segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

DA FÉ QUE ATÉ DEUS DESCONFIA!



João 2.13-25

Tempos atrás, uma pessoa contou-me que mudara de Igreja. Explicou que a outra denominação era melhor, porque lhe era conveniente, mas desejava ser sepultada no cemitério de sua Igreja de origem, que era bem cuidado.
No templo de Jerusalém havia muita gente, quando da visita inusitada de Jesus, e, certamente, muitas pessoas estavam lá por interesse econômico, para vender animais para os sacrifícios, trocar o dinheiro dos estrangeiros e obter algum lucro com a fé dos peregrinos. O templo fora transformado num centro de conveniências da religião (vv.14s). justifica-se, portanto, a indignação de Jesus, expulsando os vendilhões, pois o que era para ser uma casa de oração, transformara-se num supermercado de fá (v.16).
Nos dias em que Jesus permaneceu em Jerusalém, muitas pessoas experimentaram sinais do amor de Deus e da sua graça. Isso atraiu muita gente a Ele,mas o Senhor não se impressionou nem um pouco. Ele percebeu, claramente, que muitos procuravam apenas o que lhes convinha. A fé era interesseira e não olhava para o verdadeiro alvo, a salvação.
Certamente, Deus continua desconfiando daquela fé que busca, na Igreja, a satisfação de interesses meramente humanos, tais como: prosperidade, cura miraculosa, troca de dinheiro por bênçãos.
Quanta natureza humana há infiltrada no seio da Igreja! Motivo mais do que suficiente para Jesus usar o chicote de cordas e pôr ordem na casa de Deus.
Sejamos sinceros na nossa fé, pois, do contrário, até Deus pode desconfiar! (v.24)

(AMADO SENHOR JESUS! AGRADECEMOS PELA SALVAÇÃO QUE NOS DESTE POR TUA GRAÇA, POIS VENCESTE OS PODERES DA MORTE. PERDOA-NOS QUANDO NOS INCLINAMOS ÀS OFERTAS COMERCIAIS DA FÉ, E NÃO CONFIAMOS NAS TUAS PALAVRAS. TRANSFORMA-NOS POR TEU AMOR. Amém.)

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