Deuteronômio 18.15-20
A palavra “profeta” evoca muitas imagens. Quando a mídia fala em
profeta, geralmente apresenta uma idéia negativa, referindo-se a alguém que
recebe uma revelação divina, forma um grupo de seguidores e se diz dono da
verdade. A partir da visão bíblica, tal pessoa pode ser tudo, menos profeta. Profetas
vivem no mundo. Trabalham. Muitos estudam. Erram e acertam em palavras e
atitudes. Profetas reclamam de Deus; choram. Às vezes, nem sabem que são
profetas.
O falso profeta fala em nome de um falso deus. Diz o que o povo
quer ouvir e nunca o que ele precisa ouvir. Inverte a verdade. Proclama bênçãos
materiais quando muitos passam fome. Ilude, dizendo que tudo está muito bom e
perfeito. Exalta o individualismo, quando o verdadeiro Deus pede partilha.
Sobre o papel do profeta, diz um canto: “Não temais o papel
de profetas. Que o papel do profeta é falar”. Trata-se de homem ou mulher que
fala e vive a mensagem da Bíblia, proclama a vontade de Deus para o seu povo e
para o mundo, interpreta a Palavra do Senhor à luz da situação social e econômica
dos dias de hoje, anuncia o novo tempo inaugurado entre nós com a vinda de
Jesus.
O mais
importante é que profeta são todas aquelas pessoas que, com suas atitudes,
apontam para o Deus vivo. Suas palavras e sua vida proclamam o Jesus Salvador
que tomou sobre si as nossas dores e os nossos pecados. O Cristo ressuscitado
provou que a esperança é mais forte do que a morte, a alegria é maior do que a
dor. O papel mais importante do profeta é falar de Jesus e viver como Jesus.
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