segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A ALIANÇA QUE AGRACIA E COMPROMETE


Êxodo 24.3-11

O texto bíblico acima fala da aliança de Deus com o seu povo.
Deus agraciou Israel, libertando-o da escravidão do Egito e sustentando-o durante a sua caminhada pelo deserto. Deu-lhe mandamentos para evitar que caísse em injustiça, ódio, violência, guerra, escravidão e morte. Agraciou-o com tudo o que era necessário para viver feliz. De graça, ofereceu-lhe o seu amor.
O povo reagiu a esta dádiva, comprometendo-se: “Nós faremos tudo o que o Senhor ordenou” (vv. 3,7). Segundo a tradição, tais alianças eram seladas por meio do sangue de animais.
Do mesmo modo que o Senhor fez uma aliança com o povo de Israel, Ele firmou uma aliança com você, criando-o como ser único e incomparável, integrando-o na grande família, no novo povo de Deus. Há, porém, uma diferença: a aliança feita com você não foi selada com sangue de animais, mas com o sangue de Jesus Cristo, do próprio Deus. Entre o antigo povo de Deus, ela era celebrada por meio do sacrifício da carne de animais; entre o novo povo de Deus, ela é celebrada por meio do pão e do vinho, o corpo e o sangue de Cristo. O próprio Senhor é hospedeiro, hóspede e dádiva, ao mesmo tempo. Somos incorporados ao corpo de Cristo. Eis o mistério eucarístico que antecipa a comunhão eterna.
A celebração da Ceia do Senhor irmana-nos com Cristo, une-nos uns aos outros como irmãos e nos compromete com a fé que atua pelo amor, que não acumula para si, mas que doa, reparte, serve para a felicidade do outro; amor que perdoa e, se necessário, suporta as fraquezas do outro.

obrigado, bondoso DEUS, por tua aliança de amor perfeito. tu a manténs, mesmo que nos esqueçamos dela. cativa-nos, a fim de que vivenciamos a fé que atua pelo amor, para a tua honra e glória, para a bênção de muitoas e para a nossa própria alegria.  AMÉM.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

DA INCREDULIDADE À FÉ


João 9.13-23

Deus deu o sábado aos hebreus para que, nesse dia, eles pudessem descansar e adorar ao Senhor. Porém, pela cegueira espiritual dos fariseus, o mandamento que tinha o objetivo de proporcionar bem-estar ao povo do Senhor, tornou-se um pesado fardo. Tudo passou a ser proibido. Alguns especializaram-se em proibições e regras a serem observadas, sob pena de graves castigos, inclusive a morte. O historiador Josefo informa que o império Romano não recrutava judeus para o exército por causa da lei do sábado, pois temia ficar sem soldados na batalha, caso esta acontecesse neste dia da semana.
Para escândalo dos fariseus, Jesus curou um cego num sábado. Acusam o Mestre: “Quem fez isso não é de Deus porque não respeita a lei do sábado!” (v.16). Jesus reage, mostrando que a vida é mais importante do que a observância de uma regra. O sábado foi dado por causa do homem e não vice-versa.
O cego que fora curado não sabia como explicar este grande milagre. Sabia, apenas, que o responsável pelo fato não era um farsante, pois reconhecera que Jesus era alguém enviado por Deus: “Penso que profeta!” (v.17), confessou.
O maior dos milagres ocorrera na presença de todos, e muitos não quiseram ver. O homem, agora, estava com os seus olhos abertos, podia contemplar o seu Salvador; passara da incredulidade à fé em Cristo. A partir daquele instante, movido pela fé, podia dar testemunho da salvação.
Esse é o caminho: quem tem os olhos abertos por Cristo, não pode calar, torna-se testemunha do amor de Deus.

SENHOR DEUS, COMO É GRANDE O TEU AMOR POR NÓS, APESAR DE, MUITAS VEZES, NÃO NOS DARMOS CONTA DISSO! PERDOA NOSSA INGRATIDÃO. PEDIMOS CORAGEM E FORÇAS AO MUNDO AS TUAS MARAVILHOSAS OBRAS. POR CRISTO.  AMÉM.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

