Números 11.4-6, 10-11, 16, 24-29
Existe uma tendência das pessoas darem grande destaque para as
dificuldades e esquecerem as coisas boas ou as colocarem em segundo plano.
O texto de números ilustra isso muito bem. O povo de Israel havia
experimentado a grande benção de ser libertado da escravidão no Egito. Foram quatrocentos
trinta anos de trabalho forçado, de sofrimento, de angústia e de muito castigo físico,
moral e espiritual nas mãos dos faraós. Deus utilizou Moisés para libertar o
seu povo, e o fez atravessar o mar vermelho em direção a “uma terra grande e
boa” (Êxodo 3.8).
A jornada até a terra prometida seria longa e dificil. A viagem já
durava dois anos. Havia, ainda, muito chão pela frente; mais de trinta e oito
anos para chegar lá. No entanto, desde o principio, Deus mostrou que não
desampararia o seu povo, providenciando-lhe água e comida. Mesmo assim, logo
surgiram as queixas. O povo estava insatisfeito com a comida que Deus
providenciava, o maná. O que queriam mesmo era filé e picanha, com muito
tempero e verduras. Esta inconformidade deixou o Senhor irado, e “os castigou
com uma terrível epidemia, que matou muita gente” (Números 11.33b).
Na nossa vida, muitas vezes, também é assim. Deixamos de valorizar
as coisas que Deus nos dá e que temos, e ficamos nos queixando, pensando
naquilo que ainda não temos ou que já tivemos no passado e não temos mais. Que tal
mudarmos de atitude? Ao invés de pensamos no que não temos, alegremo-nos com o
que temos, e agradeçamos a Deus pelas bênçãos derramadas sobre nós.
Senhor, perdoa-nos porque
muitas vezes não sabemos valorizar as muitas bênçãos que Tu derramas sobre nós.
Ajuda-nos a sermos agradecidos por tudo de bom que nos concedes diariamente. Em
nome de Jesus. Amém.
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