II Crônicas 36.1-10
Josias exerceu um reinado que agradou a Deus. O texto bíblico acima
mostra que nem sempre os filhos seguem os passos do pai. Foi o que aconteceu
com os filhos de Josias. Nenhum deles seguiu o seu bom exemplo. A Bíblia fala
deles como governantes “que não agradaram ao Senhor” (vv. 5, 8, 9). A conseqüência
foi desastrosa para eles e para o povo. Deus entrou Israel ao domínio de
Nabucodonosor, rei da Babilônia. Os líderes políticos e militares, os
profissionais liberais foram levados cativos para o exílio. O templo foi
saqueado e destruído. Os pobres ficaram por sua própria conta. E Deus deixou a
situação desse jeito por 50 anos.
Que o Senhor quer mostrar com essa passagem da Escritura?
Aprendemos que o governo é necessário em todas as sociedades, que ele é um
instrumento nas mãos de Deus para a boa ordem e para o bem do povo. Assim escreve
o apóstolo Paulo em Romanos 13.1. Mas, quem é investido de autoridade deve
prestar contas ao povo que o elegeu e a Deus que o instituiu. Governantes que
malversam o uso da autoridade devem ser questionados. Na Bíblia, isso era papel
dos profetas: denunciar o que está mal e saber calar-se quando as coisas são
bem feitas.
Hoje, esse papel cabe a nós cristãos. Deus espera que exerçamos a
tarefa de vigilância. Quando nos omitimos, mostramos que concordamos com o mal.
O Criador não nos fez para servir ao mal, mas para servir a Ele e as pessoas
que necessitam da nossa ajuda. Omitir-se diante do que está errado, tonar-se
indiferente, é a pior das opções.
Senhor abençoa-nos com lágrimas e com a inconformidade diante da injustiça, da
opressão e da exploração, para que possamos nos comover com aqueles que sofrem
dores, rechaço, fome e guerra. Que sejamos capazes de estender a nossa mão,
levar conforto e falar de esperança. Em nome de Jesus. Amém.
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