Romanos 7.14-25
Há alguns meses notei que uma pequena planta crescia, se espalhava
pelo chão e subia nas arvores do nosso quintal – uma intrusa. Parecia um belo
ornamento e crescia rapidamente, mas não demorou para que tomasse completamente
algumas plantas, a cerca de madeira e a casinha das ferramentas. Fiquei assustado!
Quando fui notar, suas raízes eram grossas, entrelaçadas e profundas. O mal
estava feito e era tempo de agir. Tomei coragem e, com uma boa tesoura de
jardinagem, comecei cortar galho a galho até chegar às suas raízes. Foi um
trabalho árduo e cansativo. Aquela plantinha inocente e linda nunca foi o que
parecia. Suas folhas demonstravam beleza, mas faziam parte integrante de um
cipó maligno. Sorrateiramente queria destruir e não adornar.
Exausto,
parei para descansar. Sentei-me e pus-me a pensar que aquela ramagem era uma
ilustração do que o pecado (a desobediência a Deus) faz na vida de uma pessoa:
engana como aquele cipó. Vem demonstrando muita beleza, entra e começa o seu
trabalho destruidor. No principio tudo está bem. Com o passar do tempo seus
galhos se espalham, as folhas multiplicam-se, as raízes se aprofundam e a vida
está em perigo de totalmente dominada por ele. Aí começa a luta para livrar-se
daquilo. Paulo escreve no texto em destaque que a pessoa tem o desejo de fazer
o que é bom, mas não consegue porque o pecado já passou a dominá-la, já não faz
o bem, mas o pecado que está dentro dela. Tornou-se um mísero servo do pecado. A
única solução é cortar a ramagem daninha dos seus desejos e desenterrar suas
raízes – a desobediência. Nós mesmos não temos forças para fazê-lo. Necessitamos
da ajuda do Senhor Jesus. Ele derramou o seu sangue na cruz para destruir os
pecados de quem confia nele. Mediante a fé você pode receber o perdão de Deus e
ter uma vida livre do domínio do pecado.
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