UMA PERGUNTA EQUIVOCADA

João 9.1-12

Quem pecou? A pergunta dos discípulos é equivocada. Ela reflete a crença comum entre as pessoas daquela época de que a doença física era um castigo pelo pecado cometido. Ainda hoje, muitas pessoas continuam defendendo: “Aqui se faz, aqui se paga!”
A doença não é um castigo pelo qual Deus, deliberadamente, penaliza alguém por um pecado cometido. Por outro lado, a ausência de tribulação não é um indicativo de que a pessoa é eleita de Deus. O Salmo 73 mostra que, muitas vezes, o justo sofre, enquanto o ímpio vive uma aparente tranqüilidade.
Então, quem pecou? Jesus respondeu: “Ele não é cego por causa dos pecados... mas para que o poder de Deus se mostre nele” (v.3). Difícil de entender! O mestre está querendo ensinar que a ninguém é dado o direito de sair por aí, dedo em riste, julgando e condenando as pessoas. Importa reconhecer que todos somos pecadores, cegados pelo egoísmo, pelo orgulho, pela cobiça, pelos pecados que não nos permitem ver o outro como pessoa amada e querida por Deus, mas que, maior do que o nosso pecado e as nossas limitações é o perdão que recebemos de Cristo. É preciso que apreendemos a Boa-Noticía que vem de Jesus: “Vá e não peque mais!” (João 8.11)
Diante dessa Boa Nova, todas as nossas especulações sobre quem pecou e por que alguém é portador de alguma deficiência passam para um plano secundário e a mensagem da cruz passa a ocupar o primeiro lugar. O que importa é viver a certeza da fé de que Cristo morreu e ressuscitou para que nós tivéssemos remissão dos pecados.

DEUS MISERICORDIOSO, QUE A LUZ DE CRISTO BRILHE, NOS ENVOLVA EM AMOR E O SEU PODER NOS ACOMPANHE.  AMÉM.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

OBEDECER: ISTO PODE SER BOM?


João 8.46-59

Existem algumas palavras que são incômodas aos nossos ouvidos. “Obedecer” é uma delas. Quando se trata de obedecer é como se uma luz vermelha acendesse em nossa mente, dando o alerta de que alguém está querendo nos tirar a liberdade.
Com este assunto, Adão e Eva já tiveram dificuldades. Sem dúvida, no decorrer da história e também hoje, a obediência, muitas vezes, se relaciona com o domínio de pessoas sobre outras. Com isso não podemos concordar. A Palavra de Deus, dirigida a nós, hoje, está relacionada com a obediência. “Quem é de Deus escuta as palavras de Deus” (v.47). Ou ainda: “Quem obedecer à minha mensagem nunca morrerá” (v.52).
Também a obediência que Deus pede traz inquietação. O apóstolo Paulo expressa este dilema quando diz “Pois não faço o bem que quero, mas o mal que não quero fazer, esse faço” (Romanos 7.20). A vontade do ser humano é de fazer as coisas do seu jeito. Ele tem a convicção de que é dono do seu nariz e sabe o que lhe convém. Assim também pensava o filho pródigo ao deixar a casa do pai.
Mas, você e eu sabemos para onde a nossa vontade conduz. Sabemos, também, que a obediência a Deus não quer nos conduzir para a escravidão. Ao contrário, guardar a Palavra de Deus não é um fardo pesado, quando nela percebemos o gesto carinhoso do Pai para nos presentear com vida abundante. Obedecer e guardar a Palavra de Deus é sinal de humildade e de sabedoria. O sinal de trânsito requer obediência para que se preserve a vida. A obediência a Deus traz vida aqui, agora e, também, na eternidade.

OBRIGADO, SENHOR JESUS, POR TERES SIDO OBEDIENTE AO PAI EM TUDO. OBRIGADO PORQUE O FIZESTE POR NÓS. AGORA, ABRE OS NOSSOS OUVIDOS PARA ESCUTARMOS A TUA VOZ. ENSINA-NOS QUE A OBEDIÊNCIA A TI NÃO É UM FARDO, MAS O CAMINHO DA SALVAÇÃO.  AMÉM.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O TESTE DA COERÊNCIA


