segunda-feira, 19 de março de 2012

PRIMEIRO FAZER, DEPOIS EXPLICAR


João 13.12-20

O exemplo é a melhor educação. Um gesto concreto, como o lava-pés de Jesus, fala por si e vale por mil palavras. Símbolos são assim. O gesto por si é uma pregação. No símbolo estão reunidos “quem faz, o que faz, com quem faz” e, para bons entendedores, até, “por que faz”.
Jesus aplica esse método prática-teoria-prática conscientemente. Primeiro, a ação; depois, a explicação que vai resultar em mais ações. Se Ele tivesse começado aquela noite com uma longa explanação sobre a necessidade de ser humilde, colocar-se a serviço dos outros... Provavelmente, alguns dos discípulos teriam adormecido, outros teriam pensado: encurta a falação, para a gente poder comer!
O ato colocado no início criou um fato inédito e inesperado. O lava-pés realizado por Jesus – não por qualquer outro dos discípulos, mas exatamente pelo Mestre – cria uma situação diante da qual as pessoas têm de reagir e posicionar-se.
Muito diferente é na vida da Igreja. Há séculos, prega-se sobre o amor, mas este não vira ação. As nossas campanhas de agasalho, sopões para os pobres, auxílios aos flagelados de catástrofes naturais são importantes, mas previsíveis. Talvez, por isso, as comunidades cristãs não se distinguem muito de qualquer outro grupo humanista de boas intenções. Jesus propôs uma ação que ninguém esperava ou previa.
Qual seria uma ação inesperada que a sua Igreja poderia realizar publicamente, e que, por si só, já seria uma pregação de amor e humildade? Você tem coragem de sugeri-la ao seu Pastor?

ETERNO E MISERICORDIOSO DEUS, TU ENVIASTE JESUS E, POR INTERMÉDIO DELE, ESTIVESTE CONOSCO. ASSIM COMO TU ENVIASTE O TEU FILHO, ELE, AGORA, TAMBÉM ENVIA A NÓS. ELE NOS DEU O EXEMPLO. ELE É SENHOR DA NOSSA MISSÃO. DÁ-NOS CRIATIVIDADE PARA ALCANÇAR AS PESSOAS. AMÉM.

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