segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Crise

Hebreus 6.13-20 -  Quando Deus fez a sua promessa a Abraão, por não haver ninguém superior por quem jurar, jurou por si mesmo,
dizendo: "Esteja certo de que o abençoarei e farei seus descendentes numerosos".
E foi assim que, depois de esperar pacientemente, Abraão alcançou a promessa.
Os homens juram por alguém superior a si mesmos, e o juramento confirma o que foi dito, pondo fim a toda discussão.
Querendo mostrar de forma bem clara a natureza imutável do seu propósito para com os herdeiros da promessa, Deus o confirmou com juramento,
para que, por meio de duas coisas imutáveis nas quais é impossível que Deus minta, sejamos firmemente encorajados, nós, que nos refugiamos nele para tomar posse da esperança a nós proposta.
Temos esta esperança como âncora da alma, firme e segura, a qual adentra o santuário interior, por trás do véu,
onde Jesus, que nos precedeu, entrou em nosso lugar, tornando-se sumo sacerdote para sempre, segundo a ordem de Melquisedeque.

mais conhecida crise econômica da história moderna acorreu de 1929 a 1933, quando esforços e economias de vidas inteiras sumiram como bolhas de sabão. As pessoas entraram em pânico ao se ver repentinamente na miséria e alguns até se suicidaram.
Quanto ou o que cada um precisaria perder para não ter mais nenhuma esperança? Pensar nisto me fez revisar meus valores e repensar quais seriam meus tesouros mais queridos. Na verdade, nossos tesouros podem variar muito: bem materiais, saúde, pessoas amadas, beleza, juventude e o que mais? O maior tesouro de cada um é aquilo sem o qual não vale mais a pena viver.
ser humano sempre vai para onde seu coração já foi antes e, conforme Mateus 6.21, “onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. Ora, se toda minha confiança estiver em determinado bem, quando ele se for levará junto minha mente (chamada na Bíblia de “coração”), e lá irei eu atrás dele, janela abaixo. Então, o que “segura a barra” quando tudo desaba?
Navios dependem da âncora, que ali está principalmente para a hora da tempestade, quando fixa a embarcação e impede que ela seja destruída. Aqueles que optaram pelo suicídio depois da crise de 1929 fizeram isso porque perderam a esperança que era a âncora de sua alma. Nos versículos que lemos hoje o escritor fala dessa âncora, uma habitação para o coração que, firmada além do horizonte visível das circunstâncias, faz toda a diferença. Que esperança é essa? Veja o contexto: as promessas de Deus.
Ser cristão não é “seguir uma religião” e tentar obedecer a um punhado de regras de “não pode”, tentando agradar a divindade para ver se consegue um lugarzinho melhor no céu, ou quem sabe uma “mãozinha” divina nos afazeres daqui. Seguir Jesus Cristo é exatamente aprender a viver neste mundo usufruindo as circunstâncias sem delas depender – porque o coração está mais além, firmado nas promessas de Jesus.

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