Mateus 25.31-46
Ouve-se
muito hoje a expressão “fazer amor”, com o significado do ato sexual, e em
grande parte a idéia de amor se confunde com essa área da vida. Mas amor é
muito mais – é aquele impulso de querer beneficiar o próximo, e quem melhor
demonstrou como se faz isso foi o nosso Senhor Jesus Cristo – e Ele continua a
fazê-lo até hoje, pois “é o mesmo ontem, hoje e para sempre” (Hb 13.8). Ele
colocou o amor em prática quando saciou a fome de mais de 5 mil pessoas e
quando curou todos aqueles enfermos. Acima de tudo, porém, demonstrou amor
quando morreu na cruz para nos reconciliar com Deus. Seu amor se estende a você
e a mim todos os dias ao nos perdoar e esquecer nossas transgressões. No texto
em destaque, Jesus fala da via inversa – de como nós podemos oferecer amor ao
nosso próximo e ao próprio Deus. Esse amor prático, com que Deus – o amor em
pessoa (1 Jo 4.8) – capacita quem lhe entrega o comando da vida, é a grande
carência no mundo em que vivemos. O amor estabelece paz, e quando assim
procuramos o caminho da pacificação, seremos com justiça chamados de filhos de
Deus (Mt 5.9). Praticar amor é ajudar o próximo a sair do fundo do poço
auxiliando-o a ganhar firmeza mostrando-lhe, o caminho da vida verdadeira. É olhar
nos olhos de quem a sociedade excluiu e dizer: “Você tem jeito porque Deus o
ama”. Quando repreendemos nossos filhos em seus erros praticamos amor ao
corrigi-los em vez de encobrir seus erros. Amor prático é fazer crescer dentro
de nós e dos outros a fé que alimenta a esperança da vida eterna livre de
morte, tristeza, choro e dor. No mais, todos os outros tipos de amor de que
tanto se fala por ai também serão muito bons se forem reflexos do verdadeiro
amor que Deus quer derramar em nós se nos abrirmos a Ele.
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