terça-feira, 23 de abril de 2013

Mudanças


Romanos 6.1-14
Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; Sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois, quanto a ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências; Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado por instrumentos de iniqüidade; mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça. Porque o pecado não terá domínio sobre vós, pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça. 

Quem tem de mudar de residência já sabe que é preciso planejamento, esforço e dedicação para tudo dê certo. A mudança resulta em desgaste físico e mental, irritações e preocupações. Parece que o dia fica longo e as horas não passam, que o caminhão não enche nunca e a casa ainda está cheia de coisas. Além disso, torcemos para que não chova. Quando fazemos mudanças em nossa vida, também é assim: vamos sofrer e não vai ser nada fácil. Elas vão exigir planejamento, esforço, dedicação e compromisso – não podemos olhar para trás.
Por exemplo, quem decide abandonar as drogas, passa pela “síndrome da abstinência”: no primeiro mês vai ter perturbações, enjôos, dores, irritações e desordens, entre outros sintomas. Mesmo com tanto sofrimento, é preciso se conter e, conforme o caso, procurar auxilio médico. Quem decide morrer para os pecados para viver com Cristo também enfrenta as dores da mudança. Quem muda deve prever um período de irregularidades, mas também saber que elas durarão pouco tempo e valem a pena – há pessoas felizes com nosso esforço. Vamos nos arranhar e quebrar velhos hábitos e costumes para recomeçar nossa vida em outros caminhos, beber da água de uma nova fonte e esquecer as trilhas velhas em que andávamos aos tropeços. Quem nos conhecia tem de perceber a diferença: um novo brilho, divino, que nos ajudará a reconquistar a confiança e o respeito de todos. Nossa primeira atitude para essa mudança de vida é aceitar e ter a humildade de reconhecer que somos fracos perante o pecado (aquilo que desagrada a Deus) e que ele destrói nossa vida. Apesar de todas as suas conseqüências, esta mudança vale a pena e é mais importante de nossas vidas. É por meio desta decisão que temos a certeza que o Senhor Jesus tomará conta de nós para sempre.

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