terça-feira, 9 de abril de 2013

Esperança


Romanos 8.18-25

Acho muito interessante uma história que li sobre duas crianças brincando na praia. Elas estavam construindo um castelo de areia com torres, passarelas e passagens internas. Já estavam trabalhando há várias horas quando veio uma onda e destruiu tudo. Mesmo assim continuaram a se divertir, sem nenhum lamento, construindo outros castelos. No final do dia saíram e foram até seus pais. Já era hora de voltar para casa. Aquelas crianças agiram assim porque, embora os castelos fizessem parte da sua vida, o que sustentava sua alegria e a esperança era saber que no final do dia iriam para casa e ali teriam abrigo. Não se prendiam a castelos de areia, pois tinham uma família para se refugiar.
Quase tudo em nossa vida é passageiro e “feito de areia” – as coisas que gastam tanto de nosso tempo e de nossa energia para serem construídas. Não é nelas que podemos depositar nossas esperanças. Mais cedo ou mais tarde, uma onda poderá vir e levar consigo o que demoramos tanto tempo para construir. E quando isso acontecer, somente aquele que tiver sua esperança guardada no Senhor será capaz de rir e recomeçar.
O texto em destaque diz que a natureza e o homem vivem neste mundo em meio a sofrimentos, de forma limitada. Por isso, o cristão aguarda com grande expectativa o dia em que será liberto de seu corpo mortal e receberá uma nova vida gloriosa nos céus. Ao mesmo tempo, muitas pessoas depositam sua esperança no que estão vendo. Tudo o que esperam se limita apenas a este mundo, ao que se pode ter nesta vida – casa, carro, emprego, família. Porém, como aquelas crianças, devemos continuar nos alegrando com aquilo que construímos a cada dia sem colocar nessas coisas a razão da nossa vida. Quem confia no Senhor sabe que seus castelos podem ser derrubados, mas que há uma mansão na casa do Pai esperando para ser sua morada na eternidade.

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