quinta-feira, 16 de junho de 2011

A COMPAIXÃO DE DEUS



Jonas 4.1-11

Deus desistira da sua idéia inicial de destruir a cidade de Nínive. Isto deixa o profeta Jonas irritadíssimo. Para confortá-lo, o Senhor beneficia-o com uma plantinha que lhe dá alguma sombra. Isto alegra-o muito, mas, mesmo assim, a sua irritação continua. E quando Deus retira o pequeno conforto, secando a planta, o profeta acha-se no direito de irar-se contra Ele. Então, o Senhor lhe faz uma pergunta decisiva: “Jonas, você acha que está certo ficar com raiva por causa dessa planta?... Essa planta cresceu numa noite e na noite seguinte desapareceu. Você nada fez por ela, nem a fez crescer, mas, mesmo assim, tem pena dela! Então, eu, com muito mais razão, devo ter pena da grande cidade de Nínive, onde há mais de cento e vinte mil crianças inocentes” (vv.9,10).
Certamente, esta lição de humildade, que é o centro de todo a mensagem do livro de Jonas, levou o profeta a arrepender-se de sua arrogante oposição ao Senhor. Diante do ilimitado amor de Deus, arrependimento foi a única alternativa que lhe restou. Se o desaparecimento de uma mera plantinha desgosta tanto, quanto maior é a preocupação e o amor de Deus, que recebe a todos que, humildemente, se arrependem e voltam para Ele!
Que lição de humildade para nós, cristãos! Somos desafiados a olhar para o Pai, que não poupou seu único Filho, a nivelar-nos por cima, e, como ele, ser compassivos e amorosos. O infinito amor do Pai é o nosso termo de comparação, como diz Lutero: “Quero ser um cristão para o meu próximo como Cristo foi para mim”.

(QUERIDO PAI, OBRIGADO PELA TUA COMPAIXÃO, APESAR DOS NOSSOS MUITOS PECADOS. QUE, ATRAVÉS DO NOSSO AMOR PARA COM O SEMELHANTE, FIQUE ESTAMPADA A TUA MISERICÓRDIA PARA COM TODOS. POR jESUS EM QUEM SE REVELA TODO O TEU AMORPOR NÓS. AMÉM.)

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