Ester 4.1-17
Você já se sentiu acuado até a morte? Parecia que gritar seria o
único alivio? Ficou machucado quando descobriu que outros apostavam em sua
ruína?
Algumas vezes, decidem o nosso fim por decreto e nós o aceitamos
como sendo nossa única sorte, sem, ao menos, questionar.
É no grito mais doido e mais aliado e fonte de vida. É na oração
que entramos em intimo contato com /ele a abrimos nossa mente para perceber
caminhos e soluções que antes, nem imaginávamos que existissem.
Não há lágrima derramada que não seja enxugada por Deus. É na
oração que nos restabelecemos, expomos as nossas feridas e adquirimos armadura
para não aceitar as dores que nos são impostas por quem nos quer mal. É nela,
também, que nos alimentamos de forças para não nos omitimos diante daqueles que
esperam nosso apoio.
É assim que aconteceu com Ester e Mordecai no texto bíblico acima.
Por outro lado, há choro, dor e luto, por causa do decreto que mandava
exterminar o povo judeu. Ester entra em desespero e precisa tomar uma decisão:
aceitar ou agir em favor da sua gente, assumindo a dor coletiva como sendo,
também, a sua dor.
Ela e Mordecai fazem três dias de jejum e orações, e é nesse tempo
que se refazem e tomam consciência de que estão cheios de Deus, sentindo-se
fortes para não aceitar um decreto de morte.
A oração restabelece nossa ligação com Deus e tira nossa arrogância
de pensar que podemos fazer tudo sozinhos.
Você já fez a sua ligação com Deus hoje?
Senhor nosso Deus, pedimos que inclines os teus ouvidos para ouvir
a nossa oração, o nosso grito de dor e de desespero. Na certeza de que Tu
refazes as nossas forças pedimos que caminhes conosco e ilumines os nossos dias
escuros. Amém.
Nenhum comentário:
Postar um comentário