segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Ver o Invisível

Hebreus 11.23-29 -  Pela fé Moisés, recém-nascido, foi escondido durante três meses por seus pais, pois estes viram que ele não era uma criança comum, e não temeram o decreto do rei.
Pela fé Moisés, já adulto, recusou ser chamado filho da filha do faraó,
preferindo ser maltratado com o povo de Deus a desfrutar os prazeres do pecado durante algum tempo.
Por amor de Cristo, considerou a desonra riqueza maior do que os tesouros do Egito, porque contemplava a sua recompensa.
Pela fé saiu do Egito, não temendo a ira do rei, e perseverou, porque via aquele que é invisível.
Pela fé celebrou a Páscoa e fez a aspersão do sangue, para que o destruidor não tocasse nos filhos mais velhos dos israelitas.
Pela fé o povo atravessou o mar Vermelho como em terra seca; mas, quando os egípcios tentaram fazê-lo, morreram afogados.

Com paciência e fé, Moises andou como pastor de ovelhas por quarenta anos no deserto do Sinai porque tinha o invisível na memória. Suportou reclamações e resistência à frente de um povo rebelde porque seus olhos haviam contemplado o invisível. Em derredor e à distancia havia areias escaldantes do deserto e privações, mas Moises enxergava uma nuvem de dia e um facho de luz à noite e revelar a gloria de Deus! Qual era o segredo de Ester, a judia que se tornou rainha de um império pagão, quando enfrentou seus opositores? Era a visão do invisível.
O apostolo Paulo, na cela de uma prisão romana, não sentia as correntes que o magoavam, mas contemplava a coroa da vida e disse: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé. Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda” (2 Timóteo 4.7-8).
De igual modo, como podia Agostinho, no século obscuro em que viveu, ter visto a cidade de Deus? É porque, à semelhança de Moisés, também via o Invisível.
Como podia João Bunyan sonhar numa cela escura com um lindo palácio e uma cidade celestial, e depositar esse sonho nas páginas consoladoras da sua obra “O Peregrino”? Muros e paredes de prisões não podem ocultar as visões do Invisível. 
Como podia o médico e missionário David Livingstone passar anos no coração da África, sem ver um ente querido conhecido e enfrentar dificuldades e perigos? Ele tinha também a visão do Invisível. Diante de tudo isso, qual é a visão que norteia a sua vida e seus propósitos? Para alguns é uma boa educação, com possibilidade de prosperidade e riqueza; para outros, um casamento bem sucedido ou mesmo um bom emprego que garanta sua estabilidade. Contudo, a vida que vale a pena ser vivida e com propósito, é a vida centrada no Deus Invisível.

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