segunda-feira, 24 de outubro de 2011

UMA PERGUNTA EQUIVOCADA

João 9.1-12

Quem pecou? A pergunta dos discípulos é equivocada. Ela reflete a crença comum entre as pessoas daquela época de que a doença física era um castigo pelo pecado cometido. Ainda hoje, muitas pessoas continuam defendendo: “Aqui se faz, aqui se paga!”
A doença não é um castigo pelo qual Deus, deliberadamente, penaliza alguém por um pecado cometido. Por outro lado, a ausência de tribulação não é um indicativo de que a pessoa é eleita de Deus. O Salmo 73 mostra que, muitas vezes, o justo sofre, enquanto o ímpio vive uma aparente tranqüilidade.
Então, quem pecou? Jesus respondeu: “Ele não é cego por causa dos pecados... mas para que o poder de Deus se mostre nele” (v.3). Difícil de entender! O mestre está querendo ensinar que a ninguém é dado o direito de sair por aí, dedo em riste, julgando e condenando as pessoas. Importa reconhecer que todos somos pecadores, cegados pelo egoísmo, pelo orgulho, pela cobiça, pelos pecados que não nos permitem ver o outro como pessoa amada e querida por Deus, mas que, maior do que o nosso pecado e as nossas limitações é o perdão que recebemos de Cristo. É preciso que apreendemos a Boa-Noticía que vem de Jesus: “Vá e não peque mais!” (João 8.11)
Diante dessa Boa Nova, todas as nossas especulações sobre quem pecou e por que alguém é portador de alguma deficiência passam para um plano secundário e a mensagem da cruz passa a ocupar o primeiro lugar. O que importa é viver a certeza da fé de que Cristo morreu e ressuscitou para que nós tivéssemos remissão dos pecados.

DEUS MISERICORDIOSO, QUE A LUZ DE CRISTO BRILHE, NOS ENVOLVA EM AMOR E O SEU PODER NOS ACOMPANHE.  AMÉM.

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