiros cristãos ainda eram fortemente influenciados pelo judaísmo. No texto bíblico em destaque, há várias referências a tais influências. O sol, representado pelo vestido de uma mulher, é uma referência às leis do Antigo Testamento; as doze estrelas da coroa são as doze tribos de Israel e o dragão é satanás.
Não queremos esmiuçar os detalhes de toda essa simbologia. Atenhamo-nos, no entanto, ao essencial: a mulher grávida ameaçada pelo dragão que investe para devorar a criança que ainda está no ventre materno foge para um lugar preparado por Deus; a criança nasce, é levada para perto do Senhor em seu trono, e governará todas as nações (v.5).
O mundo é um campo de batalha onde se digladiam Deus e satanás. O objeto da disputa é a pessoa humana. Quem será vitorioso? Apocalipse 12.1-6 antecipa a vitória! Mesmo que o inimigo arraste consigo a terça parte das estrelas e as jogue sobre a terra (v.4), isto é, mesmo que satanás faça grande alarido e impressione com vitórias aparentes ou esporádicas, ele não vencerá definitivamente. A última palavra é do Filho de Deus, nascido de Maria. Aparentemente derrotado na sexta-feira Santa, obteve a vitória sobre a morte na Páscoa, abrindo, assim, o caminho para a vitória final para todos aqueles que nEle crêem.
Nós vivemos neste campo de batalha. E, com certeza, sentimos muitas vezes os nossos pés vacilar. No entanto, por mais que nos assustemos, a vitória final está assegurada em Jesus Cristo. Importa que nos atenhamos a Ele.

Obrigado, Senhor, pela tua vitória sobre a morte e por teu amor. Que eu possa viver cada dia como um presente maravilhoso que recebo das Tuas mãos. Amém.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Ensina-me a Tua Palavra


Apocalipse 1.9-20

Imagino que o Apocalipse seja um dos livros bíblicos menos lidos. Ele é de difícil  interpretação e compreensão. Usa muitas ilustrações. Para entendê-las, é necessário ter alguns conhecimentos históricos, além de conhecer muito bem a Bíblia. No entanto, isso não deveria desestimular ninguém a cavoucar profundamente nesta fonte de grandes revelações de Deus para a humanidade.
“Apocalipse” é uma palavra grega que, traduzida, significa “revelação”. No caso, trata-se das maravilhosas revelações feitas ao apóstolo João que se encontrava na Ilha de Patmos, mo mar Egeu. Os seus textos falam das coisas que ainda estão por vir.
O que chama a atenção no livro é o destaque ao número sete, considerado sagrado pelos hebreus e por outros povos semíticos, entre os quais contam-se os arianos da Pérsia e os gregos. Caracterizava-se como o número da perfeição ou da plenitude. Quando Jesus revelou sua mensagem às sete Igrejas da Ásia Menor, Ele não falou somente a elas, mas fala também a nós, hoje. A Palavra de Deus continua valendo para nós, cristãos do século XXI.
O que há de mais importante na vida de um cristão é a comunhão com o seu Senhor. Ela se dá, principalmente, através da oração, da leitura bíblica e da comunhão com outros irmãos. Talvez, você já tenha lido o livro de Apocalipse e não tenha entendido quase nada e, por isso, quem sabe, tenha desistido de ler a Bíblia. Mas eu lhe digo: não desista! Deus quer falar pessoalmente com você através da sua Palavra. Peça ao Senhor que Ele a revele a você!

Senhor Deus, obrigado pela tua maravilhosa Palavra. Ensina-me e revela-me sempre o teu querer, para que eu possa viver conforme a tua vontade. Em nome de Jesus. Amém.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Felizes Aqueles que Ouvem a Mensagem


Apocalipse 1.1-8

Quando lemos na Palavra de Deus a respeito das coisas extraordinárias que Ele realizou desde a criação, reconhecemos a sua grandiosidade e o privilegio que temos de conhecê-lo e poder servi-lo. Esse conhecimento traz alegria ao nosso coração e leva-nos a louvar e a bendizer o Senhor.
De forma semelhante, lemos, no texto bíblico em destaque, que é “Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo” (v.3). De fato, ficamos maravilhados em conhecer tudo o que Deus tem feito por nós, especialmente o conhecimento da vinda do Salvador Jesus, da sua morte e ressurreição, do perdão dos pecados e da vida eterna, conquistados para cada um de nós. Tudo isso está revelado na Palavra de Deus e precisa ser anunciado e testemunhado, porque nos revela, justamente, o amor gracioso de um Pai que quer bem aos seus filhos e tudo faz para o bem deles.
O conhecimento da vinda do Salvador Jesus Cristo e do seu amor revelado a nós a grande noticia que precisa ser anunciada e compartilhada. Ainda há muitos que precisam ouvir a mensagem que torna as pessoas felizes, para que a alegria seja completa. Da mesma forma, a notícia da volta de Cristo precisa ser anunciada, para que aumente o consolo e o conforto dos filhos de Deus, na certeza de que o Pai cumprirá todas as promessas feitas na sua Palavra.
Que sempre possamos ouvir a mensagem que vem do Senhor e que as palavras dessa mensagem renovem a alegria em nossos corações.

