Juízes 11.28-40
Uma ferramenta só é útil quando manejada com habilidade. Mais importante
do que o instrumento é aquele que o utiliza. Não basta uma ferramenta adequada
para executar um bom serviço; é preciso uma mão hábil por trás dela.
Deus escolhe e usa instrumentos humanos para seus propósitos de
libertação e salvação. Pessoas são chamadas para conduzir os fatos de acordo
com a sua vontade. Aos olhos do mundo, tais instrumentos parecem fracos e
incapazes de realizar de realizar atos tão grandiosos e importantes. Os olhos
do mundo não enxergam as mãos que os conduzem; não percebem a força da
misericórdia agindo por trás da humildade e fraqueza.
Jefté foi um desses instrumentos escolhidos e chamados por Deus
para um grande propósito. Foi um dos juízes de Israel. Não tinha, em si, nada
que o credenciasse para o desempenho dessa missão. Era filho de uma prostituta,
expulso da casa de seu pai pelos irmãos e banido de seu povo. Libertar o povo
de Deus parecia tarefa nobre demais para ele. mas Deus o escolheu e, por meio
dele, o povo de Israel foi libertado de seus opressores.
Jefté
não deixou de fazer a vontade de Deus por causa de seu histórico familiar ou
por causa de sua aparente indignidade. Isso tudo não lhe serviu como desculpa.
Ele temia ao Senhor e sabia que tudo dependia dele. Também nesse caso, como nas
demais narrativas bíblicas, o verdadeiro libertador é Deus, que sempre age com
amor e em favor de seus filhos. “Assim Jefté passou aos filhos de Amom, a
combater contra eles; e o SENHOR os deu na sua mão” (v.32).
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