Apocalipse 13.1-10
Várias vezes, já fiquei sem palavras diante de maldades e
crueldades. O apóstolo João alertou para o mal do mundo, recorrendo a muitas
figuras ou símbolos, como bestas e monstros com chifres. Este recurso
justifica-se, pois há maldade que são verdadeiras “monstruosidades” ou “bestialidades”.
Assim como são feias as imagens adotadas pelo autor do Apocalipse, também é
feio o mal. É por isso que essas figuras nos causam horror, e não gostamos
delas. Preferimos as coisas bonitas e agradáveis. Mesmo assim, não podemos ignorar
que o mal existe. O feio e o mortífero devem ser revelados e colocados à luz da
verdade.
A besta descrita no relato de João recebeu autoridade do dragão
(diabo) para iludir e seduzir as pessoas e desviá-las da adoração do Deus
verdadeiro. O poder e a autoridade da besta são atraentes e sensibilizam. Isso leva
muita gente a admirá-la e a seguir as suas ofertas (v.3).
Assim é o mal. Num primeiro momento pode parecer feio, mas, disfarçado,
nem parece tão ruim. Às vezes, vem bem vestido, com nomes famosos, com grandes
promessas de prosperidade, e, sem saber, muitos se juntam a ele, admiram seu
poder e suas recompensas.
No entanto, a nossa salvação não está naquele que se apresenta com
disfarces e em roupagem gloriosa e bonita, mas naquele que tem mais autoridade
e poder do que a besta, a saber, no Cordeiro Jesus Cristo, que venceu o diabo
com a sua morte e ressurreição. Não deixe seduzir por outras ofertas. Deixe se
seduzir pelo Cordeiro, creia nEle e resista ao mal!
Ó
Deus Eterno sofremos tanto com o mal e nem sempre conseguimos resistir às
tentações do poder a as ofertas sedutoras. Perdoa-nos por isso. Abre os nossos
olhos para reconhecermos as ciladas preparadas pelo maligno, e fortalece o nosso
coração e a nossa mente para podermos dizer “não”. Por Cristo Jesus. Amém.
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