João 8.37-45

Coerência é uma virtude apreciada. Somos coerentes quando nossas atitudes estão em conformidade com aquilo que a boca diz e praticamos o que cobramos dos outros.
Diversas vezes, Jesus confronta os seus ouvintes com o descompasso entre a sua religiosidade e a prática diária. Os homens que queriam apedrejar a mulher adúltera tiveram que ouvir: “Quem estiver sem pecado que atire a primeira pedra” (João 8.6). no texto bíblico acima, os que discutem com Jesus dizem-se filhos de Abraão. O Mestre lhes diz que, se “fossem de fato filhos de Abraão, fariam o que ele fez” (v.39). ou seja, amariam aquele que foi enviado por Deus e não tentariam matá-lo. Jesus diz mais: os impulsos que atentam contra a vida, como a mentira, procedem do diabo e não de Deus (v.44).
A luz mostra o que está no escuro. A Palavra de Deus revela a verdade sobre a vida das pessoas. Assim aconteceu com os ouvintes de Jesus e acontece conosco. No teste da coerência, sem demora percebemos que, também nós, enxergamos melhor os erros dos outros e que não somos tão bons quanto, muitas vezes, pensamos.
A verdade dita por Jesus, num primeiro momento, expõe a nossa fragilidade. O Senhor não diz isso para o nosso desespero, mas para que vivamos da salvação que Ele oferece. Se temos esta clareza, então, com humildade, podemos nos jogar nos braços do Pai e dizer: Senhor, reconheço a minha incoerência e clamo pela tua misericórdia. Esta é uma oração que deverá acompanhar diariamente filhos e filhas de Deus que se entendem sob a sua graça.

SENHOR, TU CONHECES MUITO BEM A NOSSA FRAGILIDADE. SABES COMO CONVIVEMOS NA FAMÍLIA, NA SOCIEDADE. CONHECES TODOS OS NOSSOS PENSAMENTOS. POR ISSO, CONFIAMOS EM TUAS MÃOS. AJUDA-NOS PARA QUE SINAIS DE COERÊNCIA SE FAÇAM PRESENTES EM NÓS EM NOME DE JESUS.  AMÉM.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

A VERDADE LIBERTA


João 8.31-36

Há três formas de se chegar ao conhecimento: o caminho da ciência, o caminho da fé e, ainda, o conhecimento que vem pela obediência aos ensinamentos de Jesus. O conhecimento pela obediência é o tema do texto bíblico acima.
A fé cristã não é um somatório de conhecimentos teóricos. Ela é essencialmente prática. Lutero disse, certa vez, que conhecer a Cristo é conhecer os seus benefícios, ou seja, o verdadeiro conhecimento de Cristo é saber qual a vantagem que sua morte e ressurreição trazem para a nossa vida. Quem confia em Jesus pratica os seus ensinamentos e lhes obedece. E isso, por sua vez, traz o conhecimento da verdade. É na prática, pelos frutos, que se comprova aquilo que se Crê. Não adianta conhecermos toda a teoria do perdão, se não sentimos que somos perdoados. Não adianta falarmos do amor, se não nos sentimos amados. Não adianta discursarmos sobre a esperança, se não temos ânimo para o futuro. É na prática que se comprova a fé!
Jesus disse aos que creram nele: “Se vocês continuarem a obedecer aos meus ensinamentos serão de fato, meus discípulos e conhecerão a verdade, e a verdade os libertará” (v.31).
Muitas pessoas não querem seguir os ensinamentos de Jesus porque acreditam que perderão sua liberdade. No entanto, andar nos caminhos propostos pelo Senhor é ser verdadeiramente livre. A desobediência a Deus, o pecado, escraviza. Só com Jesus temos a liberdade de fazer o bem e andar nos caminhos do bem. Obedecendo a Cristo, nós conhecemos a verdade que liberta.

BONDOSO DEUS E PAI CELESTIAL, EU CONFIO EM TI. QUERO SEGUIR OS TEUS ENSINAMENTOS. DÁ-ME PERSEVERANÇA E CONSTÂNCIA PARA ANDAR EM TEUS CAMINHOS. EM NOME DE JESUS.  AMÉM.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

ELES NÃO ENTENDERAM, MAS CRERAM


João 8.21-30

No mundo das ciências, as pessoas querem entender as coisas. O estudo e a pesquisa cientifica são parte do esforço que o ser humano faz para entender as leis que regem a natureza. Todo este esforço conduziu ao desenvolvimento da ciência. Foi graças a isso que se desenvolveram automóveis, aviões, computadores e tantas outras coisas que beneficiam a vida moderna, deixando-a mais confortável. A pesquisa cientifica levou a descoberta de remédios e tratamentos para tantas doenças! O desenvolvimento da ciência é muito importante para todos nós. Os avanços foram tão grandes nas ultimas décadas, que muitas pessoas têm dificuldades em acreditar em outra coisa que não seja fruto dessa maneira cientifica de conhecer o mundo. No entanto, o caminho da ciência não é única via de conhecer as coisas e entender o mundo. Além dele, existe um outro caminho, o da fé.
No texto bíblico acima, Jesus falava no pátio do Templo de Jerusalém com lideres religiosos e com o povo. A passagem revela que as pessoas tinham dificuldade de entender o que Jesus queria dizer. Elas queriam saber quem ele era. Quando tentou explicar-lhes, isso não fazia o menor sentido para elas. Mesmo assim, muitos dos ouvintes creram nEle. O conhecimento advindo da fé modificou suas vidas e eles foram salvos.
Em nossa vida, muitas vezes, queremos entender Deus. Fazemos mil e uma perguntas e nem sempre obtemos respostas às nossas indagações. Não conseguimos entender Deus, mas crer sem entender faz sentido e faz toda a diferença.

