Romanos 8.18-25
Acho muito interessante uma história que li sobre duas crianças
brincando na praia. Elas estavam construindo um castelo de areia com torres,
passarelas e passagens internas. Já estavam trabalhando há várias horas quando
veio uma onda e destruiu tudo. Mesmo assim continuaram a se divertir, sem
nenhum lamento, construindo outros castelos. No final do dia saíram e foram até
seus pais. Já era hora de voltar para casa. Aquelas crianças agiram assim
porque, embora os castelos fizessem parte da sua vida, o que sustentava sua
alegria e a esperança era saber que no final do dia iriam para casa e ali
teriam abrigo. Não se prendiam a castelos de areia, pois tinham uma família
para se refugiar.
Quase tudo em nossa vida é passageiro e “feito de areia” – as coisas
que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para serem construídas. Não é
nelas que podemos depositar nossas esperanças. Mais cedo ou mais tarde, uma
onda poderá vir e levar consigo o que demoramos tanto tempo para construir. E quando
isso acontecer, somente aquele que tiver sua esperança guardada no Senhor será
capaz de rir e recomeçar.
O texto
em destaque diz que a natureza e o homem vivem neste mundo em meio a
sofrimentos, de forma limitada. Por isso, o cristão aguarda com grande
expectativa o dia em que será liberto de seu corpo mortal e receberá uma nova
vida gloriosa nos céus. Ao mesmo tempo, muitas pessoas depositam sua esperança
no que estão vendo. Tudo o que esperam se limita apenas a este mundo, ao que se
pode ter nesta vida – casa, carro, emprego, família. Porém, como aquelas
crianças, devemos continuar nos alegrando com aquilo que construímos a cada dia
sem colocar nessas coisas a razão da nossa vida. Quem confia no Senhor sabe que
seus castelos podem ser derrubados, mas que há uma mansão na casa do Pai
esperando para ser sua morada na eternidade.
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