Romanos 7.15-25
Porque o que faço não o aprovo; pois o que quero
isso não faço, mas o que aborreço isso faço. E,
se faço o que não quero, consinto com a lei, que é boa. De maneira que agora já não sou eu que faço
isto, mas o pecado que habita em mim. Porque
eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem algum; e com efeito o
querer está em mim, mas não consigo realizar o bem. Porque não faço o bem que quero, mas o mal
que não quero esse faço. Ora, se eu faço o que não quero, já o não faço eu, mas
o pecado que habita em mim. Acho então
esta lei em mim, que, quando quero fazer o bem, o mal está comigo. Porque, segundo o homem interior, tenho
prazer na lei de Deus; Mas vejo nos
meus membros outra lei, que batalha contra a lei do meu entendimento, e me
prende debaixo da lei do pecado que está nos meus membros. Miserável homem que eu sou! Quem me livrará
do corpo desta morte? Dou graças a
Deus por Jesus Cristo nosso Senhor. Assim que eu mesmo com o entendimento sirvo
à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado.
Na sua
carta à igreja de Roma, o apostolo Paulo analisa a natureza humana. Conclui dizendo
que nele mesmo não habita bem nenhum. Diz ainda que não pratica o bem que quer,
mas o mal que não quer. Daí sua exclamação: “Miserável homem que eu sou! Quem
me libertará do corpo sujeito a esta morte?”
É verdade,
cada ser humano carrega uma bagagem estranha dentro de si. Têm havido muitos
esforços para estudar o seu comportamento. Ao longo dos anos desenvolveram-se
ciência como a antropologia, a biologia, a sociologia, a filosofia, a teologia
e a psicologia. Todas estudam a nossa conduta, cada uma de determinado ângulo,
e detectam as anomalias da natureza humana. E que soluções apresentam para
desatar o nó dessa embolada natureza? Em geral fala-se em educação e uma justa
distribuição de renda. Certamente a cultura tem sempre os seus méritos e uma
correta distribuição da renda pode também apaziguar alguns anseios do ser
humano. O que, entretanto, se percebe é que, quanto mais culto o ser humano se
torna, mais sofisticada e engenhosa é a sua prática da corrupção. O diagnostico
que esta em Gênesis 6.5 continua o mesmo apesar do desenvolvimento do
conhecimento humano. “O Senhor viu que a perversidade do homem tinha aumentado
na terra e que toda a inclinação dos pensamentos do seu coração era sempre e
somente para o mal.” Séculos depois, o profeta Oseias registra: “Só se vêem
maldição, mentira e assassinatos, roubo e mais roubo, adultério mais adultério;
ultrapassam todos os limites! E o derramamento de sangue é constante.” Oséias
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