BONDOSO DEUS E PAI CELESTIAL, QUANDO NOSSA RAZÃO FAZ MUITAS PERGUNTAS QUE NÃO SÃO RESPONDIDAS, AJUDA-NOS A CRER EM TI. EM NOME DE JESUS.  AMÉM.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O SENHOR JUSTIÇA NOSSA


Jeremias 23.1-6

O texto bíblico indicado acima revela o contraste entre a justiça de Deus e a prática humana. Para o Senhor, a injustiça é inaceitável. O profeta Jeremias aponta para o agir de Deus em meio às situações de injustiça nas quais seu povo está envolvido.
Em primeiro lugar, Ele responsabiliza os lideres políticos e religiosos, que organizam e conduzem a sociedade, e promete castigar os causadores destas situações. A Palavra de Deus exorta à responsabilidade aqueles que permitem a exploração do homem pelo homem, abrindo espaço para a corrupção e a imoralidade.
Em segundo lugar, o Senhor promete criar uma nova comunhão, levantado lideres justos que anunciam justiça e paz. Um povo que possui bons e justos líderes vive tempos de crescimento e de progresso. Os líderes que promovem a paz e não a guerra envolvem-se em algo grandioso em que não há espaço para o temor e o espanto. As crises que evidenciam a instabilidade social provocada pelos maus líderes são substituídas por uma vida tranqüila, onde Deus é Senhor. Ele mesmo vai a busca do disperso e traz seu povo de volta à paz e à prática da justiça. Surge uma nova liderança, sob a orientação de Deus. Por fim, o Senhor promete a presença da justiça do seu Reino na terra, a partir daquele que há de vir. A vinda do renovo prometido significa o estabelecimento da justiça real. É a justiça do Reino de Deus através de Jesus Cristo que determina um novo jeito de viver, como irmãs e irmãos. Pela fé, é possível exercitar uma nova sociedade, justa e pacifica.

Ó SENHOR DEUS, ENSINA-ME A ENTENDER AS TUAS LEIS E EU SEMPRE AS SEGUIREI. DÁ-ME ENTENDIMENTO PARA QUE EU POSSA GUARDAR A TUA LEI E CUMPRI-LA DE TODO O CORAÇÃO”.  AMÉM.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

ANDAR NA ESCURIDÃO, PRA QUÊ?


João 8.12-20

Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue terá a luz da vida e nunca andará na escuridão” (v.12)
A descoberta da energia elétrica permitiu ao homem dar passos largos rumo ao desenvolvimento. Hoje, é inconcebível uma casa sem luz. O Brasil é um país abençoado com seu potencial hídrico e sua produção energética. Vende, inclusive, energia a outros países. Porém, nem todos possuem esta riqueza em seus lares. Muitos vivem, ainda hoje, na escuridão.
Traçando um paralelo com o texto bíblico acima, no que se refere ao relacionamento humano, constatamos que os homens foram criados para serem companheiros de jornada e, desde muito cedo, descobriram que podiam ser competidores. A luz que brilhava em seu interior foi sufocada pelas trevas, ou seja, pela vontade de ser o único vencedor. Desde então, o homem vive às escuras, a ponto do profeta Isaías exclamar. “o povo que andar na escuridão viu uma forte luz...” (Isaías 9.2).
Trevas são, portanto, mais do que um símbolo, são uma maneira disseminada de viver no mundo e de vê-lo. Nas trevas, há engano, mal, crime, pecado e morte. Jesus contrasta esta realidade com a sua vida e mensagem. Segui-lo significa trazer os corações a Ele, permitindo expulsar as trevas que atormentam o interior, não temendo a escuridão. Jesus dá luz, mas também é a luz que faz mais do que ocupar um cômodo escuro. É a verdadeira luz que ilumina o coração. Ele nos convida a aceitar o desafio de andar nela e, assim, tornarmo-nos cooperadores na obra de Deus neste mundo.


