Apocalipse 12.1-6
Os primeiros cristãos ainda eram fortemente influenciados pelo judaísmo.
No texto bíblico em destaque, há várias referências a tais influências. O sol,
representado pelo vestido de uma mulher, é uma referência às leis do Antigo
Testamento; as doze estrelas da coroa são as doze tribos de Israel e o dragão é
satanás.
Não queremos esmiuçar os detalhes de toda essa simbologia. Atenhamo-nos,
no entanto, ao essencial: a mulher grávida ameaçada pelo dragão que investe
para devorar a criança que ainda está no ventre materno foge para um lugar
preparado por Deus; a criança nasce, é levada para perto do Senhor em seu
trono, e governará todas as nações (v.5).
O mundo é um campo de batalha onde se digladiam Deus e satanás. O objeto
da disputa é a pessoa humana. Quem será vitorioso? Apocalipse 12.1-6 antecipa a
vitória! Mesmo que o inimigo arraste consigo a terça parte das estrelas e as
jogue sobre a terra (v.4), isto é, mesmo que satanás faça grande alarido e
impressione com vitórias aparentes ou esporádicas, ele não vencerá
definitivamente. A última palavra é do Filho de Deus, nascido de Maria. Aparentemente
derrotado na sexta-feira Santa, obteve a vitória sobre a morte na Páscoa,
abrindo, assim, o caminho para a vitória final para todos aqueles que nEle
crêem.
Nós vivemos neste campo de batalha. E, com certeza, sentimos
muitas vezes os nossos pés vacilar. No entanto, por mais que nos assustemos, a
vitória final está assegurada em Jesus Cristo. Importa que nos atenhamos a Ele.
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