Ester 2.19-3.6
Pelo fato de Ester ter se tornado esposa do rei da Pérsia, seu
primo Mordecai, que a havia adotado quando menina, tinha acesso fácil ao palácio
real. Ali, um dos príncipes, chamado Hamã, havia sido “promovido” pelo rei Assuero,
de tal forma que todos deveriam inclinar-se perante ele. O primo de Ester foi o
único que teve a coragem de desobedecer a esta determinação. Sua origem judaica,
sua religião e, acima de tudo, sua fidelidade a Deus fizeram com que ele não
prestasse qualquer tipo de adoração ou veneração a Hamã. Furioso com tal
atitude, o príncipe não se satisfez em persegui-lo, mas também procurou
destruir todo o povo judeu.
O exemplo de Mordecai á o ponto principal dessa parte do livro de
Ester, e, com este exemplo, precisamos nos identificar ainda hoje. Em função
disso, cabe uma pergunta: em nosso relacionamento com outras pessoas – amigos,
colegas de trabalho, patrões e, também, nos momentos de lazer – até que ponto
estamos dispostos a sacrificar vantagens, honrarias, em vez de trairmos nossa
fidelidade a Deus?
É fácil achar que uma situação como a descrita no capítulo 3 não
se repete mais hoje. Afinal, vivemos em tempos de total liberdade religiosa, e
ninguém nos poderia obrigar a adorar alguém. No entanto, não é difícil identificar
certos momentos em que nós deixamos de dar nós deixamos de dar o exemplo e
pactuamos com o erro, só porque está na moda, porque todos fazem assim ou
porque levamos alguma vantagem.
Assim como esperava de Mordecai, Deus espera de nós que lhe
sejamos fiéis até o fim.
Senhor
Deus, querido Pai, muitas vezes nos oferecem honras e benefícios que exigem a
negação de nossa fidelidade para contigo. Ajuda-nos e danos forças para
vencermos estas tentações, para que sempre permaneçamos fiéis a Ti. Amém.
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