quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Acusação

Acusação

João 8.1-11 -  Jesus, porém, foi para o monte das Oliveiras. Ao amanhecer ele apareceu novamente no templo, onde todo o povo se reuniu ao seu redor, e ele se assentou para ensiná-lo. Os mestres da lei e os fariseus trouxeram-lhe uma mulher surpreendida em adultério. Fizeram-na ficar em pé diante de todos e disseram a Jesus: "Mestre, esta mulher foi surpreendida em ato de adultério. Na Lei, Moisés nos ordena apedrejar tais mulheres. E o senhor, que diz?" Eles estavam usando essa pergunta como armadilha, a fim de terem uma base para acusá-lo. Mas Jesus inclinou-se e começou a escrever no chão com o dedo. Visto que continuavam a interrogá-lo, ele se levantou e lhes disse: "Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela". Inclinou-se novamente e continuou escrevendo no chão. Os que o ouviram foram saindo, um de cada vez, começando com os mais velhos. Jesus ficou só, com a mulher em pé diante dele. Então Jesus pôs-se de pé e perguntou-lhe: "Mulher, onde estão eles? Ninguém a condenou?" "Ninguém, Senhor", disse ela. Declarou Jesus: "Eu também não a condeno. Agora vá e abandone sua vida de pecado".

O ser humano sabe exatamente o que está errado – na vida dos outros, não na sua. Facilmente julgamos e acusamos os outros – se alguém agiu errado, merece punição. Não foi assim no no texto em destaque? Alguns homens muito respeitados trouxeram a Cristo uma mulher adultera – perante eles, uma “pecadora” que merecia a morte. Eles queriam mesmo era pôr Jesus à prova: será que Ele era amigo dos “pecadores” ou dos que levaram a sério os mandamentos de Deus? Conhecendo suas intenções, Jesus permite o apedrejamento, mais com a condição de que aquele que iniciasse a punição fosse uma pessoa sem falhas. Ninguém poderia executar a Lei, a não ser o próprio Cristo. Todos foram desmascarados, e um a um foram embora conscientes de sua condição – eram tão pecadores quanto ela.
Freqüentemente esquecemos que todos somos pecadores (Romanos 3.23). Acusamos os outros por seus erros, mas também cometemos os nossos. Quando Deus mostra a verdade, temos de deixar nossa postura arrogante e pedir perdão ao Senhor por nossos erros. Aquela mulher foi perdoada por Cristo e recebeu uma nova chance: a possibilidade de uma vida diferente.
Assim também é conosco. Quando paramos de julgar os outros e passamos a olhar para nossa própria vida, descobrimos que ainda há tanta coisa que desagrada a Deus e precisa ser abandonada. Precisamos entregar tudo ao único Juiz, confessar nossos erros e pedir seu perdão. Aos poucos, Deus vai transformando nossa vida – não para que sejamos melhores que os outros, mas para que possamos viver pela graça, conscientes de nossas falhas. À medida que isso acontece, paramos de julgar os outros, tão pecadores quanto nós. 
A partir de hoje, antes de acusar alguém, lembre-se de que você também erra e é tão dependente da graça divina quanto qualquer outra pessoa. Dê uma nova chance aos outros, assim como Deus nos dá também.

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