quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Lembra-te, Ó Deus...


Jó 7.1-7

“Quem não ama só pensa na dor, não se pode viver sem amor” – assim começa uma canção. Somente o amor de Deus pode capacitar-nos para amar o próximo e sermos solidários com as pessoas que sofrem.
O sofrimento afeta todas as pessoas. Também a pessoa crente não está livre dele pelo simples fato de crer em Deus. Porém, quem crê sabe que não está sozinho e que tem a quem recorrer nos momentos de angustia; sabe que o Senhor estará ao seu lado para o que der e vier. Quem se apega apenas às próprias forças e fica olhando para o seu próprio umbigo, tem como única saída o desespero.
Jó, em sua angustia, contente com Deus. Vendo sua vida ameaçada, exclama com coração aflito: “Lembra-te de que a minha vida é um sopro; os meus olhos nunca mais verão a felicidade” (v. 7).
Quando um familiar ou amigo passa por doença ou por outros momentos de aflição, geralmente, pessoas mais chegadas, por não saber o que dizer, aconselham-no a não se lamentar, mas a pensar em coisas positivas. A Palavra do Senhor, porém, ensina-nos que desabafar e expressar os sentimentos, quaisquer que eles sejam, não é pecado. É melhor desabafar do que reprimir as lágrimas. Psicologicamente, o desabafo alivia as tenções, e Deus, com certeza, tem compreensão para isso.
“Lembra-te, ó Deus”, diz Jó. Isto é um pedido de misericórdia. “Lembra-te de mim” disse o malfeitor ao lado da cruz de Cristo; “passe de mim este cálice”, clamou Jesus no Getsêmani.
Também você e eu podemos clamar ao Senhor em meio a dores e angústias.

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