Ó SENHOR, DÁ-NOS CERTEZA DA NOSSA ESPERANÇA EM CRISTO! PERMITE QUE ENCONTREMOS O NOSSO LUGAR NA IGREJA PARA SERMOS COOPERADORE ATUANTES NA NA TUA OBRA, PARA LEVARMOS LUZ PARA ESSE MUNDO.  AMÉM.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

JESUS CONTINUA PERDOANDO, E VOCÊ?


João 8.1-11

Condenar ou perdoar! Qual dessas atitudes nós adotamos com mais freqüência? Pelo fato de sermos justos, mas, ainda, pecadores, temos uma inclinação pela atitude dos escribas e fariseus: queremos tirar o cisco do olho do irmão, sem, tirar o pedaço de madeira que está no nosso olho; queremos emitir juízo sobre os outros e esquecemos que seremos julgados com a mesma medida com que julgamos. Ignoramos que a misericórdia de Deus se faz presente em Jesus, que não veio para julgar, mas para salvar. Ele espera que também não nos coloquemos na posição de acusadores, mas que sejamos mensageiros da misericórdia e do amor que Ele tem por nós.
Hoje, não se usa mais o apedrejamento, como na época de Jesus, mas, normalmente, fazemos algo pior quando condenamos alguém por seu pecado, baseados num falso moralismo. Sempre foi fácil apontar o dedo e criticar o pecado do outro. No entanto, não foi isso que Jesus fez. Ele disse que ninguém tem o direito de condenar alguém, pois todos temos os nossos erros e dependemos, igualmente, da graça de Deus. O mestre não disse que aquela mulher estava certa. Conhecendo o seu erro, exortou-a: “Vá e não peque mais” (v.11).
O Senhor continua perdoando como perdoou a mulher adúltera. Ele espera ver em nós a mesma atitude. Por isso, exorta: “Não julgue os outros, e Deus não julgará vocês. Não condenem os outros, e Deus não condenará vocês. Perdoem os outros, e Deus perdoará vocês” (Lucas 6.37).
Que Deus Espírito Santo nos ensine a perdoar como Jesus perdoou.

SENhOR, “A TUA PALAVRA É UMA LÂMPADA PARA O MEU CAMINHO E LUZ PARA ME GUIAR”  AMÉM. (Salmo 119.105)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PERSEGUIDO POR FAZER O BEM


João 7.25-30

Todo e qualquer projeto ou iniciativa humana passa pelo cumprimento de regras e pela obediência a comandos. Jesus era dotado dessas virtudes. Ele assumiu o projeto do Reino de Deus e o cumpriu em obediência fiel. Por outro lado, exerceu autoridade legítima no que fazia, com poder e dedicação.
O texto bíblico em destaque aponta para a Festa dos Tabernáculos. Jesus apresenta-se de forma ativa e transformadora entre as pessoas. Mas a sua presença marcante nem sempre é bem aceita entre aqueles que conspiram contra suas intenções. Surge, então, um questionamento a respeito da pessoa do Mestre e sua relação com as autoridades (v.26). Ele mesmo procura desvendar este mistério, dizendo: “Vocês me conhecem, mas não conhecem aquele que me enviou” (v.28).
Em função do seu discurso, planejam prendê-lo e matá-lo.
Na verdade, esta situação aponta para a disputa de poder e para o desejo de tirar proveito, sem submeter-se à vontade de Deus. Também hoje isso acontece nas famílias, nos grupos, nas comunidades e na sociedade em geral.
Esta situação só é revertida onde Deus é Senhor e se faz ser humano. Só ali há possibilidades de crescimento mútuo. Porém, onde o homem quer se fazer Deus e dono do poder, há divisões, guerras e lutas. Ali, pessoas justas e boas são perseguidas e injuriadas. Diante disso, somos chamados a submeter-nos ao senhorio de Deus, para agirmos em comunhão, amor, solidariedade e paz entre aqueles que nos cercam. Não importa se somos perseguidos.

SENOR DEUS E PAI, QUE NESTA NOVA SEMANA POSSAMOS PERCEBER ONDE FALHAMOS, ONDE DISPUTAMOS A VIDA COM O PRÓXIMO AO INVÉS DE PARTILHÁR-LA. AJUDA-NOS A VOLTARMOS A TI EM RECONCILIAÇÃO COM OS IRMÃOS E AS IRMÃS, TESTEMUNHANDO ATUA VONTADE. EM NOME DE JESUS CRISTO. AMÉM.