Amado Pai celestial, como estamos felizes pelo conhecimento da Tua Palavra! Queremos aprender sempre mais e crescer no conhecimento dessa Palavra, para que a nossa alegria seja completa. Fortalece a nossa fé e a confiança no Salvador Jesus. Amém.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Uma Só Carne


Gênesis 2.18-24

Quando lemos os relatos maravilhosos da criação, percebemos como o Senhor agiu de forma graciosa quando trouxe à existência todas as coisas contemplando com uma bênção especial os seres humanos.
Diz o relato bíblico que o Senhor formou o homem e a mulher para que um fosse o complemento do outro. “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma ajudadora idônea para ele” (v.18). O texto bíblico ensina que o propósito do Senhor aponta para uma relação de igualdade, respeito e dignidade entre o homem e a mulher na vida matrimonial. O objetivo do Pai é que toda essa relação seja vivida no regime de uma só carne” (v.24b), enquanto durar a vida “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. (Mateus 19:6b).
Infelizmente, o propósito do Senhor tem sido manchado pelo pecado. Ambos, tanto o homem quanto a mulher, trazem para dentro da vida matrimonial o egoísmo, a infidelidade, a dureza de coração, e muitos outros erros que desvirtuam o propósito inicial do Senhor. Por isso, faz-se necessária uma analise constante, com o objetivo de mudar e melhorar a vida em comum, na busca da bênção do Senhor, na certeza do perdão e da promessa de uma nova vida. O Salvador Jesus deu a sua vida em favor do perdão de todos os pecados, também daqueles cometidos no relacionamento conjugal e familiar.
Apesar das dificuldades diárias, o propósito original do Senhor continua valendo e deve estar presente na vida de todos os lares, para que a sua bênção se manifeste e proclame a vida e a união.

Amado Pai, graças te damos porque nos criaste de forma maravilhosa e abençoaste a vida conjugal, tornando homem e mulher uma só carne. Que essa união permaneça como um testemunho perante o mundo, ao revelar o teu amor que se estende a todas as pessoas. Amém.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

O Poder Liberta ou Escraviza?


Ester 9.29 - 10.3

Como você reage diante das autoridades estabelecidas? Diante do governo federal, estadual e municipal constituído? Diante das autoridades eleitas na sua comunidade de fé? Diante das autoridades que exercem cargos nas áreas da saúde, da educação, da segurança? De outro lado, também precisamos perguntar como nossos governantes e autoridades se relacionam com seus governados?
O livro de Ester retrata muito bem as implicações do poder. Ele tem dois endereços: um destinado à pessoa que o exerce e o outro, ao público que está sob a sua força. Não raro, encontramos pessoas que tiveram atitudes de cooperação, enquanto eram simples integrantes de uma comunidade, mas que passaram a agir autoritariamente depois de serem eleitas para o exercício de um cargo público. Muitas vezes, elas perdem a sensibilidade para com a comunidade e investem muita energia para demonstrar seu poder como forma de afirmação diante dos outros. Evidente que o poder de liderança não depende única e exclusivamente de quem o exerce. A capacidade de governar um povo ou uma comunidade também é balizada por forças que concorrem com o governante ou se posicionam contra ele na estrutura do poder. Mas a liderança depende basicamente da motivação que o líder tem em relação ao povo ou à comunidade que governa.
Escolher lideres justos que têm interesse na prosperidade e bem-estar de todos é tão difícil quanto ter que exercer o poder de liderança de uma comunidade, trabalhando em favor de sua prosperidade e bem-estar.

Senhor livra-nos de líderes opressores, insensíveis e centralizadores. Dá-nos corações sensíveis para escolhermos pessoas voltadas para o bem-estar de todos. E, quando formos chamados a exercer qualquer cargo de liderança, dá-nos humildade e sabedoria para fazê-lo com justiça e amor. Amém.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Lembrar o Passado para Alegrar-se no Presente


Ester 9.20-28

Você já pensou nas razões para comemorar o seu aniversário? Quais são as razões que temos para comemorar outras datas festivas familiares ou populares? Nem sempre conhecemos a origem de nossas datas comemorativas, mesmo que as celebremos com alegria.
Uma das datas importantes do calendário hebraico nasceu durante o reinado de Xerxes, rei da Pérsia. Por influência da rainha Ester e com a autoridade de seu primo Mordecai, nomeado primeiro ministro de Xerxes. Todo o povo judeu que habitava as províncias da Pércia desde o exílio babilônico foi salvo de uma tragédia fatal. O ministro do rei, antecessor de Mordecai, havia decretado a morte de todos os judeus que viviam espalhados nas diversas províncias persas. Mas, Mordecai, que era um judeu, assim como a rainha Ester, decretou uma nova ordem, permitindo que o seu povo se defendesse no dia previsto para o seu extermínio. Os judeus, então, organizaram-se e se defenderam contra todos os que intentaram matá-los. Essa data passou a ser comemorada por eles com grande festa de ações de graças porque, neste dia, Deus livrou-os das mãos dos inimigos, salvando-os da morte.
Da mesma forma, Deus fez maravilhas conosco. Convém que celebremos seus feitos em nossa vida pessoal, familiar e comunitária. O texto bíblico nos remete à memória de nossas datas comemorativas para que não celebremos simplesmente porque é tradição. Nossa alegria será maior se as lembrarmos com espírito de gratidão e ressaltarmos as razões que lhes deram origem.

Senhor, permite que não nos esqueçamos das razões pelas quais celebramos as nossas datas festivas pessoais e comunitárias. Abre os nossos olhos para que enxerguemos nelas a tua poderosa e bondosa mão, e respondamos com palavras e ações de gratidão e alegria